O presidente da Ucrânia, Viktor Ianoukovitch, aceitou reformar a Constituição e formar um governo de unidade nacional. Após várias semanas de calma, Kiev voltou, desde terça-feira (11), voltou a enfrentar confrontos violentos entre ativistas antigovernamentais e forças de segurança, que já provocaram uma centena de mortos.

O Ministério do Interior ucraniano anunciou que distribuiu armas de guerra às forças de segurança e a polícia admitiu que está usando balas reais nos confrontos com os manifestantes.

No campo diplomático, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o envio a Kiev, a pedido do presidente ucraniano, de um representante para participar de uma mediação com a oposição e os ministros dos Negócios Estrangeiros francês, alemão e polaco. Eles estão na capital ucraniana para tentar conseguir o fim dos confrontos.

A União Europeia decidiu impor o congelamento dos bens e proibir a entrada aos ucranianos responsáveis pelos atos de violência, anunciou a ministra italiana dos Negócios Estrangeiros, Emma Bonino.

A crise política na Ucrânia começou no final de novembro de 2013 quando milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra a decisão de Lanukovich de suspender os preparativos para a assinatura de um acordo de associação com a União Europeia e de reforçar as relações com a Rússia.