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Pelo menos 37 combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram hoje (20) em um ataque das forças de elite da polícia iraquiana na entrada da zona da Al Farouq, no lado antigo de Mossul, informou o comandante da Polícia Federal, Raide Shaker Yaudat. A informação é da agência de notícias EFE.
As unidades especiais da Polícia Federal avançaram na Cidade Velha e chegaram à entrada da zona de Al Farouq, onde aconteceram violentos enfrentamentos com os terroristas.
Yaudat assegurou, ainda, que as forças policiais também destruíram sete carros-bomba e tomaram o controle da mesquita de Al-Huda e o edifício da Defesa Civil, com um apoio da aviação iraquiana e de drones da Polícia Federal.
No domingo passado, as forças conjuntas iraquianas lançaram a última fase da ofensiva contra os jihadistas que estão entrincheirados num casco antigo.
As forças governamentais conseguiram expulsar os combatentes do Estado Islâmico da parte oriental de Mossul em uma campanha que durou cerca de três meses, entre outubro de 2016 e janeiro de 2017, e desde fevereiro desenvolvem a ofensiva nos bairros ao oeste do rio Tigre.
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- Escrito por: Agência Brasil
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Testemunhas do atropelamento cometido ontem (18) em Londres, perto de uma mesquita, descreveram que o suposto autor gritou que iria "matar todos os muçulmanos". Ele acabou rendido por pessoas que estavam próximas ao templo.
O suposto terrorista, um homem de 48 anos que está sendo interrogado pela Polícia Metropolitana (Met), atropelou fiéis que saíam da mesquita ode rezaram. As informações são da agência de notícias EFE.
No incidente, dez vítimas ficaram feridas e um homem morreu. A Scotland Yard deve ainda estabelecer se essa morte está diretamente vinculada ao atentado, pois aparentemente essa pessoa já recebia auxílio quando o veículo começou a atropelar os pedestres. Segundo declaração de um homem, o suspeito começou a gritar "vou matar todos os muçulmanos" antes de ser imobilizado.
Essa testemunha, Abdulrahman Saleh Alamoudi, indicou que estava junto com um grupo de fiéis que acabava de terminar de rezar e que, nesse momento, ajudava um idoso que "tinha caído", talvez por causa do calor, quando a caminhonete do agressor se dirigiu a eles.
Dez pessoas sofreram ferimentos
"Esta caminhonete veio para cima da gente. Acredito que pelo menos dez pessoas ficaram feridas e, por sorte, eu consegui escapar", afirmou. "Então, o homem saiu da caminhonete e o agarrei. Estava gritando: Vou matar todos os muçulmanos, vou matar todos os muçulmanos. Ao mesmo tempo, ele ia dando murros", relatou. Quando conseguiram imobilizá-lo, segundo a versão, o homem pediu que o "matassem".
Outra testemunha, Abdikadar Warfa, contou como ele ajudou a deter o suspeito enquanto seus amigos socorriam novas vítimas que ficaram feridas. "Vi um homem sob a caminhonete. Ele estava sangrando e meu amigo me disse que era preciso levantar o veículo. Eu estava ocupado com o homem que tinha tentado escapar", disse.
Por sua vez, Salah Alamoudi apontou que as pessoas que contribuíram para deter o agressor esperaram "meia hora" até a chegada dos agentes e que o terrorista "era um tipo forte, um homem grande".
Um morador do bairro de Finsbury Park, Abdul Abdullahi, que passou pela mesquita, relatou "uma sensação de confusão" e disse que viu "gente jogada no chão" enquanto o agressor "parecia indiferente".
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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informou nesta sexta-feira que precisa imediatamente de US$ 220 milhões para ajudar 9 milhões de meninas e meninos que vivem precariamente na Síria e em outros países da região.
Aproximadamente 6 milhões de crianças sírias precisam de assistência urgente para sobreviver e mais 2,5 milhões estão acolhidas em países próximos e também demandam socorro imediato, de acordo com a coordenadora do Unicef na Síria, Amam Geneviève Boutin.
Sem uma "urgente injeção de dinheiro", o Unicef precisará cortar programas básicos, entre eles a entrega de água potável e os serviços de saneamento para 1,2 milhão de crianças que moram em campos de refugiados, acampamentos informais ou estão acolhidas em comunidades. Além disso, será necessário reduzir ou acabar com programas de saúde e a com a distribuição de alimentos essenciais para a sobrevivência de 5,4 milhões delas. A informação é da Agência EFE.
