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O ex-presidente do Peru Ollanta Humala e sua esposa, Nadine Herédia, prestaram depoimento nessa quarta-feira (28), durante mais de sete horas, ao procurador peruano que investiga a denúncia de que teria recebido US$ 3 milhões da Odebrecht para financiar suas campanhas eleitorais de 2006 e 2011. A informação é da Agência EFE
"Estamos satisfeitos, acredito que [o depoimento] serviu para esclarecer as coisas. Para dar alguma luz a fim de que isso seja bem encaminhado. Queremos assinalar que somos os principais interessados em que tudo seja esclarecido", disse Humala aos jornalistas ao deixar a sede da Procuradoria.
O ex-governante contou que, durante o interrogatório, foi questionado sobre as supostas contribuições reveladas por Marcelo Odebrecht e seu representante no Peru, Jorge Barata.
"Fui perguntado sobre questões do partido, contribuições de campanha de 2006, 2011. Foram temas diversos sobre o meu patrimônio, e respondemos tudo", acrescentou Humala.
O ex-presidente afirmou, no entanto, que não daria maiores detalhes porque está impedido pela Justiça, mas reafirmou que não recebeu os US$ 3 milhões citados pela Odebrecht.
A empreiteira brasileira admitiu à Justiça norte-americana que pagou US$ 29 milhões em propina para agentes públicos no Peru, para vencer a concorrência na licitação de obras públicas entre 2005 e 2014, período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
Por esse caso, a Justiça peruana iniciou processos contra Humala e Toledo, e continua com investigações preliminares contra García.
Humala também anunciou que sua defesa recorrerá à Suprema Corte da decisão tomada por um tribunal na terça-feira (27), de rejeitar o recurso que apresentou, junto com sua esposa, para excluir quatro agendas com contabilidade do Partido Nacionalista, que supostamente teriam sido roubadas de sua residência, como prova de uma investigação por lavagem de dinheiro.
As quatro agendas são parte ainda da investigação da Procuradoria sobre as contribuições recebidas pelo Partido Nacionalista para as campanhas de 2006 e 2011.
"Se roubam um documento de sua casa e isso não é considerado prova ilegal, então do que estamos falando?", perguntou Humala.
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- Escrito por: VcNaNeT
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A Organização das Nações Unidas alertou nesta quarta-feira (29) que o risco de grupos terroristas conseguirem armas de destruição em massa está aumentando e pediu à comunidade internacional mais esforços para evitar que isso aconteça. A informação é da agência EFE.
A responsável por assuntos de Desarmamento da ONU, Izumi Nakamitsu, disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que estão ocorrendo "ameaças cada vez mais complicadas" neste âmbito, sobretudo por causa do desenvolvimento de novas tecnologias, da globalização e da falta de uma maior coordenação internacional.
Izumi foi a encarregada de abrir um debate especial do Conselho destinado a analisar este problema.
Segundo as Nações Unidas, a possibilidade de que grupos terroristas ou outros atores não estatais consigam armas químicas, biológicas ou nucleares continua sendo "uma ameaça significativa para a segurança global".
Os riscos aumentaram nos últimos anos, segundo a ONU, pela cada vez maior facilidade de obter, através da internet, informações que antes estavam apenas em poder de militares e cientistas.
Nakamitsu destacou ainda que novas tecnologias, como a impressão 3D e os drones, representam uma maior ameaça em relação à utilização de armas de destruição em massa. Ela ressaltou a necessidade de uma maior cooperação entre países, poderes públicos e a indústria para limitar esse perigo.
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- Escrito por: Agência Brasil
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira (27), durante um ato político em Caracas, que o chavismo deveria ir às armas no país para fazer o que não pode ser feito com votos, caso haja risco de a revolução bolivariana ser destruída no país. A informação é da agência EFE.
"Se a Venezuela afundar no caos e na violência, se a revolução bolivariana for destruída, nós iríamos ao combate, nós jamais nos renderíamos e faríamos com as armas o que não se pode fazer com os votos. Libertaríamos nossa pátria com as armas", disse Maduro.
Ele pediu que o mundo escutasse esse alerta, transmitido em cadeia de rádio e televisão no país, depois de três meses de protestos que deixaram 76 mortos. Maduro afirmou que seu governo é a "única opção" de paz no país. "Quem ninguém se engane: queremos a paz, somos homens e mulheres de paz, mas somos guerreiros", completou o presidente.
