- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
Um grupo de simpatizantes do governo venezuelano entrou à força nesta quarta-feira (5) no prédio da Assembleia Nacional (AN), de maioria opositora, e provocou ferimentos em alguns deputados que se encontravam no recinto. A informação é da agência de notícias argentina Télam.
Posteriormente, o grupo de cerca de 30 invasores foi expulso pela segurança do Parlamento. Os agressores - muitos vestidos de vermelho e armados com paus e artefatos pirotécnicos – invadiram a sede do Legislativo durante uma sessão comemorativa dos 206 anos da independência venezuelana, celebrada pelos opositores que controlam a Câmara.
O presidente da Assembleia Nacional, o opositor Julio Borges, disse que pelo menos cinco deputados ficaram feridos - entre eles Juan José Molina, Armando Armas, Américo de Grazia, Richard Blanco e Juan Guaidó - e que sete trabalhadores do Parlamento foram agredidos.
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
A três dias da cúpula de chefes de Estado e de governo do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), os serviços secretos internos germânicos alertaram que países que participarão do encontro, como Rússia, China, Irã e Turquia, realizaram uma crescente atividade de espionagem na Alemanha. A informação é da Agência Télam.
"A Federação Russa, a República Popular da China e a República Islâmica do Irã são os principais atores que desenvolveram atividades de espionagem contra a Alemanha", destacaram os serviços secretos em relatório apresentado hoje (4), ao qual a agência de notícias alemã DPA teve acesso em primeira mão.
O relatório também menciona a Turquia, país que, segundo os serviços secretos alemães, tem intensificado a espionagem na região de Berlim onde ficam órgãos públicos, como o Parlamento e a Chancelaria Federal, órgão supremo que apoia a chanceler Angela Merkel na cooperação entre ministérios e diálogo com o Parlamento, as províncias e grupos sociais.
A Rússia e a China aparecem no documento de 300 páginas como os Estados que mais cometeram ataques cibernéticos contra a Alemanha. O ministro do Interior alemão, thomas de Maizière, admitiu que o governo prevê que os hackers russos tenten influenciar nas eleições gerais do país, que serão realizadas em 24 de setembro.
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
Com "eficiência, representatividade e responsabilidade", o presidente francês, Emmanuel Macron, apresentou seu roteiro para a segunda maior economia da zona do euro nos próximos cinco anos. Ele disse que quer restaurar a confiança dos eleitores e a soberania do país.
"As pessoas nos deram um mandato. Quero falar sobre as instituições que pretendo mudar e os princípios das ações que quero seguir," disse Macron, "Compromissos serão atendidos, as reformas serão feitas," acrescentou.
Ele prometeu cortar o número de representantes do Parlamento em um terço e fortalecer a Casa para que "o trabalho se torne mais fluido".
Além disso, quer remover o Tribunal de Justiça da República, que lida com as carreiras dos funcionários governamentais, reforçando ainda mais a independência dos magistrados.
"As leis são feitas para enquadrar as tendências profundas do país," afirmou, pedindo instituições efetivas e menos legislação geral.
Em discurso de 90 minutos, Macron disse que recorrerá a referendos se o Parlamento não votar rapidamente as reformas institucionais importantes. "Espero que todas as transformações profundas, que acabei de descrever e das quais nossas instituições necessitam desesperadamente, sejam adotadas dentro de um ano".
Macron também disse que pretende manter o estado de emergência, imposto na sequência dos ataques de Paris em novembro de 2015, no outono, para restabelecer a liberdade dos franceses. "O Código Penal, como ele é, e os poderes dos magistrados, como eles são -- se o sistema está bem ordenado -, nos permitem aniquilar os inimigos,".
Nunca tendo ocupado cargos públicos antes, Macron ganhou a presidência francesa em 7 de maio. Ele ficou sob fogo cruzado por convocar uma sessão conjunta do Parlamento que prometeu transformar em uma reunião anual, desafiando as críticas de concentrar muito poder na presidência.
O representante de direita, Nicolas Dupont-Aignan, disse estar desapontado com a declaração de que faltavam propostas concretas.
