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- Escrito por: Agência Brasil
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O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), realizou nesta sexta-feira, dia 30 de junho, a posse do Conselho Consultivo do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade para o biênio 2017/2019. A solenidade foi realizada no Santuário Nossa Senhora da Piedade – Casa dos Peregrinos Dom Silvério.
Colaboradores da Arquidiocese de Belo Horizonte integram o Conselho, que é um espaço de reflexão e negociação das demandas ambientais da Unidade de Conservação da Serra da Piedade, bem como de sua integração com a sociedade.
Padre Carlos Antônio, do Santuário Nossa Senhora Piedade; Márcio Vieira, da Sociedade Civil Espírito Santo e professor Miguel Ângelo Andrade, da PUC Minas integram o Conselho como titulares e Cláudia Rech, do Santuário Nossa Senhora da Piedade e professor Eugênio Batista Leite, da PUC Minas serão suplentes.
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- Escrito por: VcNaNeT
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O Governo de Minas Gerais, por meio da Copasa, e a Prefeitura Municipal de Sabará assinaram, nesta sexta-feira (30/6), ordem de serviço para o início imediato das obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Sabará, no Território Metropolitano, onde serão implantados aproximadamente 13 quilômetros de redes coletoras e interceptoras de esgoto.
Na oportunidade, a presidente da Copasa, Sinara Meireles, descreveu o ato como um momento festivo para a comunidade e de grande responsabilidade para a empresa. “Estamos organizados, mobilizados, motivados e vamos fazer, sim, a intervenção necessária para iniciar a coleta e o tratamento dos esgotos da cidade de Sabará”, ressaltou.
O prefeito de Sabará, Wander Borges, destacou o evento como um momento histórico. “Essa ordem de serviço contempla alguns anseios da população que é devolver saneados os nossos rios e córregos. O esgoto tratado significa melhor qualidade da água, a nossa contribuição para o meio ambiente e mais saúde para a população”, afirmou.
De acordo com o diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Rômulo Perilli, o conjunto das intervenções de esgotamento sanitário em Sabará é da ordem de R$ 130 milhões, nos próximos seis anos. “Essa primeira ordem de serviço parcial é de R$ 25 milhões. Vamos fazer redes coletoras espalhadas na cidade inteira e dois importantes interceptores no Malheiros e no Rio Manso”, explicou.
A construção desses interceptores permitirá a retirada dos esgotos dos manilhamentos e galerias existentes. O diretor disse ainda que, no próximo ano, será dada a ordem de serviço para a estação elevatória, que levará o esgoto para a Estação de Tratamento do Arrudas.
“Com isso, Sabará passará a ter o esgoto além de coletado, tratado, o que é um grande benefício e certamente vai alavancar o município para investir no desenvolvimento industrial” disse.
Essa primeira etapa contempla as regiões: sede do município, General Carneiro, Vilas Reunidas (córrego Rio Manso), Nossa Senhora de Fátima (córrego Santos Dumont), Ana Lúcia / Nações Unidas (Córrego dos Malheiros), entre outros, locais onde as redes de esgotos encontram-se mais danificadas ou inexistentes. A previsão é que essas obras sejam concluídas até o final de 2018, onde mais de 3.200 imóveis da cidade passarão a ter seus esgotos coletados pela Copasa.
Também participaram do evento o presidente da Câmara de Sabará, Valtair Rodrigues, e todos os vereadores, além dos prefeitos Cidinho (Taquaraçu de Minas), Lauro Franco (Frei Gaspar) e Daniel Sucupira (Teófilo Otoni), do tenente coronel da Polícia Militar, Mauro Lúcio, servidores municipais e representantes da sociedade civil.
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- Escrito por: VcNaNeT
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Doces, quitandas, cachaça, farinha, ervas e hortaliças estarão à venda na Assembleia Legislativa. Programação inclui palestras, oficinas, demonstrações culinárias e entregas de certificados e prêmios
Uma Feira da Agricultura Familiar irá abrir a programação da Semana da Gastronomia Mineira, em Belo Horizonte, na segunda-feira (3/7). Agricultores de vários municípios vão comercializar seus produtos no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (EDJAO), que fica na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), das 9h às 20h.
A feira é uma parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), ALMG, Frente da Gastronomia Mineira, Instituto Eduardo Frieiro e oferecerá opções para todos os gostos.
“Iremos levar produtores atendidos diretamente pela Emater-MG ou aqueles que já participaram de alguma capacitação promovida pela empresa em gestão, cooperativismo e outras áreas”, explica a coordenadora de Bem-Estar Social da Emater-MG, Eugênia Mara Dias Gonçalves.
Quitandas tradicionais de Minas serão ofertadas pelas agricultoras de Congonhas, Itaverava e de Barão de Cocais. Itaguara será representada pelos doces, geleias, polpadas e pela cachaça artesanal.
Uma novidade para muita gente será a Queca, um bolo feito com frutas secas, sementes e mel. “A Queca é feita em Nova Lima. É um bolo que tem em sua receita a influência do bloco inglês, chamado de cake. Aqui em Minas, ele virou Queca”, explica Eugênia Mara.
Os consumidores também poderão levar para casa frutas e hortaliças agroecológicas. “Haverá uma barraca para venda de ervas próprias para temperos e chás, cultivadas sem agrotóxico, no município de Mário Campos.Outro produto que também deve ter muita procura é a farinha temperada de São Gonçalo do Rio Abaixo, que é produzida de maneira artesanal em todo o processo de fabricação”, diz a coordenadora da Emater-MG.
Artesanato tradicional
Na Feira da Agricultura Familiar haverá espaço também para o artesanato. Eugênia Mara conta que um grupo de mulheres de Ritápolis irá trazer toalhas, tapetes, bolsas e outras peças bordadas à mão.
“Este grupo está resgatando os pontos tradicionais usados desde a época em que o Brasil ainda era uma colônia. É um trabalho feito pela Associação das Gabirobinhas e tem tudo para agradar”, garante a coordenadora da Emater-MG.
No mesmo espaço onde será montada a feira, vai se realizada a solenidade oficial de abertura da Semana da Gastronomia Mineiras, às 10h.
Semana da Gastronomia Mineira
Em 2012, o Governo do Estado instituiu o Dia da Gastronomia Mineira, celebrado em 5 de julho. Para comemorar a data, é realizada a Semana da Gastronomia Mineira.
O Instituto Eduardo Frieiro e a Frente da Gastronomia Mineira organizaram uma intensa programação para celebrar a data. O evento tem o patrocínio do Governo de Minas Gerais, por meio da Gasmig, e parceiros, como a Emater-MG.
A Semana da Gastronomia envolve, entre os dias 3 e 9 de julho, oficinas, palestras, demonstrações culinárias, homenagens, feira de agricultura familiar, entrega de prêmio e certificado de reconhecimento, entre outras atividades.
A programação acontece em diversos espaços de Belo Horizonte, como a Assembleia Legislativa, MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, UNA Campus João Pinheiro 2, Mercado Central e Centro Mineiro de Referência em Resíduos, com temáticas que valorizam a culinária mineira.
Ainda para homenagear a gastronomia do estado, no período de 3 a 30 de julho cinco restaurantes – Casa Cheia, Paladino, MMM Café, Omilía e Templo Cervejeiro Backer – terão em seu cardápio um prato inédito com os ingredientes baseados nos terroirs mineiros: Espinhaço, Central, do Cerrado, dos Rios e da Mantiqueira.
De acordo com o representante do instituto Eduardo Frieiro e curador do evento, chef Edson Puiati, “o objetivo com este projeto é envolver Minas Gerais, mostrar esta diversidade cultural esculpida na gastronomia”.