O líder da oposição Henrique Capriles disse que o presidente "declarou guerra" aos venezuelanos com as afirmações de hoje. Já Maduro afirmou que a escolha de uma Assembleia Nacional Constituinte para redigir uma nova Carta Magna para o país é o "único caminho para conseguir a paz" na Venezuela.
A Mesa da Unidade Democrática, principal aliança de oposição, chamou seus simpatizantes para continuar protestando nas ruas do país e para impedir que os centros eleitorais sejam usados para uma fraude no próximo dia 30 de julho, data marcada para a eleição da Assembleia Nacional Constituinte.
O governo de Maduro alertou que qualquer sabotagem ao processo eleitoral será punido com prisão.
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Cerca de 5 mil imigrantes foram resgatados quando viajavam ontem (26) pelo Mediterrâneo rumo à Itália e outros países da Europa, confirmaram hoje à agência de notícias EFE fontes da Guarda Costeira italiana. Ela coordenou as operações de salvamento.
No total, foram realizados 23 resgates, nos quais participaram a Guarda Costeira e a Marinha Militar italianas, além das organizações humanitárias que prestam auxílio aos imigrantes.
Eles viajavam repartidos a bordo de quatro barcos, 18 embarcações pneumáticas e uma embarcação de pequenas dimensões.
O fluxo migratório para a Itália não para e neste ano, até ontem, desembarcaram em portos do país 73.094 imigrantes, 13,97% a mais que no mesmo período de 2016, de acordo com dados do Ministério do Interior. A Guarda Costeira italiana estima para hoje outra intensa jornada de desembarques nos portos do sul do país.
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A Google anunciou nesta terça-feira (27) que "considera apelar" da decisão da Comissão Europeia (CE), que hoje impôs uma multa à empresa de 2,42 bilhões de euros, a maior até esta data contra uma companhia, por abusar da sua posição de domínio como motor de buscas na internet. A informação é da Agência EFE.
"Revisaremos a decisão da Comissão em detalhes enquanto consideramos uma apelação, e esperamos continuar defendendo o nosso caso", disse em um breve comunicado o vice-presidente e assessor legal geral da Google, Kent Walker.
Walker acrescentou que a empresa está "respeitosamente em desacordo com as conclusões anunciadas hoje" pelo Executivo comunitário.
A CE decidiu multar a Google por considerar que a empresa abusou da sua posição de domínio como motor de buscas na internet, "negando a outras empresas a oportunidade de competir sobre a base de seus méritos e inovação" e, "aos consumidores europeus, uma verdadeira escolha de serviços", explicou o Executivo.
A multinacional americana defendeu hoje que quando os consumidores compram online, querem encontrar os produtos que buscam "rápida e facilmente" e os anunciantes querem por sua vez "promover os mesmos produtos."
"Por isso a Google mostra anúncios de compras, conectando os nossos usuários com milhares de anunciantes, grandes e pequenos, de forma que seja útil para ambos", disse o vice-presidente.
A CE exige agora que a companhia ponha fim à sua conduta em um período de 90 dias, ou caso contrário, a empresa americana enfrentará multas de até 5% do volume médio de negócios diários alcançado pela Alphabet, conglomerado que controla a Google.
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Norte-americanos reagiram hoje (26) à decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de reverter decisões judiciais de instâncias mais baixas que haviam suspendido a aplicação de um decreto do presidente Donald Trump proibindo a entrada de refugiados e de cidadãos de seis nações muçulmanas no país.
A decisão da Suprema Corte, no entanto, não autoriza a implementação total do decreto de Trump, assinado no dia 6 de março deste ano. A ordem executiva do presidente impunha a suspensão por 120 dias da entrada de refugiados no país e por 90 dias de nacionais do Iemên, Líbia, Sudão, Síria, Irã e Somália que ainda não tivessem visto ou não fossem residentes permanentes americanos.
Para a Justiça, também devem ficar de fora das restrições do decreto os casos em que há relações bona fide (de boa fé) com norte-americanos, como estudantes ou familiares. A decisão sobre quem mantém relações de boa fé ou não deverá ser tomada caso a caso.