Jean-Luc Melenchon, de esquerda, que lidera o grupo de 17 soldados France Unbowed no Parlamento, boicotou o congresso.
O primeiro-ministro, Edouard Philippe, dará detalhes sobre o projeto econômico e social do presidente na Assembleia Nacional nesta terça-feira.
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), fez um alerta hoje (3) na abertura de sua 40ª. Conferência, em Roma, sobre o preocupante aumento do número de pessoas com fome no mundo desde 2015, ameaçando vários anos de progresso na área. A FAO ainda não pode precisar o número exato deste acréscimo, mas indica que terá os resultados em setembro. A informação é da ONU News.
Em seu discurso na abertura da conferência, nesta segunda-feira, o diretor-geral da agência das Nações Unidas, o brasileiro José Graziano da Silva, disse que quase 60% das pessoas que passam fome no mundo vivem em áreas de conflitos e afetadas por mudanças climáticas.
Graziano contou que os 19 países em situação de crise quase sempre enfrentam também problemas com secas e/ou cheias. A FAO destacou o alto risco de fome no nordeste da Nigéria, na Somália, no Sudão do Sul e no Iêmen, com quase 20 milhões de pessoas severamente afetadas no total.
O diretor-geral da agência da ONU informou que os meios de subsistência da maioria das pessoas que vive em zonas rurais foram interrompidos e muitos ficaram sem qualquer opção a não ser migrar por causa da crise.
Segundo Graziano, o compromisso internacional para acabar com a fome é fundamental, mas a questão só será realmente resolvida quando governos transformarem as promessas em ações concretas em níveis local, regional e nacional. Ele afirmou que a paz é vital para acabar com a crise, mas quem tem fome não pode esperar a chegada da paz.
O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, afirmou no evento que a iniciativa de Fome Zero da ONU é uma forma de se atingir a paz, a justiça, a igualdade e preservar o mundo para o futuro.
Na abertura do encontro, discursaram também o chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), David Beasley, e o novo administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Achim Steiner.
A 40ª. Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação deve terminar no próximo sábado, 8 de julho. Cerca de 1,1 mil pessoas estão em Roma participando do evento, que aprovará também o novo orçamento da agência.
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
A publicação de um vídeo-montagem pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, em seu perfil no Twitter causou polêmica no país no fim de semana. Ele aparece derrubando e espancando uma pessoa com a logomarca da CNN no rosto. Trump usou o vídeo para atacar a rede norte-americana, reconhecidamente democrata e uma das maiores críticas do governo.
Em resposta, publicada no fim da tarde desse domingo (2), a CNN endureceu o tom contra Trump. Também no Twitter, a empresa disse que o presidente está se “comportando de forma juvenil, o que não combina com a dignidade que o cargo exige”. A CNN acrescentou que vai continuar a fazer o seu trabalho, e que Trump deveria começar a fazer o dele.
Originalmente, a montagem publicada por Trump era de 2007, de uma luta simulada entre ele e o presidente de uma empresa para um programa chamado A Batalha dos Bilionários.
Desde o começo do mandato, Trump tem chamado a imprensa que publica denúncias contra ele de inimiga do povo e sempre adota uma postura de desqualificar os meios de comunicação que o criticam. Em outra postagem no Twitter, logo depois do vídeo-montagem, Trump diz a seus seguidores que a mídia falsa está tentando silenciá-lo, mas que as pessoas sabem a verdade e que é presidente e eles não.
A maneira como Donald Trump usa o Twitter desagrada boa parte dos americanos. Uma pesquisa publicada em março pela Fox News, uma companhia reconhecidamente republicana, mostra que 71% da população acreditam que os posts de Trump no Twitter atrapalham seu desempenho como presidente.
Para alguns analistas, ao criticar a imprensa, Trump tenta desviar o foco dos problemas que enfrenta, como as denúncias da interferência russa em seu governo. A popularidade dele é baixa: 39%.
Várias regiões têm registrado protestos, especialmente Nova York e a Califórnia. Ontem, manifestantes californianos pediram o impeachment dele e criticaram as medidas anti-imigração adotadas em seu governo.
