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Na escola pública nº 1 de Sanlitun, na região central de Pequim, alunos do ensino fundamental e médio treinam semanalmente dribles, embaixadinhas e outros passes de futebol, esporte ainda pouco praticado na China. Pioneiro no país a adotar essa modalidade esportiva no currículo escolar, o colégio tem investido na descoberta de jovens talentos para as ligas profissionais.
A escola é uma das 20 mil no país alinhadas com o propósito de popularização da cultura futebolística estabelecido pelo Plano de Desenvolvimento do Futebol Chinês 2016–2050. Publicado no ano passado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o plano tem como umas das metas tornar a China uma superpotência no esporte até 2050.
Em março, a Associação Chinesa de Futebol divulgou objetivos de curto prazo, como a melhora da seleção nacional no ranking mundial passando do 82º lugar para o 70º, a formação de um milhão de jovens jogadores e a construção de 60 mil campos de futebol até 2020.
O diretor do Comitê de Especialistas para a Promoção do Futebol de Campo do Ministério da Educação chinês, Jin Zhiyang, disse que o objetivo do governo é chegar a 50 mil colégios no país com treinamento de futebol até 2025.
Segundo ele, a política de promoção do futebol nas escolas visa ao desenvolvimento sustentado do esporte no país, conhecido pela excelência em modalidades como tênis de mesa, natação e ginástica olímpica. “Queremos melhorar a saúde dos alunos e fundar uma base sólida para o desenvolvimento do futebol na China”, disse. “Não há pressa. É um projeto de longo prazo.”
A diretora da escola de Sanlitun, Wang Liru, conta que a equipe de futebol do colégio alcança os primeiros lugares nos pódios dos campeonatos escolares regionais por causa do treinamento intenso, do investimento na capacitação dos professores de educação física e em bons equipamentos esportivos, como campo e iluminação de quadra. A escola, que começou as aulas de futebol há dez anos, recebe uma verba anual de 500 mil iuanes (aproximadamente R$ 250 mil) do governo para ser investida no esporte.
A ideia, segundo a diretora, é descobrir talentos para o futebol desde o ensino fundamental e apoiá-los para que se profissionalizem na carreira. Entre os planos da escola para a promoção do esporte, figuram a contratação de treinadores estrangeiros, a intensificação do intercâmbio com os clubes profissionais do país e a montagem de uma equipe de futebol feminino.
Investimento milionário
Fã do esporte, o presidente chinês Xi Jinping tem promovido intensamente o apoio à modalidade. Ele diz esperar que a seleção nacional ganhe uma Copa do Mundo. Após encontro com o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, em Pequim, em 14 de junho, o presidente chinês declarou que tornar a China uma potência desportiva é um dos objetivos para o desenvolvimento do país. “O governo chinês atribui grande importância ao desenvolvimento do futebol e tem providenciado um apoio sólido e sustentado”, afirmou na ocasião.
Xi Jinping reconheceu que a popularidade e o nível de competitividade do futebol chinês estão aquém dos países onde o esporte está consolidado, mas que os esforços para mudar essa realidade incluem a promoção da cultura do futebol na sociedade, a profissionalização do sistema de gestão desportiva, a aposta na formação de futuros talentos, a melhora da infraestrutura esportiva e o incremento do intercâmbio com jogadores e treinadores estrangeiros.
Nesse sentido, a China vem investindo fortemente na contratação milionária de profissionais estrangeiros: o técnico Luiz Felipe Scolari e os jogadores Alexandre Pato e Hulk são alguns dos brasileiros que atuam em times chineses. Segundo o jornal oficial Diário do Povo, 16 clubes chineses pagaram cerca de US$ 410 milhões na contratação de estrangeiros durante a temporada de inverno 2016-2017.
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A aprovação do presidente norte-americano Donald Trump caiu de 42% para 36%, na marca dos 100 dias de gestão em abril, ao completar seis meses de governo. A pesquisa, realizada pelo jornal The Washington Post e Rede de TVABC, mostra que a popularidade dele é a pior registrada nos últimos 70 anos no país na comparação com os seus antecessores.
O índice de desaprovação ou rejeição subiu cinco pontos percentuais desde a sondagem de abril. Agora, 58% dos norte-americanos disseram reprovar o governo Trump e 48% afirmaram "desaprovar fortemente" a gestão do atual presidente.
