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- Escrito por: MARIANA NOGUEIRA/O Tempo
- Categoria: Casos de Policia
O principal suspeito é o ex-sogro da mulher, proprietário da área onde o corpo da vítima foi encontrado
A reportagem esteve no local do crime, mas até o momento nenhuma informação oficial foi divulgada. Entretanto, a funcionária pública Lúcia Pereira de Jesus, 60, mulher do suspeito do assassinato, Edson Mereu, 58, conhecido como "Gázinho", informou que Leila constantemente ia até a casa da família, no bairro São Geraldo, "procurar confusão" com o ex-marido e seus familiares. Segundo ela, os netos, de 9 e 10 anos, frutos do relacionamento do ex-casal, eram deixados com frequência na porta da residência dos avós para que Leila saísse com os amigos.
Até o fim desta quinta-feira, tanto o ex-sogro como o ex-marido de Leila ainda não haviam retornado para a casa. "Não sei em que lugar eles possam estar", afirmou Lúcia.
Segundo o delegado da Polícia Civil, Guilherme Guimarães, o corpo de Leila foi encontrado ao lado de um cabo de enxada no lote do ex-sogro por volta das 14h desta quinta-feira. A mulher tinha o braço esquerdo quebrado e diversos ferimentos na cabeça, onde as pauladas foram deferidas. A Polícia Militar informou que os oficiais foram até o local após o suspeito ser visto caminhando com manchas de sangue na roupa.
Ainda segundo o delegado, diversos boletins de ocorrência foram registrados pelo casal nos últimos meses. Separados desde outubro do ano passado, Leila e o marido acumulavam denúncias um contra o outro na justiça. Uma medida preventiva chegou a ser expedida para a mulher, que havia dado queixa do ex-marido por agressão, enquanto o homem a acusava, justamente, de não "deixá-lo em paz".
Ainda segundo Guimarães, na tarde dessa terça-feira (7) o ex-marido de Leila chegou a ir a delegacia para registrar mais um boletim de ocorrência contra a ex- mulher. Na ocasião, ele reclamava de perseguição de Leila no seu trabalho, em uma mina próxima a Caeté.
Um amigo da vítima, que preferiu não ser identificado, disse que o ex-marido não havia aceitado bem o fim do casamento e demonstrava ciúmes por um novo relacionamento da ex-mulher. Ele disse também que Leila havia ido cobrar o pagamento da pensão alimentícia dos filhos quando foi assassinada.
Até o término desta reportagem, a Policia Militar não havia concluído o boletim de ocorrência. A Polícia Civil informou que um inquérito deve ser instaurado nas próximas horas e que vai apurar o ocorrido.
Segundo Lúcia, ex-sogra de Leila, na tarde desta quinta-feira a mulher entrou no lote da família e quebrou os vidros das janelas da residência, o que, na opinião dela, teria motivado a atitude do marido. A Polícia Civil informou que nenhum dano foi constatado na casa. "Meu marido jamais faria isso atoa. Ele é um homem bom. Não merece que isso esteja acontecendo. Eu estou sem chão, arrasada, não acredito que tudo isso esteja acontecendo com a minha família", lamentou emocionada.
Funcionária de uma funerária de Caeté, Leila trabalhava preparando lanches e cafés em velórios de moradores da cidade. Segundo Leonardo Brito, colega de trabalho da mulher, o clima é de tristeza no local. "É complicado. A gente trabalha com a morte, mas quando você vê uma pessoa assim, cheia de vida, morrer desse jeito, não dá para aceitar facilmente", afirmou.
O coveiro da cidade, Herivelto Martins da Silva, 37, é amigo de infância de Leila e trabalhava com ela na funerária. Segundo ele, a mulher nunca comentou ter algum problema familiar. "Uma pessoa excelente. Muito tranquila, muito humilde. Mesmo com problemas, ela sorria sempre", afirmou.
Para o coveiro, ter que enterrar a amiga será uma das coisas mais difíceis que já fez na vida. "Eu estou torcendo pra não ser eu. Vou fazer de tudo para não ser. Eu não suportaria isso", afirmou emocionado.
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Uma mulher foi executada na noite de segunda-feira em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima, ainda sem identificação, foi atingida por cinco tiros – quatro na cabeça. Até o momento, ninguém foi preso.
O caso ocorreu no Bairro Estâncias Imperiais. De acordo com a PM, uma testemunha contou que estava em casa quando ouviu sons que pareciam com tiros pouco antes das 22h.
Essa pessoa relatou que saiu para ver o que tinha ocorrido e se deparou com um Uno prata fugindo em alta velocidade. Não foi possível anotar a placa, nem ver quantas pessoas estavam no carro. Ao abrir o portão, a testemunha encontrou a mulher caída, com marcas de tiros.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, a vítima tinha os cabelos tingidos de vermelho, usava short jeans azul claro, camiseta vermelha, e sandália de cor clara. O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Contagem.
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O homem de 19 anos preso pela Polícia Civil na quarta-feira por ter dado um chute no rosto de uma mulher que ele assaltou no Bairro São Lucas, Centro-Sul de Belo Horizonte, é também o responsável por arrastar de moto uma fisioterapeuta após outro assalto no mesmo bairro, segundo a corporação.
Segundo a Polícia Civil, o crime que assustou pela violência com que uma mulher de 33 anos é golpeada com um chute no rosto foi cometido no dia 26 de abril na Avenida do Contorno. Pablo Carlos Neves dos Santos se aproveitou que a bolsa da vítima estava aberta e puxou seu celular.
Já no dia 8 de maio, Pablo voltou a assaltar, dessa vez na Rua Monte Alegre, no mesmo Bairro São Lucas. Nessa ocasião, a Polícia Civil informou que ele estava na garupa de uma moto conduzida por um comparsa e roubou a bolsa de uma fisioterapeuta que ia para o trabalho. Como a alça ficou presa entre o ladrão e a vítima, a mulher acabou arrastada por alguns metros pela motocicleta. Uma testemunha que estava no local identificou Pablo como o garupeiro da moto.
Além desses dois crimes, Pablo também é apontado pela Polícia Civil como autor de um terceiro roubo, o primeiro dos três. O fato ocorreu em 23 de março, no Bairro Funcionários (Centro-Sul de BH). “Na ocasião, uma motocicleta vermelha se aproximou da vítima, sendo que o garupa desceu do veículo, com arma de fogo em punho, e puxou a mochila do homem. Como a mochila agarrou no ombro da vítima, o suspeito desferiu chutes nas costas da vítima, a ponto de arrebentar a alça. O suspeito montou na motocicleta que o aguardava e fugiu”, contou a delegada, destacando um modus operandi parecido em todos os crimes.
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A Vara de Execuções Penais (VEP) proibiu nesta quarta-feira (24) a transferência de presos para a Unidade de Benfica, na Zona Norte do Rio. O local, onde funcionava o Batalhão Especial Prisional (BEP), passou por reformas para receber o ex-governador Sérgio Cabral e outros presos da Operação Lava Jato.
A decisão é válida até que seja instalada uma câmera de segurança com vista para o acesso de pessoas e veículos na entrada da unidade. A ala citada na decisão passou por uma reforma que custou R$ 26 mil e foi feita por presidiários.
A nova área da cadeia é monitorada por 32 câmeras, incluindo o pátio de visitas e o banho de sol. Com as intervenções, são mais 162 vagas, que vão ser usadas para detentos da Lava Jato com curso superior e também pra quem for por preso porque não paga pensão dos filhos.
As celas têm capacidade para seis presos, em 16m². Elas têm três beliches, um banheiro com vaso sanitário, pia e um chuveiro com água fria. Cada detento tem direito a uma tomada e pode levar um ventilador. Também tem lugar para instalação de uma TV de 14 polegadas. No entanto, na entrada do presídio não há detector de metais e nem bloqueadores de celulares.
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Em 2017, até o início deste mês, 117 pessoas lésbicas,gays, bissexuais e transexuais (LGBT) foram assassinadas no Brasil devido à discriminação à orientação sexual. A informação é do Grupo Gay da Bahia (GGB), que participa de programação sobre o tema durante toda esta quarta-feira (17), Dia Internacional Contra a Homofobia.
O militante LGBT e membro honorário do GGB, Genilson Coutinho, informa que o dia será marcado por debates em diversos pontos de Salvador, como centros de apoio, para que a violência contra LGBT's não seja esquecida e se torne alvo de medidas legislativas e políticas públicas nos níveis municipal, estadual e federal.