Segundo Puiati, as pessoas se reúnem em volta da mesa e fazem questão de se deliciar com os pratos, junto da família e amigos. O mineiro é conhecido por sua hospitalidade, que traduz em sua gastronomia, tornando a culinária um atrativo tradicional.
Para o presidente da Frente da Gastronomia Mineira, Agostinho Patrus Filho, "as atividades da Semana da Gastronomia proporcionam a valorização desta importante manifestação da nossa cultura: a culinária mineira". Além disso, completa Patrus Filho, "o evento também renova o compromisso do setor gastronômico de unir esforços para projetar Minas - nacional e internacionalmente - como o estado da gastronomia".
O objetivo do evento é resgatar e prestigiar a história e os valores da gastronomia mineira, contribuindo para explorar o potencial turístico e a geração de renda, fortalecendo também sua identidade.
O dia 5 foi escolhido em homenagem ao escritor mineiro Eduardo Frieiro, que lançou, na década de 60, o primeiro livro de gastronomia, chamado “Feijão, Angu e Couve”, que trata, entre outros temas, sobre a forma de comer do mineiro.
Frieiro também foi membro da Academia Mineira de Letras e fundador da então Biblioteca Luiz de Bessa, hoje Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.
Todas as ações são gratuitas com inscrições no local uma hora antes de cada atividade. A programação completa pode ser conferida no site ww.institutoeduardofrieiro.com.br.
Produtos da Feira da Agricultura Familiar
Serviço:
Feira da Agricultura Familiar
Data: 3 de julho de 2017 (segunda-feira)
Horário: 9h às 20h
Local: Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (EDJAO) - Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
Endereço: Rua Rodrigues Caldas 30 - bairro Santo Agostinho – Belo Horizonte (MG)
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- Escrito por: VcNaNeT
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Medida tem o objetivo de combater o furto de veículos e o comércio clandestino de peças usadas, que agora deverão trazer atestado de qualidade
O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), publicou no sábado (24/6), a portaria nº 397 que dispõe sobre os credenciamentos de empresas destinadas a desmontagem, reciclagem, recuperação e a comercialização de partes e peças de veículos automotores em Minas Gerais.
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- Escrito por: VcNaNeT
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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) permissão para manter contato com a irmã, Andrea Neves, que foi libertada na semana passada por decisão da Primeira Turma da Corte.
Entre as medidas cautelares estabelecidas em substituição à prisão preventiva em regime fechado, Andrea foi posta em prisão domiciliar e ficou proibida de entrar em contato com qualquer um dos outros investigados no processo, incluindo Aécio.
“A proibição de irmãos se comunicarem, especialmente no atual estágio do feito — já foi oferecida denúncia, inexistindo qualquer risco às investigações —, além de não se mostrar mais necessária, termina por violar direito natural do contato familiar, implicando em ofensa à própria dignidade da pessoa humana, princípio matriz da Constituição Federal”, escreveram os advogados de Aécio na petição protocolada na noite de ontem (27).
Além de Aécio e Andrea, são investigados no mesmo processo o primo do senador, Frederico Pacheco, e Mendherson Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Todos foram denunciados por envolvimento em corrupção passiva, em decorrência da delação premiada de executivos da empresa JBS.
Andrea foi presa em 18 de maio, na Operação Patmos. Ele foi acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter solicitado a Joesley Batista, um dos controladores da JBS, a quantia de R$ 2 milhões em propina. A defesa nega as acusações.
Mais R$ 40 milhões teriam sido solicitados por Andrea. A defesa dela alega que a quantia se refere à venda de um apartamento da família no Rio de Janeiro, nada tendo a ver com repasses ilícitos.
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- Escrito por: Jornal Hoje em Dia
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A denúncia de uma tentativa de sequestro seguido de racismo por meio de um desabafo no Facebook ganhou enorme repercussão nas redes sociais nesta terça-feira (27): foram 93 mil compartilhamentos em menos de 20 horas. Jamille Edaes, que é negra e tem uma filha de 1 ano e 5 meses, descreve a tentativa de sequestro da menina, que é branca, por uma mulher de aproximadamente 30 anos, em uma parada de ônibus em Perdões, no Sul de Minas. A situação foi ainda mais angustiante porque, como a suposta sequestradora é branca, a maioria das pessoas acreditaram que ela era a verdadeira mãe da menina, e não Jamille.
No texto do post, Jamille relata que o caso teria acontecido em uma viagem de ônibus na segunda-feira (26) entre São Paulo e Belo Horizonte. No Graal de Perdões, após ir com a filha até o banheiro, ela viu uma mulher pegar a menina pela mão, mas achou que fosse uma brincadeira. Quando Jamille chamou pela menina, a suposta sequestradora teria gritado que era a verdadeira mãe da criança e apresentado uma certidão de nascimento falsa, possivelmente de outra criança – o documento seria de uma menina chamada Jéssica, de 1 ano e 8 meses.
Jamille relata que teve de mostrar o documento de identidade da filha e fotos da família no Facebook para provar que era a verdadeira mãe da criança. “Corri, chorei, pedi a ajuda e todos falando: ela não é sua filha, ela é branca, ela não se parece com você. Pelo amor de Deus, como assim? Minha filha não é minha filha porque eu sou negra? O pai dela é branco e ela realmente se parece mais com ele que comigo. Me seguraram, quiseram me bater, falaram que eu estava sequestrando uma criança”, escreveu Jamille. Ela afirma ter chamado a polícia, mas o motorista do ônibus em que viajava teria dito que não iria esperar pelos militares para o registro do boletim de ocorrência porque tinha horário a cumprir. Mãe e filha seguiram viagem, enquanto a suposta sequestradora ficou em Perdões.
O pai da criança e marido de Jamille, Roberto Edaes Jr, relatou que a família ficou muito abalada."Estamos assustados com o racismo sofrido por ela e queremos que o caso seja apurado para que outras pessoas não passem por isso”, disse.
Jamille registrou boletim de ocorrência na Delegacia Regional de Betim no início da tarde desta terça-feira (27). As investigações ficarão a cargo da Delegacia de Rio Vermelho, também no Sul de Minas. Serão investigados os crimes de subtração de menor de idade, injúria e constrangimento ilegal. A Polícia Civil informou ainda que deve ouvir funcionários da parada do ônibus na tentativa de identificar e localizar a suspeita
Apuração dos fatos
O gerente de marketing local do Graal Perdões, Emílio Vasconcelos, confirmou que a empresa apura o possível sequestro da filha de Jamille Eades, na loja da empresa que fica no km-674, na rodovia Fernão Dias. Ele disse que no local há 16 câmeras de monitoramento, e que dois funcionários estão analisando todas as imagens gravadas.
No entanto, ele afirma que estava no local na segunda-feira (26) e não ouviu nenhuma gritaria nem discussão. Afirmou ainda que a Polícia Militar não foi ao local, e não procurou a empresa para registro de ocorrência. "Fiquei sabendo hoje (27), quando a matriz nos ligou perguntando, porque algum jornal ligou pra eles", afirmou.
A reportagem entrou em contato com os funcionários da garagem da Viação Cometa, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A empresa afirmou que tomou conhecimento do caso pelas redes sociais e que o motorista não havia comentado o ocorrido. A Cometa disse que está apurando a veracidade do relato escrito pela passageira nas redes sociais e que, após investigação, adotará as medidas cabíveis para esclarecer a situação.
