lampadasEm uma semana que a taxa de Iluminação está a todo vapor no noticiário local me propôs fazer uma pesquisas para que de formas criativas possamos não só revolver os problemas com a falta de recursos, mas também não ter a necessidade de aumentar a taxa, diminuindo os gastos com iluminação pública.

 

Depois de pesquisar vi que a energia é também um problema da Sabesp que gasta R$ 460 milhões ao ano com ela, que sozinha consome quase 2% do consumo total do Estado de São Paulo.

Como tudo o que sobe, desce (lei da gravidade), nada seria mais razoável do que aproveitar as quedas d'água da rede de esgoto para gerar energia. A ideia já é antiga, contudo só saiu do papel na Sabesp que construiu pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) ao longo da sua rede de abastecimento de água. Na Licitar a concessão de operação das PCHs a Sabesp utilizou como critério que no mínimo 20% da energia gerada deveria ser revertida para a empresa, e ganhava a licitação a empresa que oferecesse o maior 20% para a Sabesp. Estas unidades geram energia para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes.

Assim nos pergunto não seria interessante para o executivo que tem o custo da energia como uma das principais despesas com a iluminação pública, construir ou licitar em forma de concessão, pequenas PCHs no município como forma de diminuir o custeio da iluminação pública? Projeto de PCHs em ETES atualmente se espalham pelo pais, será que não poderíamos ter uma PCHs, gerando energia barata em nossa Estação de Tratamento de Esgoto que está sendo construída?

Vale ressaltar ainda que a construção de PCHs em ETE traz vários benefícios ambientais e econômicos, por não precisarem de criação de inundação, criação de lago e possibilitar a utilização de um recurso que outrora era desperdiçado gerando energia limpa e barata para o município. Minhas pesquisas mostraram que além do uso de turbinas movidas mecanicamente pela água, as ETES também podem usar o biogás, proveniente da digestão anaeróbia do esgoto sanitário na geração de energia. Onde estudos de viabilidade econômica aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comprova a viabilidade em ETES de médio e pequeno porte, que atendam entre 20 mil e 300 mil habitantes.

Por hoje é só.

bom dia.