Ainda assim, o presidente Trump comemorou o anúncio e disse que esta é uma vitória para a segurança nacional dos Estados Unidos. “Ela permite que a suspensão de viagens para os seis países propensos ao terrorismo e a suspensão dos refugiados se torne amplamente efetiva”, afirmou o presidente, por meio de um comunicado oficial da Casa Branca.
O ativista Ilya Shapiro, da organização Cato Institute, considera a decisão da Suprema Corte uma grande vitória para Trump e um reconhecimento implícito de que o governo deve ter sucesso quanto aos méritos da questão quando o caso for julgado definitivamente em outubro. Segundo Shapiro, a decisão da Corte traz a “sanidade” de volta ao debate sobre o banimento às viagens.
Já o Conselho de Relações Américo-Islâmicas, organização de direito civis muçulmanos nos Estados Unidos, disse que a decisão da Suprema Corte “ignora as origens islamofóbicas da política e fortalece os islamófobos da administração Trump”. Segundo a entidade, a decisão também ignora a rejeição do banimento pelas instâncias judiciais mais baixas, “devido a intolerância religiosa e ímpeto racial”.
Por causa da decisão, organizações como a Anistia Internacional e grupos contrários ao banimento de diversas religiões, como cristianismo e judaísmo, protestaram em frente à Suprema Corte, em Washington.
O estudante de inglês na Universidade do Alabama Dana Sweeney esteve na manifestação e disse que está insatisfeito com as “repetidas tentativas deste governo de tentar instituir um banimento religioso”. Ele disse esperar que a Corte chegue à conclusão de que a medida é inconstitucional quando for julgar o caso definitivamente. “É horrível, eu não acho que é congruente com os valores americanos ou com a constituição”, afirmou.
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As empresas de tecnologia da informação Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube anunciaram nesta segunda-feira (26) que formaram um grupo para combater o terrorismo através de um trabalho conjunto, da promoção de pesquisas e da colaboração com outras organizações e instituições. A informação é da agência EFE.
A coalizão empresarial, chamada Fórum Global da Internet para Combater o Terrorismo (Global Internet Forum to Counter Terrorism), ajudará a transformar as quatro empresas em espaços "hostis aos terroristas e aos extremistas violentos", afirmaram fontes do Twitter e do YouTube em diferentes comunicados postados em seus blogs corporativos.
O novo grupo desenvolverá seu trabalho a partir de iniciativas como o Fórum Europeu de Internet ou a base de dados compartilhada de "hashes" (impressões digitais específicas de cada arquivo) que seus integrantes desenvolveram em dezembro do ano passado.
"A propagação do terrorismo e do extremismo violento é um problema global e um desafio crucial para todos nós", indicou o fórum, que ressaltou que as suas "políticas e práticas de eliminação" de conteúdos extremistas mostram "posturas firmes".
Maior impacto
"Acreditemos que trabalhando lado a lado e compartilhando os melhores elementos tecnológicos e operacionais dos nossos esforços individuais, podemos ter um maior impacto sobre a ameaça do conteúdo terrorista na rede", declararam.
Ainda que o campo de ação do Fórum Global possa variar em função das sempre "mutáveis táticas de terrorismo e extremismo", o mesmo se centrará essencialmente em fornecer soluções tecnológicas, promover a pesquisa e compartilhar conhecimentos sobre o assunto.
As empresas planejam trocar experiências, desenvolver técnicas de detecção e classificação de conteúdos sensíveis e definir métodos de aviso transparente para sua eliminação. A investigação que a coalizão de empresas promoverá tem por objetivo nutrir as iniciativas destinadas a restringir discursos terroristas ou extremistas, bem como dar fundo às decisões técnicas ou de políticas que girem em torno da eliminação desses conteúdos.
O grupo compartilhará informação com especialistas em contraterrorismo, e também com governos, grupos civis, instituições acadêmicas e empresas, para "aprender lado a lado sobre o assunto". Neste sentido, estabelecerá uma rede de intercâmbio de colaboração com o Escritório de Contraterrorismo do Conselho de Segurança da ONU e da iniciativa ICT4Peace [ONG voltada para a proteção da dignidade humana através da Tecnologia da Informação e Comunicação – ICT].
Junto a estas duas organizações, o Fórum Global da Internet para Combater o Terrorismo anunciou que promoverá uma série de oficinas de aprendizagem no Vale do Silício (EUA) e outros locais.