Confira a íntegra da postagem feita por Jamille Edaes no Facebook nesta segunda (26):
Hoje dia 26/06/2017 sai dá cidade de São Paulo no ônibus de 09:00hrs com destino a Belo Horizonte. A viagem ocorrendo bem, até fazermos a segunda parada em um estabelecimento.
Entrei no banheiro com minha filha que tem apenas 1 ano e 5 meses, e na saída uma moça bonita com aparentemente uns 30 anos deu a mão a ela. Eu achei que ela estava brincando então não me importei muito, quando do nada essa moça começou a gritar : SOLTA A MINHA FILHA. Eu fiquei meio que sem reação, meu primeiro impulso foi pegar a #Manuela no colo e tentar sair de perto. Ela veio atrás gritando e tentando puxar a minha filha do meu colo. Ninguém fazia absolutamente nada!!!! Quando um rapaz (funcionário) chegou perto e perguntou o que estava acontecendo e ela respondeu: Essa preta roubou a minha filha. Ele me olhou de cima a baixo e perguntou o que eu estava fazendo com aquela "criança" no colo. Respondi: Essa "criança" é a minha filha!! Quando ele me perguntou: Tem como provar? Ãh?? Como assim eu ter que provar que minha filha é minha filha? Fiquei desesperada sem saber o que fazer. Quando aquela desgraçada daquela mulher puxou uma CERTIDÃO FALSA, alegando que ela tinha como provar. Vi meu mundo cair, pegaram a minha filha do meu colo e entregaram a ela. Vi ela andando em direção ao carro com a minha filha no colo. Corri, chorei, pedi a ajuda e todos falando: ela não é sua filha, ela é branca, ela não se parece com você. Pelo amor de Deus, como assim?? Minha filha não é minha filha porque eu sou negra????? O pai dela é branco e ela realmente se parece mais com ele que comigo. Me seguraram, quiseram me bater, falaram que eu estava sequestrando uma criança :'(
Inicialmente os passageiros ficaram do meu lado e quando ela mostrou a certidão TODOS me olharam torto.
Eu ando com a IDENTIDADE e CPF dela na bolsa , foi quando eu peguei, expliquei, falei para perguntarem a minha filha cadê a mamãe. Chamei a polícia.
O motorista do ônibus falou que não iria me esperar pois tinha "horário". Ou eu ficava e fazia b.o e ficava presa em uma cidade a Quilômetros de distância da minha casa ou ia embora com eles... Precisei entrar no face, mostrar fotos grávida, mostrar fotos do hospital, do nascimento dela. Para assim acreditarem que a menina branca, era filha da mulher negra!!!! ABSURDO, PRECONCEITO, DESCASO!!!!! Estou sem acreditar até agora que isso tenha acontecido comigo. Por fim, depois de mostrar nossos documentos e fotos me ajudaram a pegar a MINHA filha... E aquela mulher ficou lá, se esguelando, gritando e as pessoas que a conteram ficaram aguardando a chegada da polícia. Eu vim embora com uma sensação horrível, de que isso ainda vai acontecer muitas e muitas vezes e por causa do racismo e preconceito quase eu perco a minha filha.
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- Escrito por: Agência Brasil
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O líder da Rede Sustentabilidade (Rede) no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), protocolou hoje (27) no Conselho de Ética da Casa recurso contra a decisão do presidente do colegiado, senador João Alberto (PMDB-MA), de arquivar a representação que pede a cassação do mandato do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
O recurso também é assinado pelos senadores João Capiberibe (PSB-AP), José Pimentel (PT-CE), Pedro Chaves (PSC-MS), Lasier Martins (PSD-RS) e Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), membros titulares do conselho. O regimento do Senado estabelece que os requerimentos contestando decisões monocráticas devam ter, pelo menos, cinco assinaturas de apoio.
A secretaria do Conselho de Ética informou que o senador João Alberto convocará reunião do colegiado com 48 horas de antecedência para a votação do recurso apresentado pela Rede. Se o plenário rejeitar o recurso, a representação contra Aécio Neves será arquivada definitivamente. Caso os membros do colegiado aprovem o pedido, a representação será admitida automaticamente e o presidente deverá notificar o tucano para apresentar defesa prévia no prazo de 10 dias úteis.
Na última sexta-feira (24), João Alberto decidiu, monocraticamente, arquivar a representação da Rede contra Aécio Neves por considerar não haver provas contra o tucano. Na ocasião, o peemedebista maranhense justificou que “fizeram uma grande armação contra o senador Aécio”.
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- Escrito por: Agência Minas
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Programa Fica Vivo! e parceiros promovem evento com a comunidade para envolver moradores e discutir ações e melhorias
Moradores e visitantes do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, tiveram a rotina do fim de semana alterada com diversas programações culturais. A ação coletiva "Movimenta Caixa D'Água" levou para as ruas do Aglomerado da Serra rodas de bate papo, apresentações de música e danças, exposições de fotografia e artesanato, além de oficinas de taekwondo e tranças.
As apresentações culturais, artísticas e esportivas que incrementaram a ação do último sábado (24/6) são resultado das 19 oficinas que são oferecidas pelo Programa Fica Vivo! no CPC da Serra. O programa Mediação de Conflitos também marcou presença, com a realização de um bate papo com as mulheres para discutir violência doméstica e empoderamento feminino. O evento contou, ainda, com o apoio de referências comunitárias e da Escola Estadual José Medes Junior.
De acordo com a gestora do CPC Serra, Cristiane Ribeiros, o objetivo foi promover uma maior circulação das pessoas da comunidade em uma região que era marcada pela violência. “Queremos tornar esse espaço um lugar para que todas possam usar para se divertir, e eventos como esse mostram que é possível viver em paz na comunidade”, afirma.
Parceiro do evento, o bloco de carnaval “Seu Vizinho” realizou uma apresentação musical e oficina de percussão. Paulo Vitor, um dos idealizadores do bloco e morador da comunidade, disse que eventos como esse ajuda a conscientizar os moradores da responsabilidade de cuidar da comunidade.
“A gente estava com um problema de acúmulo de lixo na região do evento e, com as conversas que tivemos, acredito que vamos conseguir uma melhoria na limpeza e segurança”, destaca.
A programação foi promovida pelo Centro de Prevenção à Criminalidade Serra (CPC Serra), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em parceria com o Bloco Seu Vizinho e com o Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar).
O Fica Vivo!
O Fica Vivo! é um programa que possui foco na prevenção e na redução de homicídios de adolescentes e jovens, atuando em áreas que registram maior concentração de homicídios. O programa articula dois eixos de atuação: Proteção Social e Intervenção Estratégica.
No eixo Proteção Social, a partir da análise da dinâmica social das violências e da criminalidade dos territórios, o programa promove oficinas de esporte, cultura e arte; realiza projetos locais, de circulação e institucionais; faz atendimentos individuais dos jovens; e promove Fóruns Comunitários. Além disso, a estratégia promove a articulação com os serviços públicos, para encaminhamentos de adolescentes e jovens.
No eixo Intervenção Estratégica, o programa promove a articulação interinstitucional entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), as Polícias Militar e Civil, Ministério Público, Poder Judiciário e órgãos municipais de Segurança Pública. Esse eixo contempla a operacionalização de Policiamento Preventivo Especializado, realizado pelo Grupo Especializado em Policiamento de Áreas de Risco da Polícia Militar (Gepar) que visa, dentre outros objetivos, a ampliação da sensação de segurança e da legitimidade do policiamento preventivo e das ações repressivas.
Além disso, esse eixo contempla também a formação e funcionamento dos Grupos de Intervenção Estratégica (GIE). Estes grupos têm como principal objetivo a prevenção e redução de conflitos e rivalidades violentas, por meio da ampliação da assertividade e tempestividade das ações repressivas realizadas nas áreas de abrangência do Fica Vivo!.