Presidente tenta desqualificar resultados
A pesquisa foi divulgada ontem (16). Depois de conhecer os números, Trump desqualificou o resultado ao chamá-lo de "impreciso em torno de um curto tempo desde a eleição". Na opinião dele, quase "40% de aprovação” não significam “um resultado tão ruim".
A pesquisa também comparou a aprovação de Trump durante a campanha, quando era de 43% no começo e 46,4% na reta final. A margem de erro do levantamento é de 2,5% para mais ou para menos. Analistas acreditam que as denúncias de ingerência russa nas eleições representam o principal fator de desgaste de Trump junto à opinião pública.
A aprovação caiu mais na última semana, depois da revelação do contato entre o filho mais velho do presidente, Donald Trump Jr., e uma advogada russa, em um encontro que teria ocorrido para buscar informações que pudessem prejudicar a candidatura de Hillary Clinton.
A pesquisa Washington Post/ABC também mediu o impacto da revelação sobre Trump Jr. junto ao eleitorado. Cerca de 26% dos eleitores não viram problema no encontro, enquanto 63% disseram que a reunião foi inapropriada.
Na visão dos entrevistados, também é mais importante que o governo implante um plano de saúde para os mais necessitados e que realize cortes nos impostos. O estudo indicou que 63% afirmaram que o governo federal deve prover um plano de saúde para americanos de baixa renda, como o extinto Obamacare. Para 27% dos entrevistados, o mais importante é a redução de impostos.
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O indicado para ser o próximo diretor do Federal Bureau of Investigation (FBI), a polícia federal americana, Christian Wray, afirmou hoje (12), durante sua primeira audiência no Senado para confirmação no cargo, seu compromisso com a independência da instituição e que sua lealdade “pertence à Constituição”. A informação é da agência Télam.
A sabatina de Wray aconteceu um dia depois que o filho mais velho do presidente Trump admitiu que há um ano se reuniu com uma advogada russa que lhe deu uma informação proveniente do governo russo para prejudicar a candidatura de Hillary Clinton nas últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Christian Wray, que trabalhou dois anos no Departamento de Justiça durante a presidência de George W. Bush, foi indicado por Trump para substituir a James Comey, o ex-diretor do FBI que foi demitido de seu cargo em maio passado, no meio de uma investigação sobre um provável acordo entre a equipe de campanha do mandatário republicano e funcionários russos para prejudicar a candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton.
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O candidato à Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, José Luis Rivas Aranguren, representante do setor trabalhista, foi assassinado a tiros ontem (10) à tarde no estado de Aragua durante um ato de campanha. A informação é da agência Télam.
No momento em que Aranguren começava a realizar um discurso, uma pessoa misturada ao público disparou a arma contra o líder e, posteriormente, fugiu do lugar, informou a emissora Telesur. Vários candidatos à ANC estavam presentes durante o incidente, ocorrido no município de Girardot. Segundo o Ministério Público, outras duas pessoas também resultaram feridas no ataque.
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Os juízes federais argentinos Sebastián Ramos, Marcelo Martínez De Giorgi, Daniel Rafecas e Sebastián Casanello, e os promotores federais Sergio Rodríguez e Franco Picardi viajam hoje (11) para os Estados Unidos. Eles integram uma delegação que investiga as denúncias de subornos pagos pela empreiteira brasileira Odebrecht na Argentina, para garantir a concessão de obras públicas durante o governo anterior, de Cristina Kirchner.
Eles vão se reunir com funcionários da Divisão Criminal do Departamento de Justiça, que é responsável por processar as violações à Foreing Corrupt Practices Act (Lei de Práticas Corruptas no Exterior) que criminaliza o suborno no exterior por empresas com base nos EUA.
Sobre o assunto, o ministro argentino da Justiça e Direitos Humanos, Germán Garavano, disse que os Estados Unidos têm "uma postura de cooperação muito forte com a Argentina", o que possibilitou o encontro dos magistrados argentinos com os membros do Departamento de Justiça norte-americanos.
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O Parlamento Europeu (PE) analisará na próxima quinta-feira (13), em Bruxelas, os avanços nas tratativas para firmar um acordo de livre comércio com o Mercosul. Os deputados europeus ainda examinam os ajustes de alguns pontos, em particular o que se refere ao impacto do acordo sobre diferentes produções agropecuárias. A informação é da Agência Télam.
