Hoje, quem escreve uma carta ao VCNANET para mostrar a indignação sou eu, Ione Gonçalves. Hoje eu não vou denunciar, não vou mostrar uma situação ou mesmo uma coisa bonita, hoje vou levar até vocês um desabafo!
Sabe, quarta feira, dia 10/04/2013, nós do jornal, como todos os outros jornais, fomos convidados para participar de uma reunião em que o prefeito, juntamente com sua equipe, ia mostrar como foi as realizações do governo nos últimos 100 dias.
Claro que é uma coisa boa, dar notícias e mostrar as realizações e avaliações do prefeito dos 100 dias, e fazer perguntas diretas ao prefeito para sanar as duvidas, não somente da imprensa, mas também de todas as pessoas que nos param, que nos envia e-mail, que nos manda cartas, entre outras coisas, querendo saber sobre vários aspectos do governo.
Só que, devido a muitas outras coisas que tínhamos para fazer, nós do VCNANET esquecemos a hora do evento, e recebemos uma ligação do assessor de imprensa da prefeitura, perguntando se não iríamos participar. Pedi desculpa pelo engano no horário e fui para o local.
A apresentação inicial, embora demorada e cansativa, foi também bastante proveitosa.
Depois da apresentação das realizações, foi direcionado ao público presente o direito de fazer algumas perguntas.
Quando o “mestre de cerimônia” (vamos chamá-lo assim) se dirigiu a pequena platéia, que era formada, tirando os secretários, por alguns membros da imprensa local, alguns funcionários que a meu ver deveriam estar trabalhando ao invés de estarem ali, dois ou três populares, e disse que poderiam fazer perguntas, sem dizer quantas por pessoa. Olhei para o lado e ninguém havia levantado a mão, então pedi a palavra, afinal tinha várias dúvidas.
A primeira pergunta que fiz, foi direcionada à Secretária de Fazenda, Maria Cleuza, e perguntei sobre o portal transparência, que está fora do ar desde que Zezé tomou posse, a resposta: “Iremos colocá-lo no ar até maio, que é o prazo que a lei permite”. Ainda bem que tem esta lei que é obrigatório o portal.
A segunda pergunta foi para o prefeito, “Zezé, o senhor falou que só implantaria as secretarias que foram concedidas a você pela Câmara quando tivesse dinheiro para tal, está dizendo que não tem como aumentar para os médicos, e já implantou duas das três secretarias novas? Resposta: Vaga e não deu para entender nada!
Então, o Alisson fez uma pergunta para complementar a minha que foi até bem esclarecida pelo secretário Adriano.
Só que na hora que fui pegar o microfone para fazer mais uma pergunta o “senhor mestre de cerimônia” pegou o mesmo e entregou para um membro do outro jornal.
Fiquei meio sem graça, afinal tinha mais coisas a perguntar, só que esperei o colega fazer a pergunta dele, o prefeito responder, o colega fazer a réplica, o prefeito responder, o colega falar de novo e, quando ele terminou, eu disse ao “mestre de cerimônia” que eu tinha mais perguntas a fazer.
Sem falar da cara ruim que certos secretários fizeram para mim, e dois dos funcionários folgados que, ao invés de estar trabalhando, estavam lá matando serviço e desfazendo dos convidados, pois eu estava lá como convidada, não fui pela comida e nem tão pouco para matar serviço, muito pelo contrário, eu estava trabalhando.
Eu me senti muito constrangida com a resposta que o “mestre de cerimônia” me deu.
Em um tom de reprovação ele disse que “depois que todos fizerem suas perguntas você pode falar”.
Eu fiquei com minha cara no chão, toda sem graça me retirei do local na mesma hora, pois eu estava muito chateada, e foi quando o Secretario de Defesa Social, meu amigo, Humberto Lorena, que realmente se preocupa com a imagem do governo Zezé e faz de tudo para tentar sanar as besteiras feitas e ditas por certos membros da equipe do prefeito, foi até mim e me pediu para voltar, depois dele insistir e pela consideração que tenho pelo mesmo entrei, muito sem graça pela vergonha que me fizeram passar.
O que quero deixar registrado, que Zezé não tem nada a ver com esta história, a não ser contratar pessoas desqualificadas e mal educadas para ocupar cadeiras na Prefeitura.
Não sei seu os seus funcionários sabem que eles são funcionários públicos pagos pelo povo, povo este que merece respeito, povo este que são nossos colegas de trabalho, afinal o jornal VCNANET é do povo, feito pelo povo e lido pelo povo.
O que eu queria dizer a Zezé nem era nem mais perguntas e sim elogios àqueles que realmente têm feito à diferença nestes 100 dias do seu governo.
Ao Humberto Lorena, pela disposição e por ter abraçado com tanta força sua secretaria.
Ao Bruno Albergaria, por ter conseguido fechar tantos contratos, e conseguido tantas realizações, mesmo com tão pouco tempo.
Ao Adriano Nereu, que mesmo com toda dificuldade com os médicos, temos recebido bem menos reclamações da saúde no jornal.
Ao Walace, pelo desempenho no Torneio Distribairros.
A Silvinha pela simpatia que atende a todos, palavras da população.
Ao esforço do Walnei a frente da Secretaria de Obras, palavras da população.
Bem, só posso falar daqueles que estou vendo o trabalho ou mesmo que o povo tem comentado e mostrado, os outros não sei, só sei que o povo não tem falado...
Para finalizar, vou falar quem é o “mestre de cerimônia”. Seu nome é Leonardo Távora, presidente da Casa de Cultura.
Um cidadão mal educado, sem preparação, não de estudo, mas sem preparação para tratar as pessoas e sem noção de quem realmente paga seu salário.
O que eu não posso deixar passar em branco é que com tantas comparações feitas ao governo anterior pelos membros do governo Zezé eu quero fazer a minha.
Nem todos os secretários de Ademir gostavam de mim, mas todos souberam me respeitar, tinha secretario que queria ver o capeta e não a minha cara, mas nunca enquanto secretário fez sequer cara ruim para mim em uma reunião. Este mérito ninguém tira da equipe de Ademir!
Bom fim de semana a todos.
Ione Gonçalves