No Estádio Beiro Rio na Quitandinha, campo do Real, Natal e Cia da Madeira empataram em
No Estádio Beiro Rio na Quitandinha, campo do Real, Natal e Cia da Madeira empataram em
A partida era válida pela quarta rodada do Amador, o Natal mais equilibrado em campo atacava na boa e conseguia se defender com a mesma qualidade o que dificultava as coisas para o Cia. Helder abriu o placar para o Natal aos 4 minutos de jogo depois de um bom chute que o goleiro não conseguiu segurar.
A resposta do Cia da Madeira veio de imediato, aos 8 minutos escanteio cobrado e Bruno subiu para empatar o jogo. Daí em diante o que se viu foi somente a atuação do árbitro, que não economizou em desagradar as duas equipes. A cada lance marcado era uma chuva de reclamação. Cartões eram dados sem o menor critério, faltas marcadas sem ter acontecido, abuso de autoridade em campo, se impondo de maneira grosseira e mal educada.
O presidente da LMDC, José Maria Assumpção, que estava no campo do Santanense teve que descer até ao Beira Rio para conter os ânimos dos dirigentes, jogadores e torcedores, que naquele momento sacrificavam a arbitragem. Silvinho técnico do Natal não se continha na sua reclamação, o mesmo fazia o técnico Marçal do Cia da Madeira, que disse que independente do resultado da partida o juiz tinha grandes chances de ser agredido por alguém, tamanha era a revolta.
O jogador Binha do Natal, gritou aos brados para o seu técnico para que não deixasse aquele árbitro apitar mais os jogos do Natal. Rafael foi derrubado na grande área e arbitro mandou o lance seguir e a confusão se formou novamente. Bruno também foi barrado na entrada da área, nada marcado e dali mais confusão, o juizão não estava numa tarde feliz, tudo que ele marcasse não agradava nem a gregos e muito menos a troianos. Douglas batia as faltas que tinha a intervenção do goleiro Emanuel que se destacou como um dos melhores em campo, juntamente com Douglas do Cia da madeira.
O foco do jogo deixou de ser futebol para virar um balcão de reclamações para cima da arbitragem. Segundo tempo começou e o panorama era o mesmo. O Natal veio disposto a decidir a partida para se isolar ainda mais na liderança e teve muitas vezes seu ataque parado através de faltas que se quer eram marcadas o que levava todos a loucura.
O Cia também se via no prejuízo com a falta de observação das jogadas por parte do árbitro. O policiamento foi requisitado, compareceu no estádio e os ânimos dos dirigentes e jogadores continuaram os mesmos, mas farda da PM colocou um receio em quem talvez atentasse contra a integridade física da arbitragem. O dirigente do Cia da Madeira, Wilton, jogou para dentro de campo com a bola rolando, uma segunda bola por duas vezes o que invalidou dois lances agudos, um pênalti para o Natal e outra bola que teria destino certo no fundo gol.
A partida terminou tumultuada, com declarações das duas equipes. Anderson do Cia disse: “Este juiz, é péssimo dos péssimos”. Rafael meio campo do Natal declarou: “Muito ruim este árbitro”. Edneia torcedora do Cia fez severas críticas ao presidente José Maria, falando que, o “campeonato está bom e vem este senhor avacalhar a competição”.
NATAL:
Emanuel, Marcinho, Luis, Rafael, Helder, Adriano (Júlio), Gilmar, Binha, Dener, Deivid, Marcelo. Técnico: Silvinho.
CIA DA MADEIRA:
Alisson, Fernando, Anderson, Sander, Bruno, Douglas, Willian (Frederico), Henrique, Claudinho, Pedro, Wanderson. Técnico: Marçal.
O contestado árbitro foi, Nelson Ferreira de Itabira.
CHUTEIRA DE OURO
Emanuel Cris Mendes dos Santos
22 anos
Natal
Goleiro
Já atuou pelo Bom Destino, Ravena
Atlético.
CHUTEIRA DE OURO II
Douglas de Lordes
23 anos
Cia da Madeira
Meio Campo
Já atuou pelo Real.
Atlético.