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- Escrito por: VcNaNeT
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Jovens acompanhados pelo programa Se Liga!, do Governo de Minas Gerais, coloriram muros do cartão-postal da capital
Que o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, localizado na região central da capital mineira é bonito, todo belo-horizontino já sabe. Mas o grafite pode deixar o que já é cartão-postal ainda melhor. Foi isso que aconteceu com alguns muros do local quando 18 adolescentes que participam do Programa Se Liga, do Governo de Minas Gerais, executado via Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), grafitaram o que estava cinza e trouxeram colorido e vida para espaço.
Os jovens, da faixa etária de 15 a 20 anos, se reuniram, na terça e na quarta-feira (20 e 21/6), para a realização de uma atividade de intervenção urbana proporcionada pelo programa, com o objetivo de fazer com que eles circulassem pelos espaços da cidade e se sentissem pertencentes a estes ambientes.
A coordenadora regional do Se Liga – programa desenvolvido pela Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo (Suase) da Sesp -, Rafaela Pereira Costa, reforça o tom da iniciativa. “É importante que estas pessoas, que já passaram por uma medida socioeducativa, comecem a perceber que eles fazem parte da cidade e que podem deixar marcas positivas nos espaços e contribuir para a revitalização destes locais”, ressalta.
O grafite foi um pedido dos jovens. O grupo, formado por meninos e meninas, passou a tarde dos dois dias, no parque, preparando os muros e pensando na arte a ser exposta. Guilherme de Paula, por exemplo, é um dos participantes. “Nunca tinha pintado. É a primeira vez que faço isso. O professor explicou bem a técnica e acredito que para o parque traz uma vida uma nova”, destaca.
O jovem Breno Augusto também participou da grafitagem pela primeira vez. “Eu gostei demais. Achei legal o Se Liga proporcionar este aprendizado para a gente. Vou querer fazer mais vezes”, diz.
O oficineiro, Vagner Luiz da Silva, 39 anos, é grafiteiro profissional e trabalha com adolescentes nas casas de semiliberdade e no Programa Fica Vivo!, ambos da Sesp. Foi ele quem acompanhou o grupo e ensinou as técnicas iniciais.
Para Vagner, a oportunidade de fazer arte por meio do grafite é ideal para este público, porque a maioria dos jovens vem de uma cultura do funk, do aglomerado - e a expressão desta realidade fica nítida no grafite. “No parque, escolhemos trabalhar a arte abstrata, algo leve, por ter muita criança frequentando. Escolhemos formas geométricas pra combinar com o local e com a estrutura do entorno”, explica.
Programa Se Liga
Atualmente, 148 adolescentes são acompanhados pelo Programa Se Liga. Eles são de Belo Horizonte, da Região Metropolitana e de Sete Lagoas. O objetivo do programa é contribuir para a sustentação ou continuidade de projetos desenvolvidos durante o cumprimento da medida, auxiliando na construção de novas oportunidades para os jovens.
O programa contribui para o processo de fortalecimento de vínculos comunitários, familiares e sociais, buscando, preferencialmente, utilizar os equipamentos disponíveis da rede de atendimento, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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- Escrito por: Agência Minas
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Equipamentos são a nova estratégia do programa Mais Segurança, que já apresenta queda nos índices de criminalidade no Estado
O governador Fernando Pimentel vistoriou nesta quarta-feira (21/6), durante visita ao 5º Batalhão de Polícia Militar em Belo Horizonte, os veículos que farão parte do programa que irá destinar 86 bases móveis de Patrulhamento Ostensivo da capital. Eles serão entregues à população nas próximas semanas.
Pimentel ressaltou que este novo modelo de policiamento já foi testado pela Polícia Militar, com bons resultados. “Vamos ter 86 bases móveis operando na capital a partir de agosto. A base ficará instalada em um ponto estratégico da região, dentro do bairro. Haverá uma base a cada quatro quilômetros quadrados da cidade, com dois policiais militares fixos e mais dois em motocicletas rodando a área, com comunicação por rádio e comunicação visual pelas câmeras do Olho Vivo e da BHTrans, dando uma cobertura muito eficiente para a população”, afirmou o governador, após conhecer uma das bases e entender como será, na prática, o funcionamento de cada equipamento.
Fernando Pimentel lembrou que a ação integra o Programa Mais Segurança, que já pôs à disposição dos cidadãos do Estado mais de 2.700 novos policiais militares nas ruas nos últimos meses e mais 1.000 novos investigadores da Polícia Civil. Além do incremento de pessoal, também colocou à disposição das polícias Militar e Civil 1.817 viaturas, sendo 395 delas apenas em Belo Horizonte.
“O sistema que estamos implantando vem na sequência de outras medidas que a gente já fez. Já colocamos mais policiais militares incorporados à tropa, investigadores de polícia, renovamos a frota inclusive no interior, o que faz muita diferença para o trabalho da polícia, e os índices de criminalidade estão refletindo esse trabalho, porque eles estão caindo”, destacou o governador. Segundo ele, o objetivo é levar as bases para outras cidades mineiras, como Uberlândia e Juiz de Fora, e para a região metropolitana da capital.
Queda da criminalidade
Durante a visita, foram apresentados números que mostram a queda nas estatísticas de crimes violentos em todo o Estado nos cinco primeiros meses de 2017. Os dados apontam redução em 11 dos 12 crimes monitorados pelo Observatório de Segurança Pública Cidadão, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), entre janeiro e maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado (ver quadro ao final da matéria).
"O índice de redução atingiu patamares na casa de 14% na capital e, em todo o Estado, o índice chegou a 8%. Isso é fruto de um trabalho de investimento do governo do Estado na Polícia Militar, investimentos em recursos humanos, em viaturas, e que começam a dar resultado. É importante frisar que, nos últimos quatro meses, nós interrompemos uma série histórica de oito anos de crescimento dos crimes violentos no Estado. São oito anos em que os roubos, os crimes violentos, aqueles que causam maior temor na comunidade, vinham em situação de crescimento - e isso foi interrompido”, explicou o comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Helbert Figueiró de Lourdes.
Os roubos alcançaram a maior variação percentual de queda dos últimos seis anos no Estado, com 6,5%, o que significa 3.431 ocorrências a menos e a ratificação da reversão da curva deste tipo de crime. No fim de maio, o Governo já havia anunciado a diminuição dos registros de roubos em Minas pela primeira vez, nos últimos seis anos, quando se avaliava os dados do primeiro quadrimestre de 2017. Na capital, o cenário também é de redução (12,8%).
Outros crimes contra o patrimônio também diminuíram, com destaque para a queda de 42% em casos de extorsão mediante sequestro no estado e 42,8% em Belo Horizonte, no período janeiro a maio deste ano. As ocorrências de furto caíram 2,1% no estado e tiveram ligeira alta de 0,46% na capital.
Em Belo Horizonte, foi constatada queda em nove dos 12 crimes monitorados. Além da redução dos registros de extorsão mediante sequestro, apresentaram queda os sequestros e cárceres privados (37%), registros de homicídio tentado (23,7%) e vítimas de homicídio consumado (21,6%). Os dados de todos os 12 crimes monitorados pelo Estado, nos 853 municípios de Minas, estão disponíveis para a consulta no site da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
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- Escrito por: VcNaNeT
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Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), deixou o Complexo Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte, passando a cumprir prisão domiciliar.
Na última terça-feira (20), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu estender a ela e a Frederico Pacheco, primo de Aécio, o benefício concedido no mesmo dia a Mendherson de Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).
