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O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, classificou nesta quinta-feira (8) de "repugnante" a declaração do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de que o próprio Irã propiciou os atentados de ontem, em Teerã, ao patrocinar o terrorismo. A informação é da Agência EFE.
"São repugnantes a declaração da Casa Branca e as sanções do Senado, enquanto os iranianos combatem o terrorismo apoiado pelos clientes dos EUA", escreveu Zarif em sua conta no Twitter.
O chefe da diplomacia iraniana insistiu que aliados de Washington, como a Arábia Saudita, país com o qual Trump assinou recentemente um milionário acordo militar, são os verdadeiros patrocinadores do terrorismo.
"Os déspotas que patrocinam o terrorismo ameaçam levar a luta para o nosso país", afirmou Zarif.
Os dois atentados de ontem em Teerã, reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico, deixaram 12 mortos e dezenas de feridos no Parlamento e no mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini.
Donald Trump lamentou os atentados, mas ressaltou que os países que "patrocinam o terrorismo se arriscam a virar vítimas do próprio mal que promovem".
Os EUA acusam o Irã de patrocinar o terrorismo, por meio de apoio ao grupo xiita libanês Hezbolá, a milícias palestinas em Gaza, aos rebeldes hutíes do Iêmen e às milícias que lutam na Síria ao lado do regime de Bashar Al Assad.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs nesta quarta-feira (7) a organização de uma reunião na Casa Branca para resolver a crise gerada pela ruptura de relações diplomáticas de vários países com o Catar e ressaltou a necessidade do diálogo na região para deter o auge do extremismo. A informação é da EFE.
Em outro desdobramento da crise, o Parlamento da Turquia deu sinal verde hoje ao envio de mais militares a uma base no Catar, após aprovar dois acordos com Doha, em um claro gesto de apoio a esse emirado, em meio ao isolamento que lhe foi imposto por vários dos seus países vizinhos.
Trump falou hoje por telefone com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, e se ofereceu "para ajudar as partes a resolver suas diferenças, inclusive por meio de uma reunião na Casa Branca se for necessário", segundo um comunicado do governo americano.
"O presidente reiterou que um Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) unido e uma aliança forte entre os EUA e esse conselho são cruciais para derrotar o terrorismo e promover a estabilidade regional", indicou o comunicado.
A Casa Branca não detalhou se a reunião proposta por Trump incluiria apenas os países-membros do CCG, composto por Kuwait, Catar, Omã, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, ou seria aberto às nações que estão se somando ao boicote diplomático ao emirado.
Rompimentos
Até agora, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Egito, Mauritânia e Maldivas romperam as suas relações diplomáticas com o Catar, enquanto a Jordânia anunciou que vai reduzir a sua representação diplomática nesse país, e o Senegal chamou para consultas seu embaixador. Também se posicionaram contra o Catar os governos apoiados pelos sauditas no Iêmen e na Libia.
A ruptura se sustenta na acusação ao governo catariano de financiar organizações consideradas terroristas, como o Estado Islâmico, Al Qaeda e Irmandade Muçulmana. O governo de Doha tachou como "calúnias" as alegações.
O Kuwait está tentando intermediar o conflito e o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, já havia oferecido na segunda-feira a ajuda de Washington para resolver o litígio, mas o próprio Trump não se tinha posicionado até agora como mediador.
"O presidente enfatizou a importância que todos os países na região trabalhem lado a lado para prevenir o financiamento de organizações terroristas e deter a promoção da ideologia extremista", ressaltou a Casa Branca em seu comunicado.
A conversa de Trump com o emir catariano aconteceu um dia depois de o governante americano falar por telefone com o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud, e lhe expressar a importância da unidade no Golfo Pérsico contra o terrorismo.
Trump disse ontem no Twitter que a "linha dura" de vários países com o Catar é, em parte, fruto da sua pressão, uma vez que durante sua visita em maio à Arábia Saudita ele declarou que não poderia haver “nenhum financiamento à ideologias radicais".
O Departamento de Estado americano tentou depois tirar o peso do tweet de Trump, ao assegurar que a relação com o Catar é "sólida" e que Washington "segue cooperando" com esse país, no qual os Estados Unidos têm sua maior base aérea na região.