O foco principal este ano será a campanha, a ser lançada, no decorrer do dia, pelositeDois Terços, de apoio a pessoas LGBT, que vai denunciar a invisibilidade de quem tem alguma deficiência ou necessidades especiais. Por estarem inseridas em dois contextos que geram discriminação, sofrem, consequentemente, “dupla exclusão”.
Para Genilson Coutinho, a crescente violência contra pessoas LGBT, pode ser atribuída a diversos fatores, sobretudo à impunidade, porque não há nenhuma lei que torne crime esse tipo de violência.
“Não há uma lei que criminalize a homofobia no país, que faça com que as pessoas abram os olhos e desaprovem isso. A impunidade fortalece a violência diária. O criminoso mata hoje e com umhabeas corpusé liberado. Isso institui a banalização, porque a cada 25 horas um homossexual é assassinado no Brasil, a cada dia uma família é dilacerada pela morte de filhos LGBT”, diz Coutinho.
Além disso, ele cita, como forma de sustentar a homofobia, a ausência de políticas públicas e a falta de atendimento apropriado a essas pessoas, em locais de denúncias e apoio, o que institucionaliza esse tipo de violência. Coutinho lembra conta que muitos casos deixam de ser registrados em delegacias, por exemplo, porque as vítimas passam por constrangimentos, o que acaba sendo uma segunda violência. "Elas acabam sendo culpabilizadas e responsabilizadas pela violência que sofreram”.
Segundo ele, a luta é diária. "Hoje é um dia em que queremos dar um grito para que a sociedade acorde e entenda que somos cidadãos e seres humanos, que têm direito à vida também, sem que nossos lares sejam dilacerados, como ocorreu recentemente com a família de Tadeu Nascimento, aqui em Salvador, há pouco mais de uma semana. Não adianta termos uma Secretaria de Direitos Humanos se não sairmos dos gabinetes e partirmos para a prática”, observa.
Transexual, 24 anos, Tadeu Nascimento foi encontrado morto no bairro de São Cristóvão, em Salvador, no último dia 5 de maio. O apartamento onde morava, no bairro de Fazenda Grande, estava revirado e objetos foram levados. Ele tinha sinais de espancamento e marcas de tiro na cabeça. Segundo a Polícia Civil da Bahia, a investigação do caso está a cargo da 1ª Delegacia de Homicídios, mas não podem ser passadas mais informações, sob pena de atrapalhar o andamento do processo.
Relatório do GGB, com dados de 2016, mostra que a Bahia é o segundo estado do país que mais mata pessoas LGBT por motivações homofóbicas. O primeiro é São Paulo. Somente a capital, Salvador, registou mais de600 atendimentosem um ano de funcionamento do Centro de Referência para essas pessoas.
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Uma carreta capotou e pegou fogo na manhã desta segunda-feira (1º) no quilômetro 419 da BR-381, perto do trevo de Caeté. Conforme o Corpo de Bombeiros, que esteve no local, uma pessoa morreu e outra teve queimaduras graves e traumas na cabeça.
O acidente ocorreu por volta das 11 horas no sentido João Monlevade, após o trevo de Caeté, perto do Restaurante Amigão. O veículo teria capotado, saído da pista e sofrido um incêndio logo em seguida. Duas viaturas e um helicóptero dos bombeiros estiveram no local prestando socorro as vítimas.
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Compareceu a unidade policial a vítima W. , para registrar que esta sendo difamada pelo autor, com o qual namorou por três anos, sendo que estava sendo muito humilhada e agredida por ele, o que ocasionou o fim do namoro, porém este não aceita o término da relação e passou a perseguir a vítima, a difamá-la e humilhá-la em público. Segundo a vítima, o autor a chama de “vagabunda”, “piranha”, “verme”.
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Compareceu a unidade policial a vítima Sr. P., para registrar que esta sendo difamada pela vizinha D., a qual esta acusando a vítima de ter feito compras usando o CPF dela. Segundo a vítima, em época anterior, a autora comprou uma televisão em nome dela para a vítima, a qual esclarece que esta pagando o carnê em dia, não tendo fundamento as acusações da autora. Segundo a vítima além desta acusação, a autora a chama de “vagabunda”, “mal pagadora”, e espalha para todo o condomínio.