As quatro empresas líderes da internet aproveitarão também suas iniciativas existentes destinadas a combater os discursos de ódio na rede mundial para "empoderar e formar organizações civis ou indivíduos que possam dedicar-se a um trabalho similar".
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- Escrito por: Agência Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pôs fim a uma tradição de quase 20 anos e não realizou na Casa Branca o habitual jantar de "iftar", com representantes da comunidade muçulmana, que marca o fim do ramadã, prática religiosa islâmica na qual os fiéis praticam jejum. A informação é da agência EFE.
Iftar é o nome dado à refeição ingerida durante a noite com a qual se quebra o jejum diário durante o mês islâmico do Ramadã. O “jantar de iftar” da Casa Branca é uma tradição vinha sendo mantida anualmente pelos presidentes americanos desde 1999, com Bill Clinton.
O ramadã, que cai no nono mês do calendário islâmico, este ano começou em 27 de maio e terminou ao pôr do sol no último sábado, que é quando os muçulmanos de todo o mundo realizam o Eid al-Fitr, a "festa da ruptura do jejum".
Ao invés da comemoração na Casa Branca, este ano o governo dos EUA se limitou a emitir um comunicado no qual Trump expressou sua "calorosa felicitação" pela celebração.
"Os muçulmanos nos Estados Unidos se uniram aos de todo o mundo durante o mês sagrado do ramadã para se concentrar em atos de fé e caridade. Agora, quando festejam a Eid com seus familiares e amigos, continuam a tradição de ajudar os vizinhos e compartilhar o pão com pessoas de todas as classes sociais", ressaltou a nota.
O antecessor de Trump na Casa Branca, Barack Obama, costumava convidar líderes muçulmanos dos EUA, inclusive os congressistas, para o jantar do fim do jejum do ramadã. Antes dele, os presidentes Bill Clinton e George W. Bush mantiveram a tradição. Vale destacar que o primeiro presidente a organizar um jantar deste tipo na Casa Branca foi Thomas Jefferson, em 1805.
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Um jovem morreu nessa quinta-feira (22), em decorrência de disparos à queima-roupa da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), em nova jornada de protestos em Caracas. O presidente Nicolás Maduro destacou o esforço das forças de segurança e reafirmou que as armas de fogo e as escopetas com balas de borracha estão proibidas.
Um grupo de manifestantes enfrentou funcionários da GNB (polícia militarizada) na estrada Francisco Fajardo, a principal via de Caracas, onde foi relatada a morte do jovem de 22 anos, além de vários feridos.
A Agência EFE diz ter constatado como o jovem caiu ferido, após receber, a poucos metros de distância, vários disparos de uma escopeta de balas de borracha de um agente da GNB.
O líder oposicionista Henrique Capriles divulgou, nas redes sociais, um vídeo em que se pode ver agentes uniformizados disparando diretamente contra um grupo de manifestantes.
"À queima-roupa. Cumprem suas ordens ao pé da letra, Nicolás Maduro. E hoje você disse à imprensa internacional que os seus xerifes usam água e gás lacrimogêneo", criticou Capriles em outra mensagem.
Maduro, por sua vez, elogiou, em entrevista com a presença de jornalistas estrangeiros, o "esforço heroico" que, em sua opinião, estão fazendo a GNB e a Polícia Nacional Bolivariana em seu trabalho nas manifestações feitas pela oposição.
"Sem armas de fogo. Estão proibidas. Sem escopetas de balas de borracha. Estão proibidas. Com água e o gás lacrimogêneo, que está permitido", acrescentou Maduro. Ele lembrou que três funcionários da GNB foram detidos por suposta vinculação com a morte de um manifestante, por arma de fogo, na segunda-feira passada (19).
Segundo o presidente, se há um só caso, como houve, no segundo que foi detectado, os responsáveis são capturados e entregues às autoridades. "Eu ordenei uma investigação para saber se por trás não há uma conspiração", disse Maduro sobre o incidente em que morreu o manifestante Fabián Urbina, de 17 anos.
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As autoridades britânicas não revisarão a situação de imigração das pessoas afetadas pelo incêndio em um edifício residencial de Londres, anunciou hoje (22) a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May. O incêndio, ocorrido na semana passada na Tosse Grenfell, deixou 79 mortos ou desaparecidos. A informação é da Agência EFE.
A chefe do Governo anunciou a decisão na Câmara dos Comuns, diante da possibilidade de alguns moradores estrangeiros da Torre Grenfell estarem em situação irregular.