Segundo Amam, se o organismo não conseguir tais valores também será preciso cortar a ajuda em dinheiro dada a 500 mil meninos e meninas para ir à escola em vez de trabalhar.
"Temos que pensar que não estamos ajudando os sírios só agora. Estamos pensando no futuro deles. Atualmente, 2 milhões de crianças sírias estão fora das salas de aula. Precisamos evitar de todas as formas que esse número aumente", disse a coordenadora.
Ainda de acordo com Amam, manter meninos e meninas na escola não evita apenas que eles deixam de estar na rua trabalhando, mas também previne a exposição a outros perigos, como o abuso sexual, e reduz a incidência dos casamentos precoces.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje (16) o "cancelamento" da política de Barack Obama para Cuba e se mostrou disposto a negociar "um acordo melhor" com a ilha, mas apenas se houver avanços "concretos" para realização de "eleições livres" e a liberdade de "prisioneiros políticos". As informações são da Agência EFE.
"Não suspenderemos as sanções a Cuba até que todos os prisioneiros políticos sejam livres, todos os partidos políticos estejam legalizados e sejam programadas eleições livres e supervisionadas internacionalmente", disse Trump durante discurso em Miami.
O presidente também desafiou Cuba "a comparecer à mesa (de negociação) com um novo acordo que esteja no melhor interesse tanto do seu povo como do americano", e considerou "cancelado" o marco estipulado entre Obama e Raúl Castro para normalizar as relações bilaterais.
Donald Trump advertiu, no entanto, que "qualquer mudança" à sua postura com Cuba dependerá de "avanços concretos" rumo a objetivos como as eleições livres, a liberdade de presos políticos e a entrega à Justiça americana de "criminosos e fugitivos" que encontraram refúgio na ilha.
"Quando os cubanos derem passos concretos, estaremos prontos, preparados e capazes de voltar à mesa para negociar esse acordo, que será muito melhor", assegurou Trump.
"A nossa embaixada permanece aberta com a esperança de que nossos países possam forjar um caminho muito melhor", acrescentou Trump, que não tomou nenhuma medida para rebaixar o nível de relações diplomáticas com a ilha.
O governante americano assegurou também que confia em que "logo" chegará o dia em que haja "uma nova geração de líderes" que implemente essas mudanças em Cuba, uma vez que o presidente cubano, Raúl Castro, deixará o poder em fevereiro de 2018.
Trump anunciou ainda que se "restringirá muito robustamente o fluxo de dólares americanos aos serviços militares, de segurança e de inteligência" da ilha, e dará "passos concretos para assegurar-se que os investimentos" de empresas americanas "fluem diretamente ao povo ".
"Implementaremos a proibição do turismo e implementaremos o embargo", sentenciou Trump.
As mudanças anunciadas pela Casa Branca incluem a proibição das viagens individuais para fazer contatos com o povo cubano, conhecidos em inglês como "people to people travel", e a possibilidade de auditoria a todos os americanos que visitem Cuba para comprovar que não violam as sanções dos EUA.
Liberdade
Antes da formalização do cancelamento do acordo, Donald Trump, afirmou que é "importante" que haja liberdade tanto em Cuba como na Venezuela. No discurso, o presidente norte-americano disse que Cuba sofre "há décadas" com o regime dos irmãos Castro, mas que isto não deve se repetir na Venezuela.
Trump detacou que os Estados Unidos acompanham de perto as denúncias sobre os crimes do "brutal" regime dos irmãos Castro, e que "é importante que haja liberdade em Cuba e na Venezuela".
Trump reconheceu que, "às vezes", na política, as coisas tomam um "pouco mais de tempo" que o desejado, mas prometeu que vai chegar "lá" e que vai conseguir fazer com que Cuba seja livre.
Embargo
A mudança de política para Cuba inclui o apoio de Donald Trump ao embargo comercial e financeiro americano à ilha e, de acordo com a Casa Branca, a oposição aos pedidos internacionais para que o Congresso o suspenda.
"A política reafirma o embargo americano imposto por lei a Cuba e se opõe aos pedidos nas Nações Unidas e outros foros internacionais para acabar com ele", reiterou comunicado da assessoria do presidente norte-americano, enquanto Trump anunciava a mudança de política em teatro do bairro de Pequena Havana.
