assalto

Uma onda de assaltos à estabelecimentos comerciais e residências de Caeté tem assustado os lojistas, os consumidores que, em alguns casos, entram na linha da ação dos marginais, e os domiciliares da cidade, que não se sentem seguros mais. Por Caeté ser muito próximo a capital, os marginais passaram a se inserir em nosso meio. Antes podíamos deixar as nossas casas abertas, não tínhamos que ter muros altos, câmeras, alarmes e outros dispositivos de segurança. Nesta semana que passou a cidade sofreu uma onde de assaltos.

Uma loja de telefonia móvel foi assaltada na hora que a funcionária estava fechando o estabelecimento. Mas antes, uma residência foi arrombada e de dentro do interior foram furtadas jóias que estavam avaliadas em vinte mil reais. No dia seguinte na terça feira, outra residência, desta vez no bairro Charneaux foi arrombada e os assaltantes levaram relógio, celular, jóias e uma quantia em dinheiro. Mas tudo parece que começou com um assalto no domingo, bairro José Brandão, onde um bar foi assaltado.   Que os casos são antigos e se repetem todos sabem, mas de uns tempos para cá, a audácia dos marginais tem superado todas as estatísticas das autoridades de segurança. Câmeras de segurança, internas e externas, já não metem medo na bandidagem que nem se preocupam em esconder o rosto.

Um apelo, quase desesperado, partiu de um comerciante que por via das dúvidas prefere ficar no anonimato. O seu estabelecimento que fica no centro urbano de Caeté, Avenida Carlos Cruz, sofreu com a ação dos marginais algumas vezes desde que abriu o seu ponto comercial. Onde é que estamos? Cadê a segurança? A ação dos indivíduos é muito rápida, quase não conseguimos ter a noção do que está acontecendo e o perigo que estamos correndo. Só damos conta do que aconteceu depois que voltamos a si, quando respiramos e a cabeça deixa de ser aquele turbilhão. No mesmo dia sentei e pensei o risco que estava correndo e depois fiz várias hipóteses do que teria acontecido, caso tivesse reagido. A nossa vida é o maior bem que temos. Dinheiro a gente consegue outro, correndo atrás, com saúde e honestidade e é o que importa, desabafa o comerciante.

Não podemos reclamar do policiamento da cidade. Sabemos que o efetivo é muito pequeno e eles ainda dão conta de tudo ou quase tudo que acontece em nossa cidade. Estão sempre encima dos fatos e sabem do que está acontecendo, oferecendo uma segurança que está no poder da polícia.
No dia seguinte, contando os “salvados de incêndio”, resta a impotência de quem trabalha duro, paga imposto, emprega pessoas. A recíproca nunca chega. É uma lástima.