Theresa May também informou que cada adulto que morava no edifício da região oeste de Londres está recebendo 500 libras (cerca de 565 euros) em dinheiro, contribuições que as vítimas não terão que devolver ao governo.
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A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse hoje (22), em Valência, na Espanha, que a corrupção, evasão fiscal, financiamento do terrorismo e a exclusão financeira são os grandes desafios da economia global.
Em um discurso inaugural diante do plenário do Grupo de Ação Financeira contra lavagem de dinheiro, ela pediu para "intensificar a luta contra a corrupção e evasão fiscal". Na sua opinião, o efeito dominó que provoca a falta de pagamento de impostos é um fator importante para um "descontentamento popular e instabilidade econômica".
A evasão fiscal, lembrou, faz com que "aumente a dívida pública e diminua o investimento em educação, saúde e outros serviços públicos. Significa mais desigualdade, já que os mais vulneráveis são os mais afetados pela forte queda das despesas sociais".
Christine Lagarde anunciou que o FMI publicará um relatório sobre o impacto da corrupção no crescimento econômico e elogiou o trabalho do Grupo de Ação Financeira, presidido pelo espanhol Juan Manuel Vega-Serrano, a favor da transparência.
Sociedades opacas
Neste sentido, lembrou Lagarde, revelações como Panama Papers, sobre o complexo sistema de sociedades opacas para ocultar capitais, demonstram a importância de apoiar este trabalho.
A diretora do FMI também fez apelou para "afogar os fluxos financeiros" que alimentam o terrorismo no mundo e pediu um maior trabalho de capacitação e o entendimento de novas tecnologias financeiras, como as moedas virtuais.
Neste sentido, lembrou que o chamado fintech (nova tecnologia financeira) é uma "faca de dois gumes", que pode ser utilizada por redes terroristas, mas também pode ajudar na linha de defesa contra elas.
Outro ponto destacado por Lagarde foi a necessidade de evitar a exclusão de pessoas em países em desenvolvimento do sistema bancário, pedindo melhores estruturas reguladoras.
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Os bombeiros já controlaram 95% do incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande, o mais fatal da história de Portugal com pelo menos 64 mortos, e lutam agora para extinguir os 5% restantes, que "têm um grande potencial de risco". As informações são da agência de notícias EFE.
Segundo o último balanço anunciado pelo comandante de Proteção Civil de Portugal, Vitor Vaz Pinto, o fogo que ainda falta controlar equivale a uma extensão de 20 quilômetros se estivesse em uma linha reta.
O que há no momento, explicou, são "focos repartidos" em zonas de "difícil acesso" nas quais estão trabalhando mais de 1,2 mil bombeiros, entre eles, 40 militares da Espanha. Pinto remarcou que a sensação dos bombeiros é "otimista" com relação ao incêndio de Pedrógão Grande. Trinta mil hectares foram afetados pelas chamas.
Com relação às vítimas, as autoridades atualizaram o balanço, que subiu para 179, número ao qual se somam outros 25 feridos em outro incêndio que atinge o município de Góis - situado a 40 quilômetros ao norte -, onde permanecem ativos dois focos. Os bombeiros que trabalham em Góis se mostraram hoje otimistas no combate às chamas.
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Os Estados Unidos decidiram hoje (20) enviar dois bombardeiros estratégicos B-1 para a península da Coreia, onde farão manobras com as forças aéreas sul-coreanas, segundo disse à aAgência de notícias EFE um porta-voz de Defesa, em Seul.
Os B-1 executarão exercícios com dois caças F-15K das forças aéreas sul-coreanas, explicou o porta-voz, detalhando que são "manobras programadas com regularidade".
Apesar da afirmação, o envio dos bombardeiros a partir da base aérea americana Andersen, na ilha de Guam, acontece após a confirmação da morte do estudante americano Otto Warmbier, detido pela Coreia do Norte no ano passado e repatriado na semana passada em coma para os Estados Unidos na Coreia do Norte.
O regime norte-coreano diz que Warmbier sofreu um surto de botulismo, após ele tomar um comprimido para dormir e que não voltou a acordar, versão que seus familiares questionam.
A última vez que os Estados Unidos enviaram bombardeiros B-1 para a península coreana foi no dia 29 de maio, horas depois do regime norte-coreano lançar um míssil balístico durante um teste.
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