Turquia enviará soldados
O Parlamento da Turquia deu sinal verde nesta quarta-feira ao envio de mais militares a uma base no Catar, após aprovar dois acordos com Doha, em um claro gesto de apoio a esse emirado em meio ao isolamento imposto por vários dos seus países vizinhos.
A assembleia geral da Câmara aprovou dois acordos com o Catar pelos quais as forças armadas turcas enviarão um contingente militar à base, que já começaram a instalar, e os oficiais turcos oferecerão formação e treinamento às forças de segurança catarianas.
Os dois pactos, assinados em abril do ano passado, mas então ainda pendentes de ratificação no Parlamento turco, estavam há meses na agenda dos deputados, mas seu debate foi antecipado e realizado hoje com prioridade.
O plenário turco, dominado pelo islamita Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), respaldou com este gesto o emirado do Golfo, dois dias depois de a Arábia Saudita e outros países romperem relações com Doha..
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, criticou ontem o isolamento do Catar e prometeu "manter as relações com o país", postura respaldada hoje por seu partido no plenário, enquanto vários deputados opositores expressaram seu desacordo, salientando que a antecipação da votação sobre o acordo bilateral seria interpretada como um gesto politico a favor de um lado no conflito.
Desde o ano passado, as forças armadas turcas mantêm um contingente de 88 militares em uma base catariana, integrado por 19 oficiais, 13 suboficiais e 56 soldados rasos, segundo dados divulgados em novembro do ano passado pela TV pública turca TRT Avaz.
O contingente turco já oferece formação aos militares do pequeno emirado, mas, após a ratificação do acordo hoje, se abre a via para que Ancara estabeleça formalmente uma base no Catar. As forças armadas turcas planejam enviar cerca de 500 ou 600 soldados ao Catar, segundo explicou no mês passado o vice-secretário do Ministério de Defesa turco, Ihsan Bülbül.
Enquanto acontecia a votação, Erdogan estava reunido com o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohamed Yavad Zarif, que viajou esta manhã a Ancara para uma reunião urgente centrada na crise do Catar. Ainda que o motivo formal da ruptura com os vizinhos seja o suposto apoio do Catar a "grupos terroristas", a imprensa árabe dá como certo que por trás da escalada de tensões estão os gestos de aproximação de Doha a Teerã, o grande rival geopolítico de Riad.
Ainda que a Turquia seja uma boa aliada, tanto da Arábia Saudita como do Catar, sempre manteve também uma boa relação de vizinhança com o Irã, tanto política como comercial.
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Um roteiro para implementar um ambicioso conjunto de reformas econômicas, sociais e políticas foi desenhado em Cuba, depois que a Assembleia Nacional aprovou recentemente três documentos que orientam o curso para o desenvolvimento futuro do país. A informação é da agência Xinhua.
O Parlamento cubano analisou, na semana passada, em duas sessões extraordinárias, o progresso das reformas iniciado em 2010 pelo presidente Raul Castro em um documento intitulado "Diretrizes das Políticas Econômicas e Sociais da Revolução," que é a plataforma para implementar mudanças na ilha.
O Parlamento também aprovou o plano de desenvolvimento da nação até 2030, bem como a "conceitualização" do modelo, um documento que estabelece a base teórica para Cuba nos próximos anos. Um dos temas aprovados é o quadro jurídico do primeiro reconhecimento oficial de empresas privadas e pequenas e médias empresas.
Embora possa levar meses ou anos antes de quaisquer mudanças reais serem sentidas localmente, é a primeira vez desde 1959 que o setor privado será tratado da mesma forma que as empresas estatais.
Roteiro a seguir
"Não estamos correndo para uma economia de livre mercado, nem o nosso governo nos leva até lá. Este é um processo gradual de transformações, diversificação econômica e desenvolvimento de um setor privado nacionalista," disse Rafael Hernandez, analista político cubano.
Segundo ele, a aprovação desses documentos pela Assembleia Nacional é um sinal de que reformas econômicas e sociais profundas estão chegando. "A atualização de nosso modelo político, social e econômico é uma das tarefas mais difíceis que o país enfrentou nos últimos 20 anos, após o colapso da União Soviética. Esses documentos representam o guia, o roteiro a seguir," afirmou.
