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Esta semana recebi em meu email, o Projeto de Lei 267/1, onde a Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.
O Projeto ainda fala que em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.
A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.
O Projeto ainda fala sobre o caso de indisciplina.
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineira nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
No Brasil e especificamente em Caeté, o Jornal VCnaNeT publicou dois boletins de ocorrências onde esta afirmativa da deputada vai de contra mão ao que se prega. Os alunos foram achincalhados segundo declarações dos mesmos nos boletins.  Falta talvez uma correção maior aos alunos. Muitos estão soltos, andando na corda bamba, caminhando de qualquer jeito. Na minha vida de estudante sempre tive professores e diretores mais enérgicos. Ana Amélia foi um exemplo forte disto. Ela se preocupava com os alunos que estavam em sua escola. Caso algum cabulasse aula, com certeza os pais e o aluno eram chamados para saber o porquê da falta. Ela mantinha os telefones e endereços atualizados e mantinha uma comunicação próxima a todos. Se um aluno passasse mal, ele era entregue em casa ou os pais eram chamados à escola para buscar o aluno. Ela era enérgica, mas também compreensiva. Quantas vezes ficávamos com raiva de alguma situação? Mas mantínhamos os ânimos e nada de confusão. Mas temos que levar em consideração que os pais eram integrados com a escola. Hoje é cada um para um lado e a educação se tornou exclusividade da escola, o que não está correto, pois educação é em casa que se aprende e ela tem que ser colocada em prática no cotidiano, não lidar com o próximo, o papel na escola é ensinar e lapidar alguns aprendizados na família. Portanto nem um lado e nem o outro está desempenhando o papel que lhe foi passado.
Alunos e educadores se confrontam de todas as formas, um quer falar mais alto que o outro. Outros querem mostrar aos colegas que tem coragem de confrontar o educador, por via de mão dupla, o professor se sente na responsabilidade de manter a ordem e acaba extrapolando, gerando assim um atrito maior. Tem casos que na maioria das vezes só serão resolvidos com a presença da polícia e se fosse eu um educador da escola, com muita tranquilidade e propriedade, optaria por esta.
Bom dia.