Tudo está bem quando termina bem! A câmara esta semana estava ótima, para quem gosta de calmaria, nada de novidades, nem mesmo de pessoas irritadas na galeria, discursos batidos e bajulações tinham de montão.
E quanto ao presidente da mesa chamar a atenção sobre o uso da gravata, teve efeito na última reunião, pois ao invés de dois sem gravata, tinha três e um deles na mesa diretora mesmo.
Galera as coisas andam quentes na câmara de Caeté. Galeria cheia, vereadores irritados, secretários do prefeito fazendo caras e bocas e tentando persuadir o povo para a anarquia.
Galera a reunião da câmara desta semana contou com uma coisa á muito não vista ali: a galeria estava lotada. Tão cheia que até havia algumas pessoas em pé. O motivo de tanta gente presente foi uma noticia mentirosa que algumas pessoas levaram até á comunidade de que os vereadores não votariam a suplementação que o prefeito pediu para terminar as obras de algumas escolas entre elas a escola Padre Joaquim.
Galera tem uma coisa que quero deixar bem claro mais uma vez. Eu não sou candidata a nada e nem filiada a partido algum eu sou, por isso se alguém tentar falar com vocês que eu critico os vereadores por querer estar no lugar deles é mentira.
Tudo que escrevo nesta coluna sai da boca dos vereadores e como diz um amigo meu “Se você fechar os olhos você vai se sentir na câmara. Tudo que você escreve tem a cara desses vereadores que lá estão”.
Então galera, quando algum dos vereadores tentarem iludir vocês dizendo que o que escrevo é para ganhar voto peça para ele mostre um documento que comprove minha filiação partidária. Tem vereador que está precisando é mostrar serviço e não tentar iludir o povo com mentiras.
Bem esclarecido isto vamos a ORDINÁRIA do dia 13/Março.
Como é de costume foram lidas todas as correspondências e logo depois as indicações, mas nada de novo, as mesmas de sempre e como sempre essas indicações só serão atendidas quando a administração quiser.
Em seguida foi a vez dos oradores do dia.
O primeiro a falar foi o vereador Dalton que estava visivelmente irritado. Ele primeiro falou um pouco de sua INDICAÇÃO e depois começou a contar uma historia da carochinha que ele deve ter achado em um livro da sua filha. O pior não foi ver o vereador gastando o tempo que serviria para tratar de assuntos mais sérios, mas foi vê-lo se colocando no lugar do mocinho da história, como se estivesse trabalhando muito e as pessoas do mal só vissem o que ele faz de errado.
Depois ele falou que ficou muito chateado com o vereador Lorindo que não lhe concedeu um aparte na fala dele da ultima reunião. Disse que pouco se importa com o que estão falando dele e que não vai mudar uma vírgula na vereança dele. Não sei por que me lembrei de outro político que afirmou “estar se lixando para o povo”. O vereador dava tanto tapa na mesa que eu achei que ela iria até quebrar.
O vereador Dalton se esquece que o mandato não é dele e sim do partido, afinal vereador não se elege sozinho.
Depois ele comentou sobre a matéria da academia novamente (Oh meu Deus quando isso vai acabar? O prefeito já não cumpriu o “acordo” com o vereador e colocou a academia no bairro Charneaux? Para quê o vereador tem que bater tanto nesta mesma tecla?). Dalton afirmou que ele e a associação do bairro não são inimigos e que nunca foi feito tanto para o bairro quanto agora.