Essas resistências encontram uma posição mais extrema em posicionamentos como o da eurodeputada Sophie Montel, do ultradireitista partido Frente Nacional da França, que diretamente pediu à Comissão Europeia (o órgão executivo da UE) “que renuncie a toda negociação com o Mercosul destinada a firmar um acordo de livre comércio”.
Face a esses temores, o irlandês Phil Hogan (comissário de Agricultura e Desenvolvimento Rural) admitiu que em alguns setores agrícolas europeus “se podem produzir efeitos adversos”, ainda que outros, disse, sejam beneficiados. Um caso particular, segundó ele, é o do setor de carnes, que “deve ser considerado como sensível no contexto das negociações UE-Mercosur”. Em outras palavras, precisou, “o setor da carne não pode ser totalmente liberado e as concessões devem estar sujeitas a um limite quantitativo apropriado”.
À margem da questão agropecuária, a próxima ronda de negociações entre ambos os blocos, este mês em Bruxelas, está precedida de importantes conquistas relacionadas com as três partes do futuro acordo: o aspecto comercial, o diálogo político e a cooperação bi-regional em áreas como a promoção da democracia e dos direitos humanos, a luta contra a pobreza e o tráfico de drogas, a pesquisa científica e o desenvolvimento sustentável.
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Os republicanos que controlam o Senado americano continuam muito divididos sobre como manter os custos de saúde baixos e evitar que milhões de pessoas percam sua cobertura do sistema de saúde conhecido como 'Obamacare'. A informação é da agência Télam.
O chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, disse domingo (9) no programa de TV Fox News Sunday que o presidente Trump ainda espera que o Senado aprove a reforma antes do recesso legislativo do Congresso em agosto "ou talvez" já dentro das férias. A anulação do Obamacare foi uma das principais promessas de campanha do atual chefe da Casa Branca,
Contudo, alguns republicanos mostraram pessimismo com o assunto, segundo a agência de notícias Reuters. Alguns senadores conservadores, como Ted Cruz, do Texas, e Rand Paul, do Kentucky, disseram que não apoiarão a proposta a menos que ela vá além da simples anulação do Obamacare e leve em conta a versão da lei de saúde aprovada em maio pela Câmara de Deputados.
Os republicanos tem criticado duramente a “Lei de Proteção ao Paciente e Cuidado de Saúde Acessível de 2010”, ol verdadeiro nome do "Obamacare", a que qualificam de ineficaz e uma intrusão do governo federal em um setor clave da economía. Entretanto, a oposiçãon democrata critica a lei republicana por considerar que se trata de um presente para os ricos que verão reduzidos seus impostos, dando lugar a que milhões de americanos pobres e enfermos percam sua cobertura de saúde.
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O primeiro ministro do Iraque, Haidar Al Abadi, anunciou hoje (9) que as Forças Armadas do país conseguiram recuperar o controle de Mosul, cidade que foi tomada por integrantes do grupo terrorista Estado Islâmico. Segundo ele, a cidade está "liberada". Mosul é a segunda maior cidade do país.
Al Abadi visitou a cidade na manhã de hoje e felicitou os combatentes pela "grande vitória". O anúncio foi feito na conta oficial do primeiro-ministro no Twitter.
De acordo com o comandante das Forças Antiterroristas do Iraque, Ali Awad, ainda há regiões fora da cidade que são focos de resistência do Estado Islâmico. Segundo o comandante, as tropas do grupo terrorista estão revidando com ataques cada mais violentos, como atos suicidas com explosivos.
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que os cidadãos de seu país escolherão "entre a paz e a guerra" no próximo dia 30 de julho, quando acontece a votação para eleger os membros de uma Assembleia Nacional Constituinte (ANC) que redigirão uma nova Constituição. A informação é da agência Télam.
"Talvez as eleições de 30 de julho ssejam as mais importantes das que tenham podido participar esta geração de homens e mulheres que estão vivos na Venezuela. Estaremos escolhendo entre a paz e a guerra, entre a independência ou a intervenção gringa", afirmou Maduro ontem (6) à noite numa mensagem em cadeia nacional de rádio e TV transmitida a partir do estado venezuelano de Bolívar, no sul do país.
O mandatário indicou que aqueles que querem a paz e que os oóvens "cresçam educando-se e tendo um futuro assegurado" devem votar nesta jornada, na qual não participará a coalizão oposicionista Mesa da Unidade Democrática (MUD), que fez um chamado para impedir que os comícios em prol da Constituinte se realizem.