- Detalhes
- Escrito por: VcNaNeT
- Categoria: Acontece no Mundo
A chanceler alemã, Angela Merkel, enfatizou ontem (2) o crescimento sustentável como sendo uma opção "vantajosa para todos", dando a tônica para o tema a ser discutido esta semana durante a Cúpula do G20 (grupo das 20 economias mais desenvolvidas do mundo), a ser realizada em Hamburgo, Alemanha. A informação é da agência Xinhua.
"Precisamos do acordo de proteção climática, de mercados abertos e acordos comerciais aprimorados em que a proteção do consumidor, normas sociais e ambientais sejam mantidas," afirmou a chanceler alemã.
Em um podcast de vídeo divulgado no domingo, Merkel disse que a próxima cúpula do G20 não deve ser apenas sobre o crescimento, “mas sobre o crescimento sustentável”. Os líderes do G20 se encontrarão em Hamburgo nos dias 7 e 8 de julho, com grandes questões a serem discutidas, como o crescimento econômico e o comércio global, políticas climáticas, disseminação da tecnologia digital, migração, saúde, África e outros.
- Detalhes
- Escrito por: VcNaNeT
- Categoria: Acontece no Mundo
O turismo doméstico e internacional tem aumentado entre os chineses, impulsionando a economia e a geração de empregos. Em 2016, a indústria turística chinesa contribuiu com 10,26% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). As informações são do diretor-geral adjunto do Departamento de Marketing e Cooperação Internacional da Administração Nacional de Turismo da China, Feng Litao.
No ano passado, cerca de 122 milhões de chineses viajaram ao exterior, um aumento de 12% comparado com 2015. Em 2016, a China recebeu 138 milhões de visitantes estrangeiros, um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior.
Segundo Feng Litao, em 2016 o turismo doméstico registrou 4,4 bilhões de viagens, o que significa que cada chinês fez, em média, três viagens por ano dentro do país. A população chinesa ultrapassa a marca de 1,3 bilhão de habitantes.
De acordo com dados da Organização Mundial de Turismo (OMT), desde 2012 o consumo dos turistas chineses em viagens ao exterior ocupa o primeiro lugar em âmbito global, alcançando US$ 109,8 bilhões no ano passado. Ainda segundo a OMT, a China contribui com mais de 13% das receitas turísticas mundiais e a indústria do turismo é responsável por 16% dos postos de trabalho na economia chinesa.
O maior apetite chinês por viagens pode ser atribuído ao aumento da renda da classe média urbana. Em 2016, o PIB per capita chinês correspondeu a US$ 8.866. Os destinos preferidos dos chineses no exterior estão no entorno asiático, como Hong Kong, Macau, Japão, Coreia do Sul e Tailândia.
Escritório no Brasil
Para atrair mais visitantes latino-americanos para a China, a Administração Nacional de Turismo do país planeja abrir um escritório em São Paulo, ainda sem data definida. Será a primeira representação da agência estatal na América Latina.
Para que mais chineses visitem o continente sulamericano, Feng Litao sugeriu que as agências de turismo preparem guias turísticos que falem mandarim e planejem itinerários que atravessem diversos países da região.
*A repórter está em Pequim a convite do Centro de Imprensa China-América Latina e Caribe
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
Milhares de pessoas saíram hoje (1º) às rua em Hong Kong, para pedir mais liberdade política e a libertação Prêmio Nobel da Paz Liu Xiaobo. A manifestação deste sábado marca os 20 anos da transição da antiga colônia britânica para a China.
A Civil Human Rigthts Front [Frente Civil dos Direitos Humanos], que todos os anos organiza o protesto de 1º de julho, estimou o número de participantes em mais de 60 mil, enquanto a polícia falou em 14.500. Os números foram inferiores aos do ano passado, quando a organização calculou o número de participantes em 110 mil participantes e a polícia, em 19.300.
A marcha saiu do Parque Vitória em direção ao Conselho Legislativo (o Parlamento), depois de o presidente chinês, Xi Jinping, ter deixado a cidade, ao fim de uma visita de três dias, marcada por prisões de ativistas durante protestos e pela advertência de que não será tolerada qualquer ameaça contra o poder de Pequim.