Bem eu acho que Dalton não está bom não, gente! Na matéria não foi dito que o vereador é inimigo de alguém. Eu só disse
Galera tem uma coisa que quero deixar bem claro mais uma vez. Eu não sou candidata a nada e nem filiada a partido algum eu sou, por isso se alguém tentar falar com vocês que eu critico os vereadores por querer estar no lugar deles é mentira.Tudo que escrevo nesta coluna sai da boca dos vereadores e como diz um amigo meu “Se você fechar os olhos você vai se sentir na câmara. Tudo que você escreve tem a cara desses vereadores que lá estão”.Então galera, quando algum dos vereadores tentarem iludir vocês dizendo que o que escrevo é para ganhar voto peça para ele mostre um documento que comprove minha filiação partidária. Tem vereador que está precisando é mostrar serviço e não tentar iludir o povo com mentiras.Bem esclarecido isto vamos a ORDINÁRIA do dia 13/Março.Como é de costume foram lidas todas as correspondências e logo depois as indicações, mas nada de novo, as mesmas de sempre e como sempre essas indicações só serão atendidas quando a administração quiser. Em seguida foi a vez dos oradores do dia. O primeiro a falar foi o vereador Dalton que estava visivelmente irritado. Ele primeiro falou um pouco de sua INDICAÇÃO e depois começou a contar uma historia da carochinha que ele deve ter achado em um livro da sua filha. O pior não foi ver o vereador gastando o tempo que serviria para tratar de assuntos mais sérios, mas foi vê-lo se colocando no lugar do mocinho da história, como se estivesse trabalhando muito e as pessoas do mal só vissem o que ele faz de errado.Depois ele falou que ficou muito chateado com o vereador Lorindo que não lhe concedeu um aparte na fala dele da ultima reunião. Disse que pouco se importa com o que estão falando dele e que não vai mudar uma vírgula na vereança dele. Não sei por que me lembrei de outro político que afirmou “estar se lixando para o povo”. O vereador dava tanto tapa na mesa que eu achei que ela iria até quebrar. O vereador Dalton se esquece que o mandato não é dele e sim do partido, afinal vereador não se elege sozinho.Depois ele comentou sobre a matéria da academia novamente (Oh meu Deus quando isso vai acabar? O prefeito já não cumpriu o “acordo” com o vereador e colocou a academia no bairro Charneaux? Para quê o vereador tem que bater tanto nesta mesma tecla?). Dalton afirmou que ele e a associação do bairro não são inimigos e que nunca foi feito tanto para o bairro quanto agora. Bem eu acho que Dalton não está bom não, gente! Na matéria não foi dito que o vereador é inimigo de alguém. Eu só disse que ele não participou de reunião alguma para tratar dos problemas do bairro segundo um membro da associação do bairro.
Então o vereador Galo de Briga pediu a palavra para disser que ficou muito chateado com a coluna da semana passada que disse que o vereador entra mudo e sai calado.
Não sei por que o vereador ficou com tanta raiva afinal é verdade que ele não faz uso da tribuna, e hoje vou até mais fundo, o vereador não tem sequer um projeto de lei. Vai ás reuniões extraordinárias de boné virado para trás sendo que até em sala de aula isso não é permitido. Se estiver fazendo alguma coisa deve ser só para manter os votos porque para a população em geral não acrescenta absolutamente nada na câmara.
Voltando a Dalton, se ele não quer ser criticado pára de fazer coisas que não deveriam ser feitas. Se estiver ajudando o bairro Charneaux não está fazendo mais que a obrigação, apesar de que eu acho que deveria estar preocupado em ser vereador para Caeté inteiro e não só para o Charneaux, pois o Morro Vermelho também faz parte de Caeté. O vereador esqueceu quando fez um “acordo” com o prefeito para tirar a academia de lá e levá-la para o seu bairro eleitoral.
O segundo a falar foi o vereador Prutaco que parabenizou o vereador Tequinho pelo empenho em resolver rápido a questão das sepulturas. Ele disse que a alegria de ter provado sua inocência só não é maior que a vergonha que passou estes meses, sendo chamado de ladrão na porta da prefeitura e passando por vários constrangimentos nas ruas.
O vereador disse, em meio a lágrimas, que a tristeza de sua filha foi uma das coisas que mais doeu nele. Que agora com tudo esclarecido ele entrou com uma representação contra algumas pessoas que estiveram envolvidas nas calúnias que foram feitas contra a sua pessoa.
