trono

Passar encima de tudo, fazer com haja várias verdades, fomentar sentimentos de vingança, transgredir as leis, colecionar amigos e fabricar inimigos, esses são os fatores que geram a briga pelo poder. Em nossa cidade as coisas andam por conchavos, decisões e reuniões às escondidas. Nenhum setor da administração está livre desta caça incessante. Dos menores aos maiores cargos, todos estão sendo disputados de forma eleitoreira. Temo que ficar espertos em relação a isto. Pois a maioria abandona o barco quando não ganham para vereador, prefeito.

Caeté está regredindo no tempo, estão aparecendo coronéis por aqui, achando que tudo e todos devem reverencia a eles. Duvidam da capacidade intelectual, manipulam, mas não se mostram tão presentes na eficácia de se solucionar os problemas. Montam exércitos cegos e que na maioria foram excluídos de alguma forma e com isso querem o poder de qualquer maneira, mesmo pagando um preço muito alto.

Não temos lideranças muito fortes em Caeté. Temos sim políticos que na maioria das vezes andam com o pires na mão tentando fazer com que políticos da esfera estadual e federal resolvam. A política na cidade é usada como manobra da massa, mas pelo lado ruim. Lado este que deveria ser feito independente da quem estiver no poder. Usamos da pseudo solidariedade com o próximo. Tal como marcação de consulta, exames, cestas básicas, entre outros, que são garantidos em lei e que não precisa de ninguém vir fazer caridade e dizer que se não fosse a atitude de um ou outro político, a coisa não se resolveria.

As eleições estão batendo em nossa porta, nada de concreto ainda está acontecendo, mesmo assim por que a lei coíbe certas atitudes, mas abstratamente os conchavos e acordos estão acontecendo. Temos que ter uma Caeté mais presente no cenário político, temos que ter políticos de verdade e não controladores de massa.

O berço da Guerra dos Emboabas e uma cidade que cedeu dois governadores não pode ficar a mercê de migalhas, temos que nos portar de forma mais incisiva e atuante. Alguns políticos ainda fazem pela cidade, mas significa muito pouco pela tradição política do nosso município.

Estou convencido de que todos, no poder, deseja o poder pelo poder. E que, nada obstante, individualmente, cada um de seus líderes continue sendo pessoa agradável deseja implantar uma ditadura sindicalista, idealizada pelos amigos e correligionários, com limitação de todos os direitos possíveis de seus opositores. É que, afinal, para os partidos, a política é a arte que opõe o amigo ao inimigo - e  sabe quem são os amigos e a quem atribui o estigma de inimigos.Bom dia