“Penso que todos os que vieram à manifestação vieram porque pensam que este ano é muito especial: são os 20 anos desde a transição”, disse à Agência Lusa Au Nok-hin, da Frente Civil dos Direitos Humanos.
“Há muitos problemas a serem resolvidos por parte do governo de Hong Kong”, acrescentou o integrante do Partido Democrata. Au Nok-hin criticou as declarações do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, que afirmou que a Declaração Conjunta sino-britânica – assinada em 1984 e que estabelece o princípio "Um país, dois sistemas", em que foi feita a transição de Hong Kong para a China em 1997 –, “é um documento histórico e não tem qualquer significado prático”. Ele disse esperar que o governo reconsidere as declarações.
“Muitos estão preocupados com o futuro de Hong Kong, sobretudo com as recentes limitações à liberdade de reunião”, acrescentou, referindo-se às restrições impostas pela polícia para os protestos durante a visita de Xi Jinping à cidade.
O ativista Lam Wing-kee pediu a libertação de Liu Xiaobo e apelou aos manifestantes para não desistirem de lutar pela democracia.
Liu Xiaobo, de 61 anos, que em 2010 recebeu o Prêmio Nobel da Paz por promover a reforma política na China, teve esta semana liberdade condicional, após o diagnóstico de câncer no fígado. O ativista foi condenado em 2009 a 11 anos de reclusão por subversão.
As manifestações pró-democracia, feitas anualmente desde 1º de julho de 1997, atingiram dimensão significativa desde 2003, quando meio milhão de pessoas saiu em protesto contra o plano do governo de regulamentar o Artigo 23 da Lei Básica, que prevê a punição de crimes de traição à pátria e subversão.
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
Um homem armado com um fuzil automático disparou nesta sexta-feira contra várias pessoas em um hospital de Nova York, deixando pelo menos um morto e vários feridos, aparentemente funcionários do corpo médico, segundo a polícia da cidade. A informação é da agência EFE.
Meios de comunicação locais apontam que o autor do atentado contra o hospital Bronx-Lebanon, no bairro do Bronx, pode ser um funcionário antigo ou atual desse centro médico. A polícia de Nova York confirmou que foram efetuados vários disparos dentro do hospital e pediram aos moradores que evitem a área.
Um porta-voz oficial da cidade, Peter Donald, disse pelo Twitter que o atirador havia morrido no ataque, mas não esclareceu se ele foi alvejado por policiais ou se tinha se suicidado após realizar os disparos.
"O autor dos disparos morreu no hospital", disse Donald, que previamente confirmou relatos de que "várias pessoas" tinham sido vítimas dos disparos do atirador.
Alguns meios de comunicação disseram que o autor dos disparos é um antigo funcionário do hospital, e assinalaram que as vítimas são membros da equipe médica. O alerta pelo incidente se estendeu rapidamente pela cidade pelo temor de que se tratasse de um atentado terrorista.
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje (30)a que a "paciência estratégica" com a Coreia do Norte acabou e destacou a necessidade de uma "resposta decidida ao brutal regime norte-coreano", sem esclarecer o tipo de sanções a Pyongyang. A informação é da agência EFE.
"Estamos trabalhando de perto com a Coreia do Sul e o Japão em uma série de medidas diplomáticas, de segurança e econômicas para proteger nossos aliados e cidadãos dessa ameaça chamada Coreia do Norte", disse Trump à imprensa, após se reunir com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na Casa Branca.
"Os Estados Unidos conclamam outros poderes regionais para se unir a nós na implementação das sanções (já existentes) e para exigir que a Coreia do Norte escolha um caminho diferente e faça isso rapidamente", disse Trump.
Ele insistiu que o "temerário e brutal regime" norte-coreano e seus programas nucleares e balísticos "merecem uma resposta decidida".
Esse regime "não tem consideração pela segurança do seu povo e de seus moradores e não tem respeito pela vida humana", disse Trump, ao tachar de "aberração" a morte de Otto Warmbier, um jovem americano libertado este mês pela Coreia do Norte em estado de coma, após 17 meses detido no país, e que morreu seis dias depois.