Disse que hoje a câmara recebeu outra acusação sobre o mesmo assunto e que ele já vai entrar na justiça contra este denunciante também para que ele possa responder por esta acusação.
Parece que a coisa saiu da câmara e agora foi para a delegacia onde vai ser apurado quem esta falando mentira.
Em sua fala o vereador destacou a postura do jornal VCNANET que se manteve neutro esperando o resultado das apurações sem o acusar antecipadamente.
Prutaco disse ainda que queria ver como estas pessoas que o acusaram vão olhar na sua cara depois desta prova de que ele não tem nada a ver com venda ilegal de sepulturas.
O ultimo a fazer uso da tribuna foi o vereador Pardal que deu uma aula de como se postar no plenário, falando sobre o que é certo ou errado. Todos os vereadores ficaram atentos para aprenderem um pouco.
Depois o vereador falou sobre o requerimento que fez para que um pedaço do asfalto que esta cedendo na MG perto do trevo da Penha seja recuperado, pois isso pode causar um acidente mais cedo ou mais tarde.
Pardal falou um pouco sobre a prestação de contas da prefeitura, comemorações do carnaval e aniversário da cidade que estão no jornalzinho da prefeitura. Ele disse que sessenta mil reais para Gean e Giovane só pode ser gozação. A prefeitura com este valor poderia ter trazido um cantor com mais fama. Que Gean e Giovane já eram. Afinal o show foi em uma segunda feira. Quanto ao preço do Hotel ser de R$ 2.200,00 a diária o vereador disse que desconhece dentro de Caeté um Hotel com um preço de diária desses.
Depois ele falou sobre o carnaval e disse que o som estava péssimo. Que as bandas que vieram de fora não valiam o que a prefeitura pagou. Que quem realmente fez o carnaval de Caeté foi o povo, com as bandas que levaram muitas pessoas ás ruas e destacou ainda, que o artista de Caeté não foi valorizado. Comparando o dinheiro pago para as bandas de fora, a prefeitura ter pagado somente 1500 reais para a banda Santa Cecília tocar todos os dias é um desrespeito.
Depois dos oradores foram lidos os requerimentos. Um de Pardal sobre o asfalto que está cedendo e outro da mesa diretora que pede a fiscalização do dinheiro gasto em vários setores da educação tanto na construção da escola
P. Joaquim, como na reforma da de Rancho Novo e até na compra dos kits escolares.
O vereador Pardal disse que este requerimento tem que ser avaliado com muito mais critério, pois além de todo dinheiro que vem para a educação o prefeito ainda tirou trezentos mil reais do departamento de obras e deixou o departamento desprovido de muitas coisas.
Zé Francisco foi mais longe dizendo que a coisa está feia no departamento de obras, mas que quando a campanha chegar vai aparecer dinheiro para fazer tudo. Que é uma pena que seja só da terra para cima, pois assim o povo pode ver.
Nas considerações finais o vereador Lorindo disse que se depender dele o assunto academia acabou ali e que o culpado da academia não ir para o Morro Vermelho é dele mesmo. Afinal se ele tivesse votado a favor do prefeito em tempos atrás a academia era do Morro.
Mas o vereador Lorindo tem minha admiração, pois o vereador tem que votar é com o povo e não com a administração.
Só mais uma coisa. Não se esqueçam dos vereadores que votaram a taxa de iluminação publica e cuidado com vereador que faz acordo com o prefeito.
Galera, não estou aqui só para mostrar os defeitos. Mostramos os vereadores em todos seus ângulos. Se eles erram mais que acertam, aí já não é culpa minha.
Galera, a Câmara de Caeté entrou em recesso e vamos passar o próximo mês recordando um pouco do que aconteceu durante o ano que terminou.
Esta semana, eu quero falar sobre um acontecimento, envolvendo um vereador, que me levou a pensar como algumas pessoas podem ser cruéis. Não estou aqui para apontar o erro de ninguém, e muito menos ir contra a opinião de outras pessoas. O que a coluna quer mostrar esta semana é que há pessoas, que não sei se por maldade ou falta de informação, tentam denegrir a imagem de outras. O que eu quero mostrar para vocês é que algumas pessoas não sabem separar o cidadão do político.