Os três são apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) como intermediários no recebimento de propina da JBS por Aécio. Eles foram presos em 18 de maio, na Operação Patmos.
Andrea Neves instalou uma tornozeleira eletrônica ainda antes de sair da prisão, informou o advogado Marcelo Leonardo. Ela não poderá sair de casa sem autorização prévia e está vetada de se comunicar com o irmão.
Ela foi apontada pelos investigadores como sendo responsável por solicitar R$ 2 milhões em propina a Joesley Batista, dono da JBS. O dinheiro seria destinado a pagar advogados.
Outros R$ 40 milhões teriam sido solicitados por Andrea. A defesa alega que a quantia nada tem a ver com vantagens ilícitas, sendo referente à venda de um apartamento da família no Rio de Janeiro.
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- Escrito por: VcNaNeT
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Lideranças empresariais se reúnem no Conselho de Engenharia para apresentação de cartilha que descreve os dez principais setores da economia mineira
Com o intuito de detalhar as atividades dos principais setores econômicos de Minas Gerais e oferecer subsídios para debates acerca do desenvolvimento econômico do estado, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) vai lançar, no dia 28 de junho de 2017, a Cartilha das Cadeias Produtivas do Estado de Minas Gerais, durante o Simpósio de Gestão de Ativos, realizado na sede do Crea-Minas.
A cartilha tem o objetivo de instruir profissionais da engenharia e das demais áreas tecnológicas sobre como funcionam as cadeias produtivas dos setores automotivo, da siderurgia, da mineração, da metalurgia, da construção civil leve e pesada, da indústria da transformação, das telecomunicações, do agronegócio e da prestação de serviços e de consultoria, que representam os dez principais segmentos do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais.
O projeto foi desenvolvido pelo Crea-Minas, por meio do trabalho do Colégio Estadual de Empresas (CEM-MG), em parceria com o Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), que disponibilizou professores e especialistas, os quais desenvolveram as pesquisas, entrevistas e análises necessárias para a elaboração da cartilha.
Segundo o Gerente de Engenharia de Produto e Processo da Comau, empresa do grupo Fiat, que é o coordenador do CEM-MG, engenheiro mecânico Delmer Cesário, a cartilha é importante por apresentar e discutir a atuação de diversas empresas que movimentam a economia mineira. “De posse das informações contidas na cartilha, os atores envolvidos nesta área poderão analisar e discutir como são concebidos, processados e distribuídos os produtos oriundos dessa cadeia. Oportunidade única para um entendimento da importância do nosso estado enquanto produtor de bens e serviços”, comenta.
Para o presidente do Crea-Minas, engenheiro civil Jobson Andrade, a cartilha dará subsídios para a realização de debates acerca da economia mineira ao apontar caminhos e permitindo uma reflexão crítica sobre o futuro desses principais setores da economia mineira. “Essa é mais uma importante contribuição do Crea-Minas para a sociedade mineira, resgatando o papel social da engenharia e demais profissões tecnológicas, e ressaltando sua responsabilidade com o desenvolvimento econômico, social e acima de tudo tecnológico”, afirma Jobson Andrade.
Simpósio
A Cartilha será apresentada durante o Simpósio de Gestão de Ativos - A Conquista da Excelência Empresarial e Operacional, promovido pelo Crea-Minas e Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman). Segundo Delmer, a escolha do tema se dá em função da relevância que a gestão de ativos vem tomando dentro das empresas que visam obter o máximo desempenho em suas atividades. Na oportunidade, lideranças do mundo empresarial estarão reunidas articulando discussão técnica sobre a temática do simpósio.
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Data: 28/06/2017
Horário:9h30
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- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: GERAL RMBH
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio decidiu hoje (20) adiar o julgamento sobre o pedido de prisão preventiva feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
A decisão foi tomada pelo ministro, que é relator do processo, para decidir primeiro sobre um recurso protocolado nesta manhã pela defesa de Aécio Neves, que pretende ser julgado pelo plenário da Corte. Ainda não há data para a retomada do julgamento.
Na semana passada, a PGR reforçou o pedido de prisão e alegou que Aécio Neves não está cumprindo a medida cautelar de afastamento. Ao reiterar o pedido, Janot citou uma postagem do senador afastado, em sua página no Facebook, no dia 30 de maio, em que ele aparece em uma foto acompanhado dos senadores Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima (PB) e José Serra (SP), colegas de partido. “Na pauta, votações no Congresso e a agenda política”, diz a legenda da foto.
Em nota, a assessoria de Aécio Neves informou que o senador afastado tem cumprido integralmente a decisão do ministro Edson Fachin e se mantém afastado das atividades parlamentares. “Entre as cautelares determinadas não consta o impedimento de receber visitas e discutir como cidadão, e não como parlamentar, assuntos diversos”, diz o texto.
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- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: GERAL RMBH
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou há pouco a soltura do irmã e do primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), presos desde o mês passado em Belo Horizonte. Frederico Pacheco e Andreia Neves são investigados no Supremo a partir das delações da JBS.
A decisão foi tomada após o colegiado também determinar a libertação de Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), acusado de intermediar o recebimento de propina enviada pelo empresário Joesley Batista, da JBS.
Mantendo o mesmo entendimento do julgamento anterior, a maioria dos ministros entendeu que a prisão dos acusados pode ser substituída por medidas cautelares, como entrega de passaporte e recolhimento domiciliar.
Em seguida, os ministros devem julgar pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para prender o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), também envolvido nas investigações da JBS.
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- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: GERAL RMBH
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar hoje (20) pedido de prisão preventiva feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). A sessão está prevista para as 14h.
Os cinco ministros do colegiado vão julgar um recurso da PGR contra a decisão do primeiro relator do caso, ministro Edson Fachin, que rejeitou o pedido de prisão e concordou apenas com o afastamento do parlamentar do cargo.
Aécio Neves foi investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Patmos, originada a partir das delações da empresa JBS, e denunciado ao Supremo ao Supremo pelos crimes de corrupção e obstrução da Justiça. Na denúncia, a PGR acusa Aécio Neves de solicitar R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos delatores da JBS.
Na semana passada, a PGR reforçou o pedido de prisão e alegou que Aécio Neves não está cumprindo a medida cautelar de afastamento. Ao reiterar o pedido, Janot citou uma postagem do senador afastado, em sua página no facebook, no dia 30 de maio, em que ele aparece em uma foto acompanhado dos senadores Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima (PB) e José Serra (SP), colegas de partido. “Na pauta, votações no Congresso e a agenda política”, diz a legenda da foto.
Em nota, a assessoria de Aécio Neves informou que o senador afastado tem cumprido integralmente a decisão do ministro Edson Fachin e se mantém afastado das atividades parlamentares. “Entre as cautelares determinadas não consta o impedimento de receber visitas e discutir como cidadão, e não como parlamentar, assuntos diversos”, diz o texto.
A Primeira Turma do Supremo é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, e o presidente e relator do processo sobre Aécio, Marco Aurélio.
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- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: GERAL RMBH
A defesa de Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), recorreu hoje (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que as acusações não sejam julgadas pela Corte. Em petição enviada no início da tarde ao ministro Marco Aurélio, relator do caso, os advogados de Andrea pedem o desmembramento do processo e o envio da investigação para a primeira instância da Justiça.
Na investigação aberta no STF, a irmã do senador é acusada de intermediar o pagamento de R$ 2 milhões feito pelo empresário Joesley Batista, dono da empresa JBS. Em depoimento de delação, o empresário também afirmou que Andrea teria solicitado R$ 40 milhões para a compra de um apartamento.