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As Nações Unidas adotaram nesta sexta-feira (7) o primeiro tratado legalmente vinculativo de proibição de armas nucleares. O documento foi aprovado com 122 votos a favor, uma abstenção (de Singapura) e um voto contra (da Holanda) e prevê que os países que o ratificaram "nunca sob nenhuma circunstância devem desenvolver, testar, produzir, fabricar, adquirir, possuir ou armazenar armas nucleares ou outros dispositivos explosivos nucleares". A informação é da ONU News.
O documento também proíbe qualquer transferência ou uso desse tipo de armamento, além da ameaça do uso dessas armas. Antes da adoção, a presidente da conferência das Nações Unidas que negociou o tratado, Elayne Whyte Gomez, destacou o "momento histórico" pela conclusão positiva do primeiro acordo multilateral de desarmamento nuclear em mais de 20 anos.
Elayne, que também é embaixadora da Costa Rica junto à ONU em Genebra disse que essa norma legal era aguardada há 70 anos, desde o uso das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, final da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945.
Um total de 141 países participaram nas três semanas de negociações do tratado, que preconiza uma proibição total de armas nucleares, liderados pela Áustria, Brasil, México, África do Sul e Nova Zelândia. Nenhum dos nove países do mundo que possuem armas nucleares -- Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, Israel, China, Índia, Paquistão e Coreia do Norte -- participou nas negociações.
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A representante dos Estados Unidos junto às Nações Unidas, embaixadora Nikki Haley, disse hoje (5), em uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU que o seu país está preparado para agir militarmente contra a Coreia do Norte se for preciso. Segundo ela, os norte-coreanos estão “rapidamente se fechando para qualquer possibilidade de uma solução diplomática” e afirmou que os EUA devem apresentar nos próximos dias uma proposta de resolução com novas sanções contra aquela nação asiática.
A reunião do Conselho de Segurança foi convocada emergencialmente após a Coreia do Norte ter lançado ontem (4) um míssil balístico intercontinental que atingiu o mar do Japão. O porta-voz do Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos), Jeff Davis, afirmou que esse é o primeiro míssil desse tipo lançado pelos norte-coreanos.
Segundo especialistas, esse míssil representa um novo padrão de ameaça, já que poderia atingir lugares mais distantes, como a Austrália, o Havaí e até mesmo o Alaska, nos Estados Unidos. A Coreia do Norte afirmou que o foguete tem capacidade de carregar uma grande ogiva nuclear.
Recado à China
Durante a reunião, a representante dos Estados Unidos afirmou que o seu país poderá interromper as trocas comerciais com nações que não respeitem as sanções impostas à Coreia do Norte pelo Conselho de Segurança da ONU. A mensagem pode ser um recado para a China, já que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje por meio de mensagens no Twitter que os chineses teriam aumentado o seu comércio com a Coreia do Norte em quase 40% no primeiro trimestre deste ano.
O representante da China no Conselho de Segurança, Liu Jieyi, disse na reunião que o lançamento norte-coreano é inaceitável e uma flagrante violação das resoluções da ONU. Já o representante russo disse que a possibilidade de ação militar deve ser excluída e que sanções não irão resolver a questão.
Numa ação conduzida como resposta ao lançamento do novo míssil norte-coreano, o Pentágono informou que os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizaram hoje (5) exercícios militares conjuntos no litoral sul da península coreana.
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O chefe de Defesa da Coreia do Sul disse nessa quarta-feira (5) que não houve nenhum sinal específico de outro teste nuclear feito pela Coreia do Norte. Segundo o ministro da Defesa, Han Min-koo, embora os norte-coreanos possam realizar outro teste a qualquer momento, nenhum sinal foi detectado.
Especulações surgiram sobre o fato de que a a Coreia do Norte poderia realizar a sua sexta explosão nuclear, após o anúncio, terça-feira (4), de que testou com sucesso um novo tipo de míssil balístico intercontinental, chamado Hwasong-14.
O governo norte-coreano já fez testes de lançamento de um foguete balístico de longo alcance. O quarto e o quinto testes de bombas atômicas foram realizados em janeiro e setembro do ano passado, aumentando as tensões na Península Coreana.
Para o chefe da defesa, a capacidade da Coreia do Norte de reproduzir em miniatura uma ogiva nuclear atingiu nível significativo.
Em resposta ao teste do míssil balístico intercontinental, a Coreia do Sul e os Estados Unidos fizeram exercícios conjuntos ao longo da Costa Leste sul-coreana.