Nossa coluna mostrou, nos últimos meses, o que os vereadores fizeram na Câmara, suas ações em exercício da função e, em momento algum, a coluna falou de vida pessoal de vereador.
Os vereadores são pessoas como nós e têm problemas, dívidas, família, eles sofrem, eles sorriem, fazem coisas certas e erradas, e não podem ser julgados como vereadores em tempo integral. Cada um, na Câmara, tem uma vida em particular e isso não nos dá o direito de achar que o vereador está sempre legislando.
O vereador Tequinho não tem que te dar ingressos para as festas dele só porque ele é vereador. Afinal, toda a atração que ele promove na cidade tem um custo e, o dinheiro para pagá-las, não sai da Câmara. Por isso, ele tem que cobrar pela entrada e não dar cortesia por ser vereador.
Imagina o que seria de Cássio, se todos os eleitores quiserem um grande desconto em sua loja porque votaram nele? Seria o fim para o comerciante Cássio. Já imaginou o monte de gente atrás do advogado cabo Jorge, para ele resolver seus problemas sem que ele cobrasse?
E assim vai... As pessoas precisam saber separar o cidadão do político. E digo não só pelos vereadores, mas por toda a classe de políticos. Vereador, prefeito, deputado, entre outros. Todos têm vida, além da política. Temos que saber respeitar essas pessoas quando não estão exercendo seus cargos.
É aceitável julgar um vereador por ter feito algo errado na Câmara, por ter votado contra o povo, não fazer seu trabalho direito ou não estar a serviço da comunidade. Agora, querer que o vereador não tenha vida própria é terrível.
O que me deixou chateada e me levou a escrever sobre esse assunto nesta semana foi uma carta escrita pelo um leitor em um jornal da capital, em que o autor do texto foi de uma crueldade incrível. Penso se essa ação foi de caso pensado ou mesmo programada.
Sabemos o que o vereador Lourindo passou no fim de ano e nos comovemos. Alguns compartilharam a dor de perder seus sobrinhos. Sabemos que Lourindo acompanhou todas as buscas e sabemos como aqueles momentos devem ter sido dolorosos.
Nessa situação, sabemos que os minutos se alongam e parecem horas e que qualquer coisa nos faz perder a cabeça. Queremos que tudo se resolva rápido, para que a dor possa acabar (embora saibamos que a dor nunca vai acabar). Então, é muito difícil não reagir com raiva quando deparamos com pessoas que estão acostumadas a lidar com esse tipo de situação, mas estão dificultando as coisas ao invés de ajudar.
Agora, uma pessoa usar desse momento de desespero para tirar proveito ou mesmo querer “aparecer” é, no mínimo, desumano. Ali, não estava o vereador Lorindo, em busca de voto, e sim um tio, em estado de choque, pensando, não somente em tentar amenizar a dor de sua irmã, mas também receber os corpos de seus sobrinhos, que ele viu nascer e crescer. Usar desse momento de fragilidade de uma pessoa para tentar denegrir sua imagem, não tem nome.
Galera, as pessoas têm que colocar na cabeça que vereador é gente e, como a gente, ele tem sentimento e precisa ser respeitado. Fora de sua casa legislativa, quando não está executando suas funções, eles são pessoas comuns e devem ser respeitadas como tais. Quando encontrar um vereador fora de sua função, saiba que eles têm tantos direitos como vocês. Vamos tentar respeitar e não julgar o que eles fazem fora da Câmara.
Bem, é isso. Bom fim de semana! Os vereadores estão de férias e vamos deixar que eles descansem.
Galera, eu pude assistir, na Câmara, uma reunião que, em meu ver, foi a melhor desta gestão. Vi vereadores discutindo projetos com muita convicção, uma Câmara que resolveu participar mais do que está acontecendo no município, preocupada com o rumo que as coisas estão tomando ou podem tomar.