A suspensão do embargo só pode ser decidido pelo Congresso dos EUA, controlado agora pelos republicanos em ambas câmaras.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anuncia nesta sexta-feira (16) uma restrição nas viagens de cidadãos do país para Cuba e também proibirá o comércio com empresas cubanas que tenham vínculo com o Exército da ilha.
A emissora CNN e o site Politico tiveram acesso hoje (15) às medidas que o republicano anunciará amanhã em Miami. Ambos os veículos também afirmaram que Trump negará a retirada do embargo econômico a Cuba até que o governo do presidente Raúl Castro avance em questões de direitos humanos.
"A política de meu governo se guiará pelos interesses essenciais da segurança nacional dos Estados Unidos e pela solidariedade com o povo cubano", diz o esboço da revisão de política presidencial de cinco pontos e oito páginas.
"Tratarei de promover um país estável, próspero e livre para o povo cubano. Com esse fim, devemos garantir que os recursos dos Estados Unidos não sejam canalizados para um regime que não cumpriu com os requisitos mais básicos de uma sociedade livre e justa", acrescenta o texto ao qual a CNN e o Politico tiveram acesso.
Com a mudança, os americanos não poderão fazer nenhuma transação com as empresas pertencentes ao poderoso conglomerado do Exército de Cuba, o Grupo de Administração Empresarial (Gaesa), que controla dois terços do comércio varejista do país.
A ideia de fechar os vínculos comerciais com o Gaesa foi proposta em um projeto de lei de 2015, elaborado pelo senador Marco Rubio, pelo congressista Mario Díaz-Balart e pelo governador da Flórida, Rick Scott, todos republicanos. Mas a proposta não avançou.
Dessa forma, serão confirmados os rumores das últimas semanas sobre o importante papel de Rubio na revisão da política para Cuba.
Quanto às viagens, Trump pedirá que o Departamento do Tesouro fiscalize os voos das companhias aéreas americanas que já começaram a operar rotas com destino ao país.
O presidente acabará com o mistério sobre a reviravolta política em relação a Cuba, revertendo os avanços registrados pelo governo de seu antecessor, o democrata Barack Obama, ainda que não revogue toda a política do democrata, já que não determinará o fechamento das embaixadas nem o bloqueio total das viagens.
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Pelo menos sete pessoas morreram e 59 ficaram feridas após uma explosão nesta quinta-feira na entrada de uma creche no Leste da China, segundo a imprensa oficial. Ainda não se sabe quais as causas do acidente. As informações são da agência de notícias EFE.
A explosão aconteceu pouco antes das 17h (no horário local, 6h em Brasília) na entrada da creche, justamente quando as crianças e suas famílias saíam do estabelecimento, enquanto outros menores aguardavam a chegada de seus parentes para pegá-los, disseram as autoridades.
Em um vídeo publicado em redes sociais, pode-se ver uma cena caótica na entrada da creche, com diversas crianças e seus acompanhantes estirados no chão, muitos deles feridos e com a roupa rasgada.
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A Organização dos Estados Americanos (OEA) realizará a segunda sessão da reunião de chanceleres sobre a Venezuela no dia 19 de junho em Cancún, no México, antes da abertura formal da Assembleia Geral do organismo. As informações são da agência de notícias EFE.
A informação foi confirmada pelo ministro de Relações Exteriores da Guatemala, Carlos Raúl Morales - que preside a reunião - em uma nota enviada à Secretaria Geral da OEA, segundo o documento ao qual a Agência EFE teve acesso e que foi publicado ontem(14).
A reunião de chanceleres sobre a crise da Venezuela foi suspensa no último dia 31 de maio na sua primeira sessão em Washington perante a falta de acordo sobre os dois projetos de declaração apresentados.
Os chanceleres retomarão a sessão em 19 de junho no Hotel Moon Palace de Cancún, onde será aberta oficialmente a 47ª Assembleia Geral da OEA, a reunião anual mais importante do organismo e da qual participam os ministros de Relações Exteriores ou algum representante desse departamento.
Na reunião de 31 de maio os chanceleres se comprometeram a retomar a sessão antes da Assembleia com a intenção de que, nesse encontro, o acordo já estivesse pronto de antemão e só tivesse que ser votado.
