H1N1Considerando dificuldades encontradas para a elaboração do número de vacinas suficientes para as necessidades brasileiras, quando a campanha encetada pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde, houve por bem a transferência da campanha de vacinação contra a gripe Influenza (H1N1), que geralmente era desenvolvida em abril, para o período compreendido entre 5 e 25 de maio. A data de mobilização nacional ficou estabelecida para o dia 5 de maio.

H1N1Considerando dificuldades encontradas para a elaboração do número de vacinas suficientes para as necessidades brasileiras, quando a campanha encetada pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde, houve por bem a transferência da campanha de vacinação contra a gripe Influenza (H1N1), que geralmente era desenvolvida em abril, para o período compreendido entre 5 e 25 de maio. A data de mobilização nacional ficou estabelecida para o dia 5 de maio.

 

Nesta campanha, além dos idosos com 60 anos e mais, estarão envolvidos, também, trabalhadores da saúde que fazem atendimento para a influenza, os povos indígenas, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos e as gestantes, a vacinação será ampliada, ainda, para a população carcerária e, com isso, o público-alvo será representado por aproximadamente 30,1 milhões de pessoas, este ano.

Segundo o Ministério da Saúde está prevista distribuição de 36,9 milhões de doses da vacina, além do repasse de recursos financeiros do Fundo Nacional de Saúde, estimado em R$ 24,7 milhões.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto a boca, aos olhos e ao nariz.

Os vírus influenza são da família dos ortomixovírus e subdividem-se em três tipos: A, B e C, de acordo com a sua diversidade antigênica, pode sofrer mutações. O vírus A é o mais mutável entre eles e, por isso, as pandemias estão associadas a este tipo viral.

Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos dos resfriados, que se caracterizam pelo comprometimento das vias áreas superiores, com congestão nasal, rinorreia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia.

A maioria das pessoas infectadas recupera-se dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar a formas clinicamente graves, como pneumonia e morte.
O tratamento antiviral é importante no manejo clínico da gripe severa ou complicada, e recomendações de tratamento precisam levar em consideração informações sobre o tipo de vírus de influenza circulante, bem como a prevalência de resistência aos medicamentos antivirais entre estes.

Vários estudos demonstram que títulos de anticorpos pós-vacinais declinam no curso de um ano após a vacinação. Sendo assim, a vacinação anual é recomendada para uma ótima proteção contra a gripe, sendo recomendada mesmo para os grupos alvos que receberam a vacina na temporada anterior.

Os casos graves da doença evoluem para a síndrome respiratória aguda grave levando até mesmo ao óbito. Estas complicações são muito mais comuns entre menores de dois anos, idosos e pessoas com história de patologias crônicas ou gestantes, podendo elevar as taxas de mortalidade nestes grupos específicos.

O controle da influenza requer uma vigilância qualificada, somada as ações de imunizações anuais, direcionadas especificamente aos grupos de maior vulnerabilidade, que incluem os idosos, as crianças, os povos indígenas, os trabalhadores da saúde, as gestantes e, agora, a população presidiária.

A Organização Mundial da Saúde estima que há no mundo cerca de 1,2 bilhão de pessoas com risco elevado de complicações por gripe: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas. Alem disso, 24 milhões de trabalhadores de saúde devem ser imunizados para proteger os profissionais que atuam na assistência a doentes visando à preservação desta força de trabalho e secundariamente evitar a propagação da doença para a população de alto risco.