A defesa argumenta que Andrea Neves não tem foro privilegiado, e, por isso, não pode ser julgada pelo Supremo. Os advogados ainda reiteraram novo pedido para que a irmã de Aécio, que está presa há um mês, em Belo Horizonte (MG), seja libertada.
Na semana passada, por 3 votos a 2, a Primeira Turma da Corte decidiu manter a prisão da irmã de Aécio. Durante o julgamento, sem contestar o mérito das acusações, a defesa de Andrea pediu a substituição da prisão por medidas cautelares. Segundo os advogados, Andrea já foi denunciada pela PGR e, por isso, não há necessidade da manutenção da prisão para garantir o andamento das investigações, conforme sustenta a procuradoria.
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- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: GERAL RMBH
O presidente do Senado, Eunício Oliveria (PMDB-CE), enviou hoje (14) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Melo um ofício informando que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) teve desconto no salário e está sem carro oficial desde o dia 18 de maio, data em que a Corte determinou o afastamento do parlamentar do mandato.
Aécio teve desconto no salário em razão da ausência nas sessões deliberativas da Casa. Os vencimentos dos senadores são compostos de uma parte fixa, prevista constitucionalmente, e outra variável, que considera a assiduidade em sessões deliberativas. Com o corte da parte referente à presença do senador nas sessões, Aécio Neves conservará cerca de um terço de seu salário, o equivalente a pouco mais de R$ 11 mil por mês.
No ofício, Eunício informa que desde o dia 18 de maio também está suspensa a verba indenizatória. Acrescenta ainda que o registro de presença de Aécio Neves foi desativado e retirado do painel do plenário e das comissões e que o portal do Senado passou a informar que o parlamentar está afastado por decisão judicial.
Nos últimos dias, a Diretoria-Geral do Senado e Eunício Oliveira negaram estar descumprindo a determinação do ministro do STF Edson Fachin de afastar o senador Aécio Neves do mandato. As reações vieram após a publicação de uma reportagem pelo jornal Folha de S.Paulo, que destacou que o nome de Aécio ainda constava no painel de votação e seu gabinete funcionava normalmente, o que configuraria descumprimento da decisão do Supremo.
Hoje, ao ser questionado pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) sobre a ausência do nome de Aécio Neves no painel de votação do plenário, Eunício disse que ele já estava apagado, mas agora foi retirado para que não restem dúvidas de que o Senado cumpre a decisão do STF.
“É para deixar bem claro que a Mesa Diretora e esta Presidência não descumpriram a decisão da Suprema Corte. Como gerava dúvida o nome ficar ali apagado como estava, ficava branco, agora está retirado para que não gere nenhum tipo de dúvida”, disse Eunício.
Aécio Neves não comparece ao Senado desde 18 maio, dia em que seu afastamento foi determinado e uma operação da Polícia Federal realizou busca e apreensão em suas residências de Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
*Texto alterado às 19h45 para corrigir informação divulgada anteriormente pela assessoria de imprensa do Senado. O título também foi alterado
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- Escrito por: VcNaNeT
- Categoria: GERAL RMBH
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (13) negar pedido para libertar Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), presa no mês passado, em Belo Horizonte, por determinação do ministro Edson Fachin. Andrea foi presa na operação da Polícia Federal deflagrada a partir das delações da JBS. O colegiado julgou um recurso apresentado pela defesa de Andrea.
Por 3 votos a 2, a Turma seguiu o voto divergente do ministro Luís Roberto Barroso, que se manifestou pela manutenção da prisão. Segundo o ministro, mesmo com a apresentação de denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Andrea deve continuar presa porque outros fatos supostamente criminosos estão sendo apurados na investigação da JBS, que ainda está em andamento. O entendimento foi acompanhado pelos ministros Rosa Weber e Luiz Fux. A Turma é composta por cinco ministros.
O relator do pedido de liberdade, ministro Marco Aurélio, e Alexandre de Moraes foram vencidos. De acordo com o relator, a prisão preventiva não pode ser mantida apenas pela suposição da PGR de que Andrea poderia interferir nas investigações. Além disso, o ministro levou em conta que ela é ré primária e não possui antecedentes criminais.
Durante o julgamento, sem contestar o mérito das acusações, a defesa de Andrea pediu a substituição da prisão por medidas cautelares. Segundo os advogados, Andrea já foi denunciada pela PGR, e, por isso, não há necessidade da manutenção da prisão para garantir o andamento das investigações, conforme sustenta a procuradoria.
Na investigação que foi aberta no STF, a irmã do senador é acusada de intermediar o pagamento de R$ 2 milhões pelo empresário Joesley Batista, dono da empresa JBS. Em depoimento de delação, o empresário também afirmou que Andrea teria solicitado R$ 40 milhões para a compra de um apartamento.
Resposta de Aécio
Após a decisão do STF, Aécio usou as redes sociais para dizer que a irmã não oferece risco às investigações e que é “vítima de um plano criminoso” montado por Joesley Batista. “Reitero que minha irmã não oferece qualquer tipo de prejuízo às investigações em curso. Reafirmo: ela jamais foi responsável por algum tipo de iniciativa ilícita ou que oferecesse obstrução a quaisquer procedimentos por parte da Justiça”, afirmou o tucano em sua conta no Facebook.
“Minha irmã é vítima de um plano criminoso montado minuciosamente por Joesley Batista para conseguir junto à PGR [Procuradoria-geral da República] o benefício da impunidade penal”, acrescentou. Aécio disse ainda que confia na Justiça brasileira e que os advogados estão analisando novas medidas para pedir a liberdade de Andrea.
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- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: GERAL RMBH
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reiterou hoje (9) o pedido de prisão preventiva do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e manutenção da prisão de Andrea Neves, Mendherson Souza Lima e Frederico Pacheco. Em resposta a recursos, Janot enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) documento em que destaca a abundância de provas materiais concretas e idôneas imputadas aos presos em concurso com Aécio Neves, a alta gravidade do delito e o risco de reiteração, o que torna a prisão preventiva imprescindível para garantia da ordem pública.
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- Escrito por: Agência Minas
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Crimes cibernéticos são comuns no país, e facilidade de acesso pode favorecer a ocorrência de diversos golpes. Minas Gerais tem delegacia especializada na investigação destes crimes
Há três anos, o relações públicas Philippe Figueiredo, 27 anos, foi vítima de um golpe muito comum na internet: o estelionato. Ele depositou o valor de R$2 mil reais para a compra de um aparelho celular em uma loja que tinha perfil na rede social Instagram, mas nunca recebeu o produto. “A suposta loja tinha milhares de seguidores e inclusive artistas conhecidos faziam propaganda para ela, então confiei e resolvi fazer o depósito”, conta.
Cerca de 20 dias após a compra, Philippe já não tinha mais respostas da loja e começou a notar centenas de reclamações nas redes. Quando viu, na televisão, uma matéria denunciando o golpe da empresa, teve certeza de que tinha sido vítima.
“Os artistas, quando questionados, disseram que não conheciam a dona da loja, e que fizeram propaganda em troca de produtos”, diz. “Fiquei muito nervoso e nunca recuperei o dinheiro. Mas, aprendi a não comprar mais nada neste tipo de loja e sou muito mais cuidadoso com este tipo de coisa”, completa Philippe..
Depois do crime de ameaça, o estelionato é a ocorrência mais comum nos registros de crimes cibernéticos – cometidos com auxílio da internet, redes sociais e afins – em Minas Gerais, segundo dados da Polícia Civil.