"A era de paciência estratégica com o regime norte-coreano se esgotou", disse Trump, repetindo uma frase que já expressou várias vezes. "O nosso objetivo é a paz, estabilidade e prosperidade para a região, mas os Estados Unidos sempre se defenderão", alertou.
Por sua vez, Moon, um líder progressista que chegou ao poder em maio mostrando uma vontade de aproximação com o vizinho do norte, se mostrou firme com Pyongyang, ao considerar que a "ameaça nuclear e balística notre coreana é o maior desafio" para a Coreia do Sul e os EUA.
"As ameaças e provocações do Norte darão de frente com uma severa resposta" de Seul e Washington, advertiu Moon. Ele disse que acordou com Trump converter esse tema em uma "alta prioridade" e "coordenar de perto" suas respectivas respostas, mediante uma combinação de "sanções e diálogo em uma estratégia com várias fases".
"A Coreia do Norte não deveria, em nenhum momento, subestimar o firme compromisso da Coreia do Sul e dos Estados Unidos com isto", sublinhou. Moon também pediu a Pyongyang que "volte à mesa negociadora para a desnuclearização da península coreana", algo que deveria ser feito "sem concessões".
- Detalhes
- Escrito por: Agência EFE
- Categoria: Acontece no Mundo
O plenário do Bundestag, a Câmara dos Deputados da Alemanha, aprovou nesta sexta-feira (30) a legalização do casamento homossexual no país, um projeto liderado pelos social-democratas, rompendo o acordo de coalizão com os conservadores da chanceler Angela Merkel. A informação é da Agência EFE.
A três meses das eleições gerais, a iniciativa foi apoiada por 393 deputados, recebeu 226 votos contrários e quatro abstenções.
O projeto recebeu o apoio dos deputados do Partido Social Democrata (SPD, sigla em alemão), da Esquerda e dos Verdes, além de integrantes da União Democrata-Cristã (CDU), partido de Merkel, que liberou o voto.
A chanceler foi uma das primeiras a depositar seu voto na urna, colocada no centro do plenário, e escolheu o cartão vermelho, que representava o "não" à legalização do casamento entre homossexuais.
O porta-voz social-democrata, Thomas Oppermann, defendeu o passo dado por seu partido, que forçou a discussão da iniciativa antes do término da legislatura, recuperando um projeto de lei de 2015 que já tinha passado pelo Bundesrat, a câmara alta, e que estava estacionado no Bundestag.
Em nome da União Democrata-Cristã, o líder do grupo parlamentar, Volker Kauder, se transformou em porta-voz dos que defendem que "o casamento é a união entre um homem e uma mulher", mas disse respeitar seus companheiros que têm opinião diferente.
"Eu, pessoalmente, nunca colocarei minha assinatura em algo que represente o casamento para todos, por motivo de consciência", declarou Kauder, que expressou dúvida sobre a constitucionalidade da lei, ao entender que a concepção cristã do casamento está protegida na lei fundamental alemã.
Do mesmo partido, o deputado Khan Marco Luczak defendeu o "sim" ao projeto, ao lembrar que o respeito, o amor e a convivência são valores tradicionais que devem ser defendidos pelos conservadores
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
Pelo menos 20 jovens foram detidos nessa quinta-feira (29) pela Polícia Nacional Bolivariana (PNB) no leste de Caracas, ao final de um protesto feito pela oposição contra a Assembleia Nacional Constituinte convocada pelo governo. O protesto foi dispersado com disparos de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, segundo a Agência EFE.
Os jovens foram presos no município de Chacao, considerado reduto da oposição, e colocados em um caminhão de carga para encaminhamento a uma delegacia.
O deputado opositor e primeiro vice-presidente do Parlamento, Freddy Guevara, assegurou que o total de detidos é próximo de 40 e acrescentou que entre eles há várias mulheres.
Coordenador nacional do partido Vontade Popular, Guevara disse que a maioria dos detidos é formada de estudantes da Universidade Simón Bolívar (USB), de Caracas, e que eles foram levados até a sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), a oeste da capital venezuelana.