No entanto, segundo fontes diplomáticas consultadas pela EFE, não existe ainda uma proposta que possa angariar a maioria necessária para a tomada de decisões na reunião de chanceleres: 23, dois terços dos 34 Estados representados (todos do continente, menos Cuba).
O acordo não foi possível em maio porque a proposta de declaração de Estados Unidos, México, Peru, Canadá e Panamá pedia o cancelamento da Assembleia Constituinte na Venezuela e era muito crítica ao governo de Nicolás Maduro, enquanto que a apresentada pelos 14 países da Comunidade do Caribe (Caricom) não continha essas reivindicações.
Por outro lado, as duas propostas concordam em pedir a cessação da violência a todas as partes, um novo processo de diálogo, a criação de um grupo que o acompanhe e no convite à Venezuela para reconsiderar sua decisão de deixar a OEA.
Segundo fontes diplomáticas consultadas pela EFE, a nova reunião poderia terminar de novo sem acordo, razão pela qual os 14 países impulsores do encontro e da mediação da OEA na crise da Venezuela explora alternativas, como tentar aprovar um projeto de resolução na Assembleia, onde só precisariam de 18 votos.
Para essa votação, confiam em contar com pelo menos quatro países do Caribe, como ocorreu em ocasiões anteriores. Se isso não for possível, caso a Caricom mantenha a posição de bloco pela qual optou para a reunião de chanceleres, o grupo dos 14 cogita emitir uma declaração de imprensa assinada com a sua posição e propostas sobre a crise venezuelana.
Desde o dia 1º de abril, a Venezuela vive uma onda de protestos a favor e contra o governo, alguns dos quais se tornaram violentos e deixaram um balanço de 69 mortos e mais de mil feridos, segundo dados do Ministério Público local.
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- Escrito por: Agência Brasil
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A Polícia Metropolitana de Londres elevou nesta quinta-feira (15) para 17 o número de mortos no incêndio ocorrido em um edifício residencial na zona oeste da capital britânica e informou que dezenas de pessoas continuam desaparecidas. As informações são da agência de notícias EFE.
Em um pronunciamento à imprensa, o comandante Stuart Cundy indicou que o número de mortos pode aumentar. A tragédia aconteceu no edifício Grenfell, um imóvel de 24 andares e 120 apartamentos, onde viviam entre 400 e 600 pessoas.
O Corpo de Bombeiros informou hoje que não espera encontrar mais ninguém com vida no interior do edifício.
Na declaração à imprensa, Cundy também indicou que a operação de busca e resgate no imóvel levará "muito tempo" e que atualmente há equipes especializadas no local.
Após confirmar que ainda não foi possível determinar a origem do fogo, Cundy contou que as equipes especializadas levaram ao edifício cães treinados para tentar encontrar os desaparecidos
Ao ser questionado pelos jornalistas, o comandante descartou que o incidente esteja relacionado com o terrorismo, ao esclarecer que "não há nada" que indique esta hipótese.
A partir de agora, o inspetor-chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Matt Bonner, ficará à frente das investigações, informou o comandante.
Quanto aos feridos, Cundy confirmou que "37 pessoas ainda estão recebendo tratamento, das quais 17 estão em estado crítico".
"Como já dissemos ontem, a nossa prioridade absoluta é identificar e localizar as pessoas que continuam desaparecidas", afirmou o policial.
O comandante do Corpo de Bombeiros de Londres, Dany Cotton, que também estava presente na entrevista coletiva, disse que seus efetivos vão fazer uma "busca minuciosa" e acrescentou que isso "será, obviamente, um processo muito lento e doloroso".
A primeira-ministra britânica, Theresa May, que prometeu "uma investigação adequada" sobre o trágico incidente, visitou hoje o local do incêndio, onde conversou com efetivos dos serviços de emergência.
De acordo com a imprensa britânica, os especialistas acreditam que o uso de polietileno no revestimento do edifício, que foi colocado em 2015, poderia explicar a velocidade com a qual o fogo se propagou.
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- Escrito por: Agência Brasil
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Quatro pessoas ficaram gravemente feridas hoje (13) em um tiroteio numa estação de trens de Munique, na Alemanha, entre elas uma policial, que está em estado crítico, e um suspeito, que foi detido, segundo informou a polícia.
Segundo os primeiros dados divulgados, o tiroteio aconteceu quando era realizada uma operação policial rotineira, e os agentes foram chamados para separar uma briga.