Segundo a delegada da Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos (DEICC), Renata Fagundes Ribeiro, as ocorrências têm relação direta com a facilidade de acesso à internet e aparelhos celulares. “Cresceu muito este acesso, o que facilita a ação criminosa, principalmente pela falsa sensação de anonimato que a internet dá. Porém, tudo o que se faz ali hoje é rastreável”, enfatiza.
Um dos casos de estelionato foi desarticulado pela Polícia Civil em fevereiro deste ano: um esquema de venda de diplomas falsos pela internet, que chegou a movimentar meio milhão em dinheiro. A dupla por trás do esquema vendia os diplomas em sites e pelo Facebook.
Eles faziam a negociação dos diplomas por telefone e aplicativos de mensagens e criaram vários sites para a venda dos documentos. Os diplomas de nível superior eram vendidos por R$ 2 mil, os de nível técnico por R$ 800, e de nível médio, por R$ 600. “Os suspeitos usavam, ainda, de forma indevida, marcas de conhecidas instituições de ensino para dar credibilidade ao negócio”, explica Renata.
A delegada destaca que entre os crimes mais comuns cometidos pela internet estão, por exemplo, vendas em lojas virtuais falsas ou sites falsos de financeiras, invasão de dispositivo eletrônico para sequestro de dados, e outros. “A maior parte é de compra, a pessoa clica e a loja é falsa. Desta forma, os criminosos roubam os dados do usuário e os utiliza para outros fins, como realizar compras e empréstimos”, diz.
Legislação específica
Há dois crimes cibernéticos tipificados no código penal: invasão de dispositivo informático (art. 154 A - invadir o computador) e interrupção de serviço telemático (art. 266 - tirar um site do ar). Os demais casos são crimes comuns cometidos com o auxílio da web. Segundo a delegada Renata, não há legislação específica para crimes cibernéticos no Brasil.
Outro crime desvendado pela Polícia Civil, no final do ano passado, descobriu a venda ilegal de dados de clientes de uma financeira atuante em todo o país. A operação, denominada “Black Hat”, teve início a partir de reclamação fundada pela própria financeira, que acusou uma possível invasão do banco de dados dos clientes.
A partir dos indícios, a PC apurou que os escritórios de advocacia tinham acesso aos dados cadastrais dos clientes e os procuravam para abertura de ações judiciais, propondo revisão contratual com a financeira.
Conforme destacou o delegado Márcio Lobato, o crime em questão é previsto na recente Lei 12.737, que ficou conhecida popularmente como Lei Carolina Dieckmann. “Os autores poderão responder pelo crime de invasão de dispositivo privado. Mas caso haja comprovação de grupo por trás das ações criminosas, os responsáveis podem responder também pelo crime de organização de criminosa, com pena que vai até 12 anos de reclusão”, diz Lobato.
As investigações ainda estão em andamento, e a Polícia Civil trabalha agora para elucidar a dinâmica da subtração de dados.
Dicas de segurança
Para se prevenir, a delegada Renata Fagundes Ribeiro enfatiza que é importante que a pessoa tenha, na internet, os mesmos cuidados que tem no dia a dia. “Parece óbvio, mas muita gente não faz isso. Se não converso com estranho na rua, não vou conversar na internet. Se não recebo e abro um pacote de origem duvidosa em casa, por que vou abrir na internet?”, comenta.
Neste sentido, é preciso desconfiar de links recebidos por e-mail e via sms, evitar abrir e-mails de instituições bancárias, navegar de forma segura – quando há um cadeado no topo do navegador – não utilizar a mesma senha em todos os serviços e redes sociais, manter um antivírus atualizado no computador e, se possível, salvar todos os dados e arquivos do computador em um HD externo.
“Uma dica bacana é não utilizar mecanismos de busca para procurar site de bancos, pois é comum que os criminosos criem outro site muito similar ao original. A pessoa clica e nem percebe”, ressalta a delegada..
Outro ponto relevante é nunca compartilhar nada sem ter certeza. “Quem compartilha conteúdo ofensivo também comete crime, é difamação ou calúnia do mesmo jeito. Há muita informação falsa na rede”, afirma Renata.
Os pais devem acompanhar de perto e constantemente o acesso dos filhos a sites e redes sociais. A Polícia Civil indica, ainda, que nunca sejam compartilhadas fotos de crianças com uniformes escolares, roupas de banho e nada que possa indicar sua localização no dia a dia.
Polícia especializada
Minas Gerais é um dos 15 estados, além do Distrito Federal, a ter uma delegacia especializada em crimes cibernéticos. A presença de policiais com experiência na resolução deste tipo de crimes, além da utilização de técnicas de rastreamento de dados favorecem os bons resultados das investigações de Minas.
Atualmente, há duas delegacias especializadas em crimes cibernéticos no estado. Confira aqui onde há delegacias especializadas em crimes de informática no Brasil.
Penas variam
No caso do criminoso que “se passa por órgão oficial”, enganando a vítima para obter vantagem indevida, trata-se de crime de estelionato. A pena é de um a cinco anos de reclusão.
No caso de links que instalam programas maliciosos para obter senhas e chaves de segurança, trata-se de crime de invasão de dispositivo informático, em que a pena pode chegar à reclusão de seis meses a dois anos.
No caso de crimes contra a honra - por exemplo, calúnia, que tem a maior quantidade de registros no estado -, a pena pode chegar a dois anos.
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- Escrito por: Agência Brasil
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Estão abertas as inscrições para crianças e adolescentes que queiram participar de atividades de atletismo e ginástica do Centro de Treinamento Amigos do Esporte, em Belo Horizonte. O projeto é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, mecanismo do Governo de Minas Gerais, executado por meio da Secretaria de Estado de Esportes (Seesp).
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- Escrito por: Agência Brasil
- Categoria: GERAL RMBH
Um imóvel do jornal Hoje em Dia localizado no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte, amanheceu hoje (2) ocupado por uma centena de jornalistas e gráficos que trabalharam para o veículo e foram demitidos no início do ano passado sem receber verbas rescisórias. O local ficou conhecido como "predinho" após a divulgação dos depoimentos da delação premiada de Joesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS que vinha sendo investigado na Operação Lava Jato.
“Comprei um predinho por 17 milhões e esse dinheiro chegou às mãos dele”, disse o empresário à Procuradoria-Geral da República (PGR), explicando como teria feito para chegar recursos de propina a Aécio Neves (PSDB-MG). A delação dos donos da JBS complicou a vida do político mineiro, que viu sua irmã Andrea Neves e seu primo Frederico Medeiros serem presos preventivamente por determinação do Supremo Tribunal Federal. A corte também determinou o afastamento de Aécio de seu mandato de senador.
Segundo Joesley, a compra do imóvel ocorreu em 2015 após acerto entre a J&F, controladora da JBS, e a Ediminas, então gestora do Hoje em Dia. O empresário Flávio Jacques Carneiro, que comandava a Ediminas na época, foi descrito na delação como amigo de Aécio. Em outra parte do depoimento de Joesley, ele relata um apelo que fez à Carneiro: “Pedi, pelo amor de Deus, pra ele falar para o Aécio parar de me pedir dinheiro”.
Daniel Camargo, vice-presidente da chapa eleita do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais que tomará posse este mês, afirma que o jornal Hoje em Dia, sob a gestão da Ediminas, fez uma cobertura favorável à Aécio Neves nas eleições presidenciais em 2014. "Os repórteres recebiam inclusive orientação editorial neste sentido."
