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A Delegacia Virtual da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) completou, neste domingo (30/4), três anos de funcionamento. Desde o dia 30 de abril de 2014, quando o serviço foi criado, já foram registradas 588.569 ocorrências. Destas, 154.117 foram de Acidente de Trânsito sem Vítima, 1.601 de Comunicação de Pessoa Desaparecida, 3.771 de Danos Simples, 398.614 de Extravio de Documentos e 30.466 de Extravio de Objetos Pessoais.
Dentre os municípios com maior registro de ocorrências estão Belo Horizonte (185.657), Contagem (35.547), Uberlândia (33.750), Juiz de Fora (22.054), Betim (18.142), Ipatinga (13.132), Uberaba (11.391) e Montes Claros (10.003).
A Delegacia Virtual é um serviço de solicitação de registro de ocorrências, disponível para computador e celulares, que permite ao cidadão registrar ocorrências de Acidente de Trânsito Sem Vítima, Desaparecimento e Localização de Pessoas Desaparecidas, Danos Simples, e Perda de Documentos e Objetos Pessoais, para fatos ocorridos em Minas Gerais, no prazo de até 30 dias.
O ambiente virtual foi criado com o objetivo de diminuir o número de registros presenciais feitos nas delegacias e nos postos de atendimento da Polícia Militar, reduzindo, assim, o tempo de espera para registro das demais ocorrências nas unidades policiais.
O executivo de contas de telecomunicação, Diego Santiago Melo, de 29 anos, perdeu os documentos e utilizou a Delegacia Virtual para registrar a ocorrência. “Essa nova funcionalidade é muito prática, e ficou evidente a economia de tempo e esforços dos civis que são vítimas de qualquer ocorrência. E, claro, isso se reflete também nas instituições que antes eram responsáveis por fazer esse serviço via atendimento presencial”, elogia.
O estado também ganha com a iniciativa. Além de combater a subnotificação de registros, o serviço gera economia de insumos, energia e materiais utilizados nas delegacias, quando o registro é feito pessoalmente.
Segundo a coordenação de Sistemas da Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP), o valor investido para o desenvolvimento da Delegacia Virtual foi de R$ 1.416.000 e, em aproximadamente seis meses, o investimento foi recuperado (aproximadamente 80 mil ocorrências aprovadas).
Considerando os valores atualizados, o custo de realização dos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds) de forma presencial e que foram feitos pela Delegacia Virtual representaria, hoje, aproximadamente R$ 11.883.458 para o Estado, o que demonstra a eficiência da plataforma.
Entenda como funciona a Delegacia Virtual
Com acesso por meio do endereço delegaciavirtual.sids.mg.gov.br, a Delegacia Virtual tem links de atalho também nos sites da Polícia Civil de Minas Gerais e do Detran/MG.
O registro de ocorrências na Delegacia Virtual é feito por meio do preenchimento de formulários que são apresentados, gradativamente, na tela. Após o envio dos dados ao sistema, a ocorrência passará por uma triagem. Em até 15 minutos será emitida uma mensagem, informando o número do Reds, bem como a forma de acessá-lo no site do Sistema Integrado de Defesa Social (Sids), para imprimi-lo.
O documento poderá ser usado para fins de acionamento da seguradora, comprovação de extravio de documentos e outros fins. Uma equipe de policiais e analistas trabalha em esquema de plantão, na sede da SIIP, atuando 24 horas na triagem dos registros recebidos.
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- Escrito por: Agência Brasil
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A defesa do goleiro Bruno Fernandes obteve decisão favorável do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), e o atleta poderá cumprir o restante da pena pelo assassinato de Eliza Samúdio em Varginha (MG), onde ele declarou ter residência fixa. Seu retorno à prisão foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 25 de abril. Ele ficou em liberdade por dois meses, após habeas corpus concedido pelo ministro do STF Marco Aurélio.
Bruno se apresentou à Polícia Civil em Varginha na última quinta-feira (27) e foi encaminhado para a penitenciária do município. No dia seguinte, conforme decisão da Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais, ele foi transferido para a Penitenciária de Três Corações (MG), onde lhe foi reservada uma cela individual. Com a decisão do TJMG, porém, ele retornou a Varginha.
O juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, da Vara de Execuções Criminais da comarca de Contagem, considerou haver requisitos necessários para o pedido, entre eles, a demonstração de boa-fé de Bruno ao se apresentar espontaneamente à Polícia Civil após a decisão do STF. O magistrado também registrou em sua sentença que o goleiro não tem classificação de alta periculosidade e que seus antecedentes afastam qualquer presunção de descumprimento da pena. A decisão é da última sexta-feira (28).
Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Ele é apontado como autor do assassinato de Eliza Samudio, com quem teve um relacionamento e um filho. Ela desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Na época, o goleiro jogava no Flamengo.
Liminar
Em fevereiro deste ano, o ministro do STF Marco Aurélio concedeu uma liminar determinando sua soltura para que pudesse recorrer em liberdade. O ministro destacou que ele já somava seis anos e sete meses de prisão sem que tivesse sido condenado em segunda instância.
Marco Aurélio se baseou em decisão do Supremo tomada no ano passado, segundo a qual a pena deve começar a ser cumprida após sentença de segunda instância, o que não era o caso de Bruno. Ele vinha sendo mantido preso preventivamente. De acordo com o Código do Processo Penal, a prisão preventiva deve atender aos princípios da proporcionalidade e necessidade, não tendo prazo de duração máxima.
Porém, ao derrubar a liminar, a Primeira Turma do STF considerou que a soltura de Bruno vai contra a decisão soberana do júri popular, que negou ao goleiro o direito de recorrer de sua condenação em liberdade. Esse foi o entendimento do ministro relator Alexandre de Moraes, que foi acompanhado pelos votos de Rosa Weber e Luiz Fux.
A Corte considerou ainda que a demora no julgamento pela segunda instância se dá pelas peculiaridades do caso, não podendo ser atribuída à inércia dos órgãos de Justiça. O caráter hediondo dos crimes também justificaria a manutenção da prisão. O advogado Lúcio Adolfo, responsável pela defesa de Bruno, não atendeu às tentativas de contato da Agência Brasilpara comentar a decisão.
Nos dois meses em que esteve em liberdade, Bruno voltou a atuar no futebol profissional. Aos 32 anos, ele fechou acordo com a equipe mineira Boa Esporte, sediada em Varginha. Ele entrou em campo em cinco partidas na segunda divisão do Campeonato Mineiro. O contrato do goleiro com a equipe mineira previa a rescisão automática caso ele voltasse à prisão e ