Galera se os olheiros da Globo assistirem uma reunião da câmara de Caeté, vai ter muito comediante da emissora perdendo o emprego.
Tem terça feira na câmara que pra mim é melhor que muitos episódios de Zorra Total, ah, como eu to bandida!
Então respeitável público, com vocês a reunião ordinária do dia 17/04/12.
Galera se os olheiros da Globo assistirem uma reunião da câmara de Caeté, vai ter muito comediante da emissora perdendo o emprego.
Tem terça feira na câmara que pra mim é melhor que muitos episódios de Zorra Total, ah, como eu to bandida!
Então respeitável público, com vocês a reunião ordinária do dia 17/04/12.
Por incrível que possa parecer não ouve nem uma indicação, olha que nós da galeria já tínhamos feito até aposta para saber quantas teriam, e ninguém ganhou, afinal quem poderia adivinhar que eles não fariam indicações?
Então vamos para os oradores do dia.
Cássio foi o primeiro a falar e entre outras coisas, falou sobre 300mil reais que o deputado Vitor Penido está enviando para a Santa Casa de Caeté comprar equipamentos. Foi ai que o vereador Pardal pediu a palavra e disse que a verba do deputado é muito bem vinda, mas que o deputado além de mandar verbas deveria fiscalizar e cobrar da Santa Casa que seja mais humana com seus pacientes, Pardal enfatizou ainda o fato acontecido com uma paciente que o jornal VCNANET tinha noticiado a época e a paciente chegou a falecer.
Deixa-me explicar para vocês o caso: no diário de um paciente eu tinha relatado um caso que aconteceu com uma moça na Santa Casa que o médico se negou a atendê-la alegando que o caso da moça era para posto de saúde, tudo foi feito no dia para que o médico pudesse atendê-la, mas ele não atendeu, a paciente foi para a casa perdendo sangue e só no outro dia retornou a Santa Casa onde ficou internada alguns dias sendo levada para Belo Horizonte onde faleceu.
O vereador disse que caso como este para nossos olhos são de uma grande tristeza e vendo ainda vários deputados ajudando a equipar o hospital e o atendimento ao público que é primordial não está tendo mudança, muito pelo contrário, o que temos visto foi uma grande piora neste setor. Pardal disse ainda que o hospital tem equipamento, mas não tem profissional para operá-lo e que os deputados que ajudam a instituição deveriam ficar atentos a este tipo de situação.
Voltando a palavra a Cássio, ele disse que pedira o deputado para olhar este lado.
Foi então que o vereador Cássio falou da façanha do deputado João Vitor que pegou o vermelhão na noite de segunda em Belo Horizonte para vir para Caeté, como um cidadão comum nas palavras do vereador, Cássio falou que o deputado enfrentou a fila e veio de vermelhão para saber como os usuários se sentem. Bem estas foram as palavras de Cássio sobre o assunto, mas teve vereador que foi mais longe, falando mais um pouco sobre este assunto.
O segundo a usar a tribuna foi Dalton, que disse ter concluído o processo sobre o caso homofobia do vereador Pardal.
Dalton disse que ouve duas representações sobre o caso. Uma vinda do presidente da parada anti homofobia Antonio Carlos e outra movida pelo senhor Kleber Santos. Ele disse que a do Antonio Carlos onde ele acusa o vereador de ter feito gesto obsceno na frente da igreja e em outra ocasião de ter falado coisas homofóbicas na tribuna da casa.
Disse que ouviu o Carlos e também o vereador, que na época ainda garantiu já ter se desculpado com o Antonio Carlos e que garantiu não ter feito o gesto no intuito de afrontar ninguém, nem tão pouco com cunho homofóbico.
Disse que no caso da representação de Kleber Santos, nada pôde ser feito, pois faltando meia hora para que ele fosse ouvido, ele ligou pedindo para desmarcar e como o prazo de entrega do processo estava terminando não teve tempo de ouvi-lo.
Dalton disse: “Kleber teve tempo com sobra para me procurar e não o fez, então desconsiderei a sua representação”.
Disse que iria encaminhar a conclusão do processo para o vereador corregedor da casa Pedro Galo De Briga.