O ministro da Defesa disse que foi a primeira vez que os dois aliados realizaram exercícios de mísseis conjuntos em resposta à provocação morte-coreana.
Ao comentar o teste de terça-feira, o ministro afirmou que não está confirmado se a Coreia do Norte domina a tecnologia de reentrada do míssil balístico intercontinental, embora seu alcance tenha sido estimado em uma faixa de 7 mil a 8 mil quilômetros.
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A Hungria acaba de criar uma força especial para proteger as suas fronteiras dos imigrantes que está gerando polêmica dentro e fora do país. Tratam-se dos “Caçadores das Fronteiras” (Border Hunters), as novas forças de segurança húngaras que recebem um treinamento expresso para deter os imigrantes e refugiados que chegam à fronteira do país. A iniciativa é parte da implacável política anti-imigração do primeiro ministro Viktor Orban. A informação é da agência Télam.
A ideia do líder nacionalista de criar estas unidades especiais com um nome tão sugestivo colocou em alerta as organizações de direitos humanos que assistem os refugiados e que, no passado, já denunciaram abusos por parte das forças de segurança húngaras.
Os aspirantes a Border Hunters devem ser maiores de 18 anos e haver terminado o ensino médio. O salário que lhes é oferecido é de cerca de 700 euros, cerca de 20% acima do salário mínimo local.
Rota dos Balcãs
A Hungria é uma das entradas pelo leste europeu ao espaço de livre circulação Schengen da União Europeia (UE). Durante a crise migratória de 2015, milhares de refugiados e imigrantes ingressaram no território húngaro pela fronteira sul do país, através da Sérvia e da Croácia (a chamada rota dos Balcãs). Em sua maioria com o objetivo de chegar a Alemanha e outros países do coração da Europa.
Apesar da Hungria ser um país de trânsito, Orban se converteu no principal defensor do fechamento das fronteiras europeias, liderando o boicote dos países do Leste aos intentos da UE de receber os refugiados.
"Blindagem"
O primeiro ministro húngaro "blindou" seu país levantando um muro na fronteira com a Croácia e uma trincheira dupla coroada de arames farpados e eletrificados nos 150 quilômetros que separam a Hungria da Sérvia. As mesmas zonas nas quais este ano foram empregados os primeiros Border Hunters, as unidades com as que se pretende reforçar as ações de segurança que já realizam a polícia e o Exército.
Em meados de junho, o próprio Orban tomou o juramento de 1.200 jovens, a segunda turma dos “Caçadores das Fronteiras” – em janeiro já haviam se formado uns 800 -, em uma cerimônia que teve lugar na Praça dos Herois de Budapeste.
"A Hungria não teve medo da crítica e demostrou que se pode parar a imigração", assegurou o primeiro ministro durante o ato, vangloriando-se de sua severa política frente aos refugiados, que viola sistematicamente as leis internacionais de asilo.
O plano do governo húngaro é recrutar um total de 3 mil "Border Hunters" entre jovens que aspirem "defender seu país" e que, após um treinamento intensivo de apenas seis meses, têm direito a portar armas.
Ainda que a afluência de refugiados tenha diminuído muito depois do acordo firmado no ano passado entre a UE e a Turquia, e as extremas medidas de segurança dissuasivas da fronteira, Orban continua alimentando o medo no povo húngaro com uma perigosa retórica xenófoba e antieuropeia.
"O claro incremento da imigração ilegal na Itália, da pressão nas fronteiras da Hungria e os contínuos ataques terroristas em cidades da Europa são uma mensagem clara de que a imigração massiva é o principal desafio e ameaça da Europa", disse recentemente Orban em um discurso no Parlamento.
Estas ideias parecem encontrar eco na população. "Agora a vida na Hungria é mais perigosa por culpa da crise migratória, e este é um posto de responsabilidade na fronteira", disse à Télam a sargento Melinda Fodor-Racz, que participa dos treinamentos para tornar-se uma Border Hunter.
Lei internacional
Por outra parte, em março de deste ano, o Parlamento húngaro - onde o partido governamental Fidesz tem maioria absoluta-, aprovou uma lei que estabelece que todas as pessoas que ingressem "ilegalmente" na Hungria serão detidas e transferidas a zonas de trânsito até que se decida sobre sua demanda de asilo.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) condenou a medida, por considerar que ela viola a lei internacional e terá um impacto físico e psicológico nestas pessoas, especialmente as crianças.
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