O Parlamento cubano reafirmou o sistema político de um partido e a proeminência estatal da economia socialista e dos setores importantes, apesar da abertura a pequenas empresas privadas e investimentos estrangeiros. Entre os temas mais discutidos estavam a concentração de propriedade e a riqueza privada, questões que provocaram um profundo debate entre os legisladores.
Também aprovadas nas diretrizes econômicas e sociais, estão as questões relacionadas ao papel do investimento estrangeiro direto, a introdução de tecnologia avançada e know-how e a melhoria dos órgãos governamentais locais.
Hernandez disse que a liderança do país está ciente da importância de implementar reformas fundamentais, como pôr fim ao sistema de dupla moeda do país, aumentar a produtividade, eficiência e salários no setor estadual.
"O povo cubano tem expectativas muito altas após a aprovação dos documentos na semana passada e já existe uma experiência com as reformas em andamento," afirmou o analista político.
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O presidente do Irã, Hassan Rohani, assegurou nesta quarta-feira (7) que seu país vai derrotar o terrorismo com “a unidade do povo persa" e pediu "cooperação regional e internacional" para acabar com este flagelo, em resposta aos ataques praticados em Teerã. A informação é da EFE.
"A mensagem do Irã, como sempre, é que o terrorismo é um problema mundial, por isso é necessário uma aliança global para a luta contra o extremismo e a violência", disse Rohani em nota, na qual também ofereceu suas condolências aos familiares das vítimas dos atentados.
Os dois ataques terroristas na capital iraniana, reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), deixaram 12 mortos e dezenas de feridos no Parlamento e no mausoléu do aiatolá Khomeini.
O presidente qualificou os ataques de "atos cegos e covardes de mercenários terroristas" contra pessoas inocentes.
Esses atentados fortalecem, segundo o presidente, a "determinação na luta contra o terrorismo. A nação iraniana neutralizará qualquer complô inimigo através da unidade", enfatizou o presidente
Os Guardiões da Revolução do Irã (divisão das Forças Armadas do Irã, conhecida popularmente como Guarda Revolucionária Iraniana), por sua vez, vincularam hoje os Estados Unidos e a Arábia Saudita aos atentados e prometeram "vingança".
Os terroristas - seis no total, todos eles mortos no incidente - invadiram o Parlamento e o mausoléu armados com fuzis Kalashnikov, pistolas e explosivos. Estes são os primeiros atentados do EI no Irã, país que conseguiu manter certa tranquilidade mesmo com os conflitos que assolam o Oriente Médio.
Líder supremo
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou em comunicado que os atentados registrados hoje em Teerã não afetarão a vontade do povo iraniano e dos líderes do país em derrotar os terroristas, que "serão prontalmente eliminados com a ajuda de Deus".
Khamenei indicou que esses ataques mostram que se a República Islâmica não tivesse resistido às "seduções", agora teria muitos problemas com o terrorismo. "Lamentavelmente, nossos irmãos em alguns países estão em sérios problemas", acrescentou o líder, citando Síria, Iêmen e Líbia.
Para Khamenei, a solução para resolver o conflito na Síria é que as partes em conflito "dialoguem e negociem", sem a ingerência ou o envio de armas por parte de estrangeiros.
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O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, pediu nesse domingo (4) monitoramento internacional para a implementação do acordo de paz, diante do que considera um "reiterado descumprimento" por parte do governo colombiano. A informação é da Agência EFE.
Timochenko fez o apelo em sua conta no Twitter.
O líder guerrilheiro denunciou que um helicóptero sobrevoou sem aviso a área de reunião em que se encontra, dentro de seu processo de desmobilização. Ele alertou sobre a detenção de dois guerrilheiros que faziam trabalhos relacionados à implementação do acordo.
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A Arábia Saudita, o Egito, Bahrein e os Emirados Árabes Unidos romperam relações diplomáticas com o Catar, ao qual acusam de apoiar o terrorismo. A informação é da Agência EFE.
"O governo do Reino (saudita) decidiu romper relações diplomáticas e consulares com o Estado do Catar e fechar todos os portos terrestres, marítimos e aéreos" para meios de transporte de nacionalidade catariana, segundo a agência oficial saudita, SPA.
O Cairo acusa o emirado do Catar de "apoiar as operações terroristas no Sinai e de intervir nos assuntos internos do Egito e dos países da região, de modo a ameaçar a segurança nacional árabe e favorecer as diferenças dentro das sociedades árabes".