E que na sua conclusão final é que o vereador foi desrespeitoso, inconveniente, grosseiro, mal educado, mas de forma alguma homofóbico.
Agora tem o parecer do corregedor Pedro, para saber como fica o caso Pardal.
O ultimo foi... Não foi Prutaco, que, diga-se de passagem, não estava nada bem, pois, foi embora antes mesmo da reunião acabar.
Foi o Tequinho que parabenizou o deputado João Vitor por ter vindo para Caeté de ônibus vermelhão disse que o deputado era audacioso por fazer esta viajem de vermelhão e que é com ações como estas que a coisa vai caminhar, pois quem tem o poder de resolver esta questão de transporte são os deputados.
Galera então quantos audaciosos temos em nossa cidade? Pessoas que enfrentam todos os dias duas vezes este vermelhão lotado, enfrentam filas quilométricas e ao contrário do deputado, depois não entram em seu carro com ar condicionado e volta para casa não, vão trabalhar de vermelhão e voltam nele todos os dias, parabéns vereador Tequinho para estas pessoas que passam por isso todos os dias, e não para João Vitor que um dia esporadicamente resolveu entrar em um vermelhão para ver qual que é! E quanto a resolver a questão, na teoria é tudo lindo, porque na prática não tenho visto nem um avanço no que tange o transporte inter municipal e olha que já faz um tempinho da audiência pública foi realizada.
Será que uma voltinha que o deputado deu de ônibus vai mudar tudo? Não acho!
Acorda Caeté!!!!
Depois desta rasgação de seda para o deputado, o vereador falou sobre o aumento dos vereadores e fez uma comparação de quanto o rapaz do caminhão do lixo ganha por hora e quanto ganha um vereador e a conta do vereador mesmo feita errada me deixou perplexa a diferença é gritante, ou como diz uma amiga minha berrante.
A coisa é bem assim, o moço do lixo ganha 2,59 reais por hora enquanto um vereador ganha a bagatela de 380,00 reais hora, diferença mínima não é mesmo? E eles ainda querem aumento.
O vereador enfatizou que quem acha o salário pouco tem que não candidatar, sendo ele prefeito vice ou vereador.
“Se tá pouco arrume alguma coisa para fazer que ganhe mais!” disse Tequinho.
Na ordem do dia foram votadas algumas subvenções pedidas pela prefeitura e foi aprovado também dois requerimentos, um pedindo esclarecimentos ao executivo sobre o asfalto que foi colocado na cidade há pouco tempo é já está em péssimo estado, os vereadores querem saber o custo, quem fez coisas assim. O vereador Pardal pediu a palavra e disse que a cidade está parecendo que não tem governo e que se o prefeito for colocar o nome de alguém para ser candidato que quer ver se este candidato vai ter cara de pau de passar por certos bairros na cidade e pedir voto, com a cidade neste estado de calamidade pública.
Calma vereador, mais perto da eleição as coisas se arrumam você vai ver.
Dalton cobrou também a usina de asfalto que o secretario de meio ambiente disse que estava vindo, e que quer ver se o acordo com as mineradores é no papel ou só verbal. Disse ainda que fazer asfalto é muito fácil que é só colocar brita e pinche e que o mais difícil é a mão de obra para executar o trabalho.
Nas considerações finais o presidente da casa convidou a todos os vereadores para as reuniões com o secretariado para que possam ser esclarecidas várias questões e depois leu a portaria que obriga a todos os vereadores o uso do terno.
O que parece que dois deles não respeitam, mas não é só esta parte do regimento que é desrespeitado na hora da seção não, o vereador Dalton tem o péssimo hábito de sair da tribuna enquanto fala para pegar água, eu estou esperando para ver se o presidente chama a atenção dele e nada, então sendo assim fica a dica para ver se o vereador tente pelo menos respeitar uma lei feita por eles próprios.
No mais bom fim de semana a todos e fica o convite para vocês virem assistir as reuniões da câmara, afinal rir é o melhor remédio, e o melhor, você nem precisa ir na Santa Casa para que te receitem.