O líder da oposição Henrique Capriles divulgou um vídeo no Twitter, que mostra agentes da polícia fazendo as detenções e "roubando" os estudantes, segundo denunciou.
O presidente da Federação de Centros de Estudantes da USB, Daniel Ascanio, informou, também no Twitter, que entre os detidos há três menores de idade.
A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática convocou hoje uma mobilização na sede do Poder Eleitoral, em Caracas, para rejeitar o processo de mudança de Constituição promovido pelo governo de Nicolás Maduro.
Os opositores denunciaram que essa manifestação foi "reprimida", o que impediu o prosseguimento do protesto.
De acordo com números do Ministério Público, 79 pessoas já morreram na Venezuela em incidentes violentos ocorridos durante atos populares a favor e contra o governo desde 1º de abril, quando começou a atual onda de manifestações contra Maduro.
- Detalhes
- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: Acontece no Mundo
Mais de 20 mil crianças correm o risco de morrer de fome em poucos meses devido aos casos de desnutrição que dispararam em diferentes regiões da Somália devido à grave seca, alertou nesta quinta-feira (29) a organização Save the Children. A informação é da Agência EFE.
"A falta de alimentos e o crescente número de crianças gravemente desnutridas são alarmantes", afirmou o diretor da organização na Somália, Hassan Noor Saadi, em comunicado.
Segundo explicou, as chuvas mais recentes têm sido irregulares e não têm permitido salvar as colheitas nem o gado, prejudicando as famílias que têm ficado sem sua principal fonte de renda.
A Save the Children denunciou que os casos de desnutrição dispararam em nove distritos do país e pediu à comunidade internacional que intensifique de maneira urgente sua ajuda para enfrentar esta situação de emergência humanitária.
Organizações internacionais advertiram reiteradamente nos últimos meses que se não se agir de imediato para frear esta situação, a Somália sofrerá uma nova crise de fome, como a ocorrida em 2011, quando cerca de 260 mil pessoas morreram.
Recentemente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou que o número de crianças que sofrem ou sofrerão de má nutrição aguda na Somália aumentará 50%, para 1,4 milhão em 2017.
As crianças gravemente desnutridas têm nove vezes mais possibilidades de morrer de doenças como cólera, diarreia aguda e sarampo, doenças que estão se espalhando, acrescentou a agência da Organização das Nações Unidas.
Atualmente, metade da população somali - mais de 6 milhões de pessoas - passa por uma situação de insegurança alimentar aguda como consequência da longa seca.
- Ex-presidente do Peru depõe por mais de sete horas em caso Odebrecht
- Aumenta o risco de terroristas obterem armas de destruição em massa, diz ONU
- Maduro ameaça ir às armas caso haja risco de destruição da revolução bolivariana
- Cerca de 5 mil imigrantes são resgatados no Mediterrâneo
- Google deve recorrer da decisão da UE após multa de 2,4 bilhões de euros
- Americanos reagem à decisão da Suprema Corte de manter restrição a estrangeiros
- Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube lançaram grupo de combate ao terrorismo nesta segunda
- Donald Trump rompe tradição e não realiza jantar do fim do ramadã
- Mais um jovem morre em nova onda de protestos na Venezuela
- Theresa May diz que não vai rever situação de imigrantes afetados por incêndio
- FMI aponta corrupção e evasão fiscal como grandes desafios da economia
- Portugal diz que incêndio em Pedrógão Grande está quase controlado
- Estados Unidos enviam dois bombardeiros estratégicos B-1 para península coreana
- Polícia do Iraque mata 37 terroristas do Estado Islâmico em Mossul
- Responsável por atropelamento em Londres gritou: "vou matar muçulmanos"
- Unicef pede ajuda urgente de US$ 220 milhões para crianças sírias
- Trump anuncia cancelamento de acordo e apoia embargo dos EUA a Cuba
- Trump vai proibir comércio de americanos com empresas ligadas ao Exército cubano
- Explosão em creche na China deixa sete mortos e 59 feridos
- OEA convoca reunião de chanceleres sobre a Venezuela para 19 de junho