Segundo a agência oficial de notícias WAM, os Emirados Árabes reiteraram o seu compromisso e apoio aos países do Golfo e acusaram o Catar de "minar a segurança e a estabilidade da região, bem como de descumprir os compromissos e acordos internacionais".
Da mesma forma que os Emirados Árabes, o Bahrein decidiu romper relações porque o Catar "financia o terrorismo", que está associado com o Irã, informou a agência oficial barenita BNA.
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- Escrito por: Agência Brasil
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O presidente de Cuba, Raúl Castro, ressaltou nessa quinta-feira (1º) que o país continuará sendo socialista, depois que o Parlamento aprovou um plano de reforma para permitir que empresas privadas desenvolvam negócios lá.
A Assembleia Nacional de Cuba analisou o andamento das reformas econômicas e sociais iniciadas em 2010, bem como o plano de desenvolvimento do país até 2030.
Castro afirmou que os documentos, anteriormente aprovados pelo Comitê Central do Partido Comunista e agora apoiados pelo Parlamento, permitirão a "atualização" do modelo social e econômico. "Isso significa que vamos mudar tudo o que precisa ser mudado", acrescentou o líder cubano.
Ele também advertiu sobre a concentração da propriedade e da riqueza, mesmo que trabalhadores privados ou pequenas empresas sejam legais no país.
Até agora, as reformas de Castro permitiram trabalhadores autônomos e pequenas cooperativas, mas o setor estratégico da economia nacional permanecerá nas mãos das empresas governamentais.
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A saída dos Estados Unidos (EUA) do Acordo de Paris – compromisso global que define metas conjuntas para amenizar os efeitos das mudanças climáticas – pode não ser definitiva, de acordo com o presidente Donald Trump. Em discurso nesta quinta-feira (1º), ao anunciar a retirada dos Estados Unidos do tratado sobre o clima, Trump ponderou que a retirada do país implica a revisão dos termos do acordo e a busca de um formato que seja, na sua visão, "mais justo" para os americanos.
No anúncio de hoje, Trump disse "estar cumprindo seu dever solene para proteger a América e seus cidadãos. Vamos reinserir o país no Acordo de Paris ou participar de uma nova transação com novos termos que sejam justos para os Estados Unidos", afirmou.
O anúncio de Trump não trouxe detalhes sobre como será a retirada do país do acordo, mas, na prática, os Estados Unidos já haviam começado a inviabilizar o cumprimento das metas com que o país havia se comprometido em 2015 – quando em janeiro, o presidente assinou várias ordens executivas que contrariam o acordado. Principalmente no setor energético.
Uma das medidas, por exemplo, praticamente extinguia o Plano Energia Limpa, deixado como legado pelo então presidente Barack Obama. Trump também diminuiu a estrutura da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), que viabilizava projetos para produção de energia limpa, e retirou limites impostos a usinas termoelétricas e as restrições à produção e uso de energia fóssil, como a derivada do carvão.
Trump disse que o Acordo de Paris “não é justo para os Estados Unidos” e que a retirada do país não necessariamente significa uma posição que não possa ser revista no futuro. Segundo o presidente, o tratado é "ruim para os americanos. No discurso, ele disse que o acordo foi mal negociado pela administração Obama e assinado por desespero, o que representa um custo para o povo americano em detrimento de sua economia.
Impacto negativo
A retirada dos Estados Unidos pode impactar negativamente nos progressos feitos em torno do Acordo de Paris, firmado em 2015, após mais de dez anos de negociações para tentar mitigar o efeito da atividade econômica no clima terrestre. O tratado foi assinado por 195 países e ratificado por 147, responsáveis por 80% das emissões.
Segundo maior emissor de gases depois da China, os EUA respondem por 18% do carbono lançado na atmosfera, ou 6,5 milhões de toneladas por ano. A saída americana tornaria ainda mais difíceis as metas do acordo, de reduzir o carbono na atmosfera de 69 bilhões de toneladas para 56 bilhões, e negociar metas futuras para manter, até 2100, o aquecimento global em nível inferior a 2ºC.
A posição contrária de Donald Trump sobre o acordo já era conhecida desde a época da campanha. Ele costuma dizer que o aquecimento global é uma farsa e que os argumentos usados para manter o tratado são "falácia". Mesmo assim, após sua posse, alguns diplomatas americanos chegaram a dizer que ele estaria mudando de posicionamento, o que não aconteceu.