As forças de segurança confirmaram que a situação está sob controle e que não há indícios que apontem para mais pessoas implicadas no incidente.
Segundo informou um porta-voz das forças de segurança em um breve pronunciamento à imprensa no local dos fatos - na estação de trens de Unterföhring -, a polícia recebeu o aviso de que em um trem tinha acontecido uma briga entre passageiros.
Ao chegar, os policiais encontraram os envolvidos na briga na plataforma de estação e um deles tentou empurrar um agente para a linha do trem.
O agressor conseguiu tirar a arma de um dos policiais, momento em que aconteceu o tiroteio: uma agente ficou ferida na cabeça e está em estado crítico e o autor do distúrbio também foi alvejado por um disparo e se encontra em estado grave.
Outras duas pessoas ficaram feridas por tiros e a polícia estima, após uma primeira avaliação dos fatos, que o autor dos disparos foi detido.
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- Escrito por: Folha de São Paulo
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Um velho amigo do presidente Donald Trump disse na segunda-feira (12) que Trump está pensando em demitir Robert S. Mueller 3º, o conselheiro jurídico especial que investiga possíveis ligações entre a campanha do presidente e autoridades russas.
A afirmação surpreendente surge enquanto alguns aliados conservadores de Trump, que inicialmente elogiaram a escolha de Mueller como conselheiro jurídico, começam a tentar atacar sua credibilidade.
O amigo, Christopher Ruddy, executivo-chefe da Newsmax Media, que esteve na Casa Branca na segunda-feira, disse no programa “NewsHour” da rede pública PBS que Trump está “considerando, talvez, ‘encerrar’ o conselheiro especial”. “Acho que ele está avaliando essa opção”, disse Ruddy.
Seus comentários parecem ter pego a Casa Branca de surpresa.
“Ruddy nunca falou com o presidente sobre esse assunto”, disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, em um comunicado horas depois. “Com relação a esse assunto, só o presidente ou seus advogados estão autorizados a se manifestar.”
Aliados do presidente projetam dúvidas sobre a ideia de que Trump daria um passo tão drástico, e funcionários da Casa Branca disseram que Ruddy não se reuniu diretamente com o presidente enquanto esteve lá.Evan Vucci – 21.ago.2013/Associated PressRobert Mueller em foto de 2013, quando dirigia o FBI; hoje ele é conselheiro jurídico do governo dos EUA Demitir Mueller seria uma medida politicamente explosiva que levantaria novas indagações sobre Trump, cuja demissão repentina de James Comey da direção do FBI provocou acusações de obstrução da Justiça e levou à nomeação de Mueller.
Via: Folha de São Paulo.
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- Escrito por: Gabriel Francisco
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O português Manuel Alegre foi escolhido hoje, por unanimidade do júri, o novo ganhador do Prêmio Camões, principal troféu literário da língua portuguesa. Nascido em Águeda, em 1936, o poeta e escritor é conhecido em seu país por representar a visão de um Portugal aberto ao mundo e pelo humanismo universalista de sua obra e trajetória. Engajado em questões políticas, crítico desde a juventude do colonialismo, é autor de poemas que viraram hinos geracionais.
— Estou sereno naturalmente, contente pelo prêmio, que é de grande significado — diz Alegre. — Já havia ganho todos os prêmios de Portugal, mas faltava esse.
Na prosa, escreveu livros como "Jornada de África" (1989) e "Alma" (1995), no qual relembra sua juventude. Na poesia, estreou com dois livros de grande sucesso, como "Praça da Canção" (1965) e "O Canto e as armas" (1967). Apreendidos pela censura, alguns de seus poemas, como "Trova do vento que passa", se tornaram hinos antifascistas na voz do cantor Adriano Correia de Oliveira. Hoje, os dois livros já venderam 100 mil exemplares.
— Não eram livros políticos ou panfletários, eram livros que dialogavam com uma tradição lírica portuguesa, nos mitos portugueses, com uma profunda raiz camoniana — explica. — No meio de uma guerra colonial, eu falava sobre descobrir Portugal em Portugal, e isso tinha um significado subversivo, pois era uma crítica à guerra e àquela política da guerra.