No segundo turno do pleito, foi publicada pelo jornal uma pesquisa questionável do Instituto Veritá que apontava Aécio com 14 pontos percentuais à frente de Dilma Rousseff. A notícia foi dada no dia 14 de outubro. Apenas 11 dias depois, Leonard de Assis, um dos sócios do instituto fez postagens nas redes sociais sugerindo possível adulteração dos dados. "Atenção, se sair nova pesquisa Veritá diferente de 53 Dilma e 47 Aécio é falsa. O resultado que fechamos hoje às 17h30 é este. Falo isso porque meu sócio está recebendo pressão. Não sei se ele resistirá", escreveu.
Demissões
As demissões de 38 jornalistas e de cerca de 110 gráficos e profissionais do setor administrativo aconteceram no início de 2016, após a Ediminas ser vendida ao empresário e ex-prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz, afastado do cargo em 2016 em decorrência de uma operação da Polícia Federal. Ele foi preso um dia após sua mulher, a deputada federal Raquel Muniz, votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff e dedicar a decisão ao marido que seria "um exemplo para o Brasil."
O Hoje em Dia enfrenta no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT) uma ação judicial coletiva movida pelo Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais também diversas ações individuais onde os trabalhadores demitidos cobram os pagamentos devidos. "Pessoas que trabalharam no jornal até 30 anos não receberam nem mesmo o salário do último mês de trabalho. Também não foram pagos férias acumuladas, décimo terceiro proporcional, nada”, relata Adriana Diniz, uma das jornalistas demitidas.
Advogados do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais chegaram a tentar anular a venda do “predinho” à JBS para que ele fosse penhorado e as dívidas trabalhistas fossem quitadas. De acordo com a entidade, o valor de R$17 milhões citado por Joesley é muito superior ao preço de mercado do imóvel.
Ocupação
A ocupação teve início ontem (1º) e não tem previsão para se encerrar. Os participantes cobram do jornal o acerto das dívidas trabalhistas. Um manifesto foi divulgado tão logo o imóvel foi tomado. “Decidimos ocupar o prédio que foi sede do jornal durante décadas para denunciar a toda sociedade o calote. Fomos vítimas de uma negociata política e pagamos a conta por projetos de poder, falta de ética e escrúpulos”, registra o texto.
No fim da tarde de hoje (2), haverá um ato pela liberdade de imprensa. Na ocasião, o futuro do movimento também estará em pauta. Enquanto isso, cerca de 200 pessoas permanecem na ocupação. Além dos profissionais demitidos do Hoje em Dia, o ato conta com o apoio e a presença de integrantes do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, do Sindicato dos Gráficos de Minas Gerais e da Centra Única dos Trabalhadores (CUT-MG), além de outras entidades sindicais e de diversas organizações sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e o Levante Popular de Juventude.
Em nota, o jornal Hoje em Dia informou que reitera o compromisso com a transparência das informações e a ética profissional. Disse ainda que mantém seu funcionamento regular, o que permite a preservação de dezenas de empregos, que vem cumprindo rigorosamente a legislação trabalhista e que as rescisões de contrato estão sendo tratadas caso a caso nas esferas competentes.
"A atual gestão da Ediminas assumiu o jornal Hoje em Dia quando a venda do prédio já havia sido concluída e vai colaborar com a Justiça prestando todos os esclarecimentos que forem por ela solicitados", acrescenta o texto. A nota também registra que o veículo não funciona mais no imóvel do bairro Santa Efigênia.
Também por meio de nota, a assessoria de Aécio Neves disse que as declarações dos delatores são falsas. “Joesley Batista e [o diretor da J&F] Ricardo Saud mentiram ao criar uma narrativa criminosa, sem apresentar provas, com o objetivo de obter os prêmios da delação”, escreveu. Segundo o texto, o senador desconhece a transação envolvendo o antigo prédio do Hoje em Diae provará na Justiça que nunca recebeu propina.
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- Escrito por: Agência Brasil
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O Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG) negou a mais um motorista da Uber o reconhecimento de vínculo de emprego com a empresa. O motorista Charles Figueiredo, autor da ação, ainda foi condenado por ter omitido fatos importantes em seu relato e recebeu multa de R$1 mil. Além disso, terá que ressarcir a Uber pelos valores gastos com o processo. A decisão, tomada no começo da semana pelo juiz Marcos Vinicius Barroso, é passível de recurso.
Segundo o magistrado, não foram verificados os requisitos necessários para que se reconheça o vínculo de emprego. “Entendo que seria afastar-me do conceito de justo deferir direitos de um trabalhador, que está o tempo todo sob a tutela do seu empregador, dele recebendo ordens e diretrizes operacionais, ao reclamante, sendo que ele nunca esteve sob este tipo de tutela.”
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que o vínculo de emprego está presente na prestação de serviços com pessoalidade e com pagamento de salário. O trabalho também deve ocorrer de forma subordinada e não eventual.
De acordo com o juiz, o motorista reconheceu que começou trabalhando na Uber dirigindo para outro colega cadastrado no aplicativo, em troca de um salário-mínimo, o que descaracterizaria a pessoalidade na relação contratual. Barroso também ponderou que o aplicativo não fez nenhuma promessa de pagamento nem apresentou expectativa de renda ao motorista.
Além disso, de acordo com a decisão, não havia subordinação, já que o motorista tinha total autonomia sobre seu trabalho, recebendo apenas indicações para aumentar suas probabilidades de ganhos. O juiz também entendeu que o serviço era prestado de forma eventual. “Confessou ele que dirigia no aplicativo quando quisesse, na hora que quisesse e nos dias que quisesse, ficando evidente a ausência de períodos ou regularidades.”
A multa foi aplicada porque, segundo o juiz, o motorista prestou, na audiência de instrução, informações que haviam sido omitidas na petição inicial do processo.
O advogado João Rafael Bittencourt Guimarães, responsável pela defesa do motorista Charles, disse que seu cliente irá recorrer da decisão e reclamou da multa. “As pessoas têm o direito de reivindicar na Justiça aquilo que acham justo. E uma multa dessa acaba sendo uma forma de coibir novas ações contra a Uber e de criar barreiras para quem busca seus direitos. Outros motoristas veem a notícia na imprensa e desistem do processo. Mas também acredito que iremos reverter essa multa”, acrescentou.
Outras decisões
Na semana passada, uma outra sentença do TRT-MG negou vínculo de emprego entre o motorista Rodrigo Leonardo Silva Ferreira e a Uber. A decisão se deu em segunda instância e foi tomada por unanimidade por três desembargadores.
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- Escrito por: VcNaNeT
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Agentes da Polícia Federal estão em imóveis do senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (18). O presidente do PSDB foi acusado pelo empresário Joesley Batista de lhe pedir dinheiro em meio às investigações da Operação Lava Jato. O valor de R$ 2 milhões foi rastreado e chegou ao senador Zezé Perrella (PMDB-MG).
Andreia Neves, irmã de Aécio, e Altair Alves, ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também são alvo da operação. Inclusive, com relação a irmã do senador, foi expedido um mandado de prisão. Não há informação se ele foi cumprido.
Dono do maior grupo de produção de proteína animal do mundo, Joesley gravou o presidente Michel Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha. Ele disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) que fazia pagamentos para evitar que o ex-deputado falasse o que sabe a investigadores.
A revelação foi feita pelo colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo". O empresário também teria gravado Aécio lhe pedindo R$ 2 milhões. O valor teria sido entregue a um primo do senador, em espécie, que teria levado as notas para uma empresa de Perrella.
A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão nos gabinetes de Aécio e Zezé Perrella no Senado. O presidente do PSDB foi acusado pelo empresário Joesley Batista de lhe pedir dinheiro em meio às investigações da Operação Lava Jato.
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