Na semana passada, Trump entrou em desacordo com os líderes do G7, o grupo dos países mais ricos do mundo, quando foi o único dos chefes de governo do bloco a não entrar em consenso sobre a manutenção do acordo de Paris. Até mesmo a China, maior poluidor mundial, afirmou este ano que o acordo do clima é vital para o futuro da humanidade.
Reações
O governo brasileiro se disse decepcionado com o anúncio dos EUA de sair do Acordo de Paris. Por meio dos ministérios das Relações Exteriores e do Meio Ambiente, o Brasil manifestou preocupação com o “impacto negativo” que a decisão pode causar e se comprometeu novamente com o “esforço global de combate” às mudanças climáticas.
“O governo brasileiro recebeu com profunda preocupação e decepção o anúncio no dia de hoje, 1° de junho, de que o governo norte-americano pretende retirar-se do Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e 'renegociar' sua reentrada. Preocupa-nos o impacto negativo de tal decisão no diálogo e cooperação multilaterais para o enfrentamento de desafios globais”, afirmou uma nota conjunta assinada pelos dois ministérios.
O Greenpeace – maior organização não governamental de defesa do meio ambiente – também se pronunciou contra a saída dos Estados Unidos do acordo sobre o Clima e colocou em sua página na internet uma petição em defesa do acordo climático. Com o título Resista!, a ONG convida a população a assinar uma petição contra a decisão de Trump e diz que está claro que o objetivo dele "é minar o progresso sobre as alterações climáticas".
O Greenpeace destaca que o Acordo de Paris não é "somente um pedaço de papel, mas sim um modelo estruturado para construir um futuro de energia limpa". Além disso, a ONG condena o fato de Trump ter "atacado o Plano Energia Limpa" de Obama e autorizado projetos de empresas petrolíferas para perfurações no Ártico, - que Obama havia proibido anteriormente.
Sintomaticamente, no mesmo dia em que Trump informou o abandono do Acordo de Paris, ambientalistas e cientistas internacionais lamentaram que um dos maiores icebergs do mundo esteja a ponto de desprender-se na Antártica. A massa de gelo tem 350 metros de espessura e pesquisadores associam o seu desprendimento rápido ao processo de degelo dos polos, uma das consequências do processo de aquecimento global.
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O xerife da Polícia do condado de Orange, na Flórida, EUA, Jerry Demmings, informou que um homem, ex-funcionário de uma empresa de Orlando, foi ao local onde trabalhava e matou cinco pessoas antes de cometer suicídio nesta segunda-feira. Segundo as autoridades locais, outras sete vítimas escaparam do ataque.
"O indivíduo, de 45 anos, era um ex-funcionário desta empresa que foi demitido em abril", declarou Demmings durante uma coletiva de imprensa, descartando neste momento qualquer ligação com o terrorismo. "Não temos pistas que indiquem que o sujeito fazia parte de alguma organização terrorista", explicou. "Provavelmente foi um incidente violento em local de trabalho".
Pelo Twitter oficial do escritório do xerife, as autoridades informaram que o atirador agiu sozinho e cometeu os crimes usando uma arma e uma faca. Ele matou três homens e uma mulher no local. Outra vítima do sexo masculino morreu no hospital. Os crimes ocorreram por volta das 08H00 (11H00 de Brasília).
O xerife indicou que a empresa em questão fabricava acessórios para carros. Em junho de 2014, a polícia foi chamada porque o homem responsável pelo tiroteio nesta segunda havia agredido um outro empregado. No entanto, nenhuma acusação foi registrada contra ele.
O atirador tinha pequenas condenações por posse de maconha e delitos de violência
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) nomeou nessa quarta-feira (17) o ex-diretor do FBI Robert Mueller como promotor especial da investigação do órgão sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais do país. A informação é da Agência EFE.
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A mídia estatal da China criticou nesta quarta-feira (17) os Estados Unidos por prejudicarem os esforços para deter ameaças cibernéticas globais, na esteira do ciberataque global com o vírus WannaCry, que infectou mais de 300 mil computadores em diversos países do mundo nos últimos dias. As informações são da agência Reuters.
A Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) deveria arcar com parte da culpa pelo ataque, que se aproveita de vulnerabilidades em sistemas da Microsoft e que até sábado havia atingido cerca de 30 mil organizações chinesas, informou o jornalChina Daily. O ciberataque, que começou na sexta-feira (12), beneficiou-se de um relatório criado pela NSA, que vazou na internet em abril, informou a Microsoft.
"Esforços combinados para lidar com crimes cibernéticos vêm sendo prejudicados pelas ações dos Estados Unidos", disse o jornal, acrescentando que Washington não possui "nenhum indício crível" para sustentar as proibições impostas a empresas de tecnologia chinesas nos EUA após o ataque.
A crítica de Pequim ocorre no momento em que a China se prepara para adotar uma lei abrangente de cibersegurança que, segundo grupos empresariais norte-americanos, irá ameaçar as operações de companhias estrangeiras na China, com leis rígidas de armazenamento local de dados e exigências de vigilância rigorosas.
As autoridades cibernéticas chinesas vêm pressionando há tempos pelo que chamam de “equilíbrio equitativo" na governança cibernética global, criticando o domínio dos EUA. OChina Dailyressaltou as restrições norte-americanas ao fornecedor de telecomunicações chinês Huawei Technologies, argumentando se tratar de uma hipocrisia, dado o vazamento da NSA.
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- Escrito por: VcNaNeT
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O Ministério Público (MP) da Venezuela informou, nessa quinta-feira (4), que chega a 35 o número de pessoas mortas em consequência da violência em algumas das manifestações que ocorreram no país em abril, enquanto o número de feridos subiu para 717.
Em comunicado, o órgão detalhou que 18 dessas mortes foram registradas na Área Metropolitana de Caracas, seis no estado de Carabobo, cinco em Lara, duas em Mérida, duas no estado de Miranda, uma em Barinas e uma em Táchira, informou a Agência EFE.
O MP ressaltou que seus procuradores e especialistas se transferiram para os diferentes locais dos incidentes para acompanhar a situação e determinar as responsabilidades penais. Além disso, informou que foram feitas comparações balísticas e confiscadas armas nos casos de violação de direitos fundamentais.
Nesse sentido, lembrou que estão sendo realizados testes balísticos para avaliar a possibilidade de que os projéteis e materiais de controle de manifestações que estão sendo usados atualmente causem dano físico". "Essa análise também é feita para gerar recomendações aos organismos de segurança sobre a utilização segura desses materiais", acrescentou o MP.
Sobre os feridos, a procuradoria assegurou que os médicos forenses têm se encarregado de verificar as lesões, caracterizá-las e determinar o grau de gravidade.
Por esses incidentes, há 152 pessoas presas e 18 ordens de apreensão para serem executadas, segundo o MP venezuelano.
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- Escrito por: Agência Brasil
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O Partido Conservador britânico, da primeira-ministra Theresa May, ganhou em cinco novos municípios, enquanto a oposição trabalhista perdeu em dois, de acordo com os primeiros resultados das eleições municipais no Reino Unido, divulgados nesta sexta-feira (5). A informação é da Agência EFE.
Mais de 7 milhões de britânicos foram chamados ontem (4) às urnas para decidir a composição de 88 dos 418 conselhos municipais do país e os prefeitos de seis áreas metropolitanas criadas recentemente, em um pleito onde os partidos medem suas forças a cinco semanas das eleições gerais, marcadas para 8 de junho.
Muitos municípios, incluindo 32 escoceses, começam nesta manhã a recontagem de votos, e os resultados devem ser divulgados a partir do meio-dia (hora local).
Com os resultados já conhecidos, os conservadores somam 429 vereadores, um aumento de 109, enquanto os trabalhistas contam com 231, um retrocesso de 58.
O Liberal Democratas soma 111 vereadores - uma perda de nove -, o galês Plaid Cymru consegue dez vereadores, até 40, e os verdes ganham quatro vereadores, até 10.
O Partido de Independência do Reino Unido, por sua vez, não ganhou nenhum vereador até o momento, o que representa uma perda de 30 representantes nos municípios com os resultados já divulgados.
No total, essas eleições vão determinar a composição de 34 dos 353 conselhos municipais na Inglaterra, bem como dos 32 na Escócia e 22 no País de Gales.
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