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- Escrito por: Agência Brasil
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A primeira-ministra do Reino Unido, a conservadora Theresa May, chegou a um princípio de acordo com o Partido Democrático Unionista (DUP) da Irlanda do Norte para governar com o seu apoio pontual, anunciou neste sábado (10) um porta-voz de Downing Street, escritório oficial da chefe do Executivo. As informações são da Agência EFE.
Os unionistas norte-irlandeses e os conservadores pactuaram os "princípios de um projeto de acordo" para apoiar um governo de May quando o Parlamento reiniciar suas sessões na próxima semana, um documento que na segunda-feira será avaliado pelo gabinete da primeira-ministra.
"Damos as boas-vindas a este compromisso, que pode fornecer a todo o país a estabilidade e certeza que se requer enquanto entramos no Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia] e além", declarou o porta-voz de May. "Os detalhes serão postos sobre a mesa para dialogar e chegar a um acordo na reunião do gabinete da próxima segunda-feira (12)".
Os dez deputados do DUP podem dar o respaldo que os conservadores necessitam no Parlamento, após terem obtido nas eleições da última quinta-feira (8) 318 cadeiras, oito abaixo da maioria absoluta.
O princípio de acordo com os protestantes norte-irlandeses sugere que a primeira-ministra descartou formar uma coalizão e tentará governar em minoria.
Equipe
Theresa May nomeou neste sábado Gavin Barwell, antigo secretário de Estado de Habitação, como novo chefe de gabinete de Downing Street, seu escritório oficial, após a renúncia dos dois assessores que ocupavam o cargo. Barwell, de 45 anos, perdeu sua cadeira parlamentar nas eleições gerais. As pressões internas levaram neste sábado os até então chefes de gabinete de May, Nick Timothy e Fiona Hill, a apresentarem sua renúncia.
Ambos tinham recebido críticas nas últimas horas pela elaboração do programa eleitoral e da campanha de May, bem como por sua forma de administrar a equipe de Downing Street.
Segundo a imprensa britânica, vários parlamentares tinham ameaçado a primeira-ministra com a abertura do processo para realizar eleições primárias se ela não forçasse a saída de Timothy e Hill, dois dos seus assessores mais próximos.
Barwell foi um dos membros do Partido Conservador que saiu hoje em defesa da primeira-ministra ao assegurar nesta manhã à emissora BBC que "há no partido uma vontade de se manter ao seu lado e apoiá-la".
"Estou muito contente por Gavin Barwell ter aceitado ser o meu chefe de gabinete. Foi um secretário de Estado de primeira categoria e é amplamente respeitado", disse May em um comunicado.
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- Escrito por: Agência Brasil
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Encerrada a votação no Reino Unido, pesquisas de boca-de-urna prevêem vitória para o Partido Conservador, da primeira-ministra Theresa May, com 314 deputados eleitos. O que não dá aos conservadores maioria no Parlamento e forçaria a formação de um governo de coalizão. O Partido Trabalhista aparecem como o segundo maior, com 266 assentos.
Se o resultado se confirmar, frustrará as intenções de May, que antecipou as eleições gerais buscando conseguir mais apoio no governo para conduzir as negociações do Brexit, o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
Na composição do Parlamento ainda em vigor, o Partido Conservador detém 51% dos assentos. A contagem dos votos da eleição seguirá noite adentro e o resultado oficial deve ser anunciado nesta sexta-feira (9).
O pleito de hoje definirá a composição do novo Parlamento e também se a primeira-ministra Teresa May se manterá no poder. Seu principal adversário é o Partido Trabalhista, liderado por Jeremy Corbyn, da ala mais à esquerda da legenda. De um lado, May é vista como mais firme e confiável diante de assuntos como terrorismo e migração; de outro, representa uma ameaça para políticas de atenção social.
Jeremy Corbyn por sua vez conseguiu reunir bastante apoio popular, principalmente dos eleitores mais jovens, com promessas que incluem cobrar mais impostos dos mais ricos e abolir as altas taxas das universidades do país. Mas ele também sofreu forte rejeição dos que acham sua visão política muito extrema e seu pulso fraco para lidar com a ameaça terrorista.
Lugares inusitados foram preparados para receber os eleitores nesta quinta-feira (8), entre eles um antigo moinho de vento e até um pub, tradicional bar do país. A presença policial foi reforçada nos postos de votação, após os recentes ataques terroristas. E a segurança interna foi um importante foco dessa eleição geral. Muçulmanos que moram em Londres disseram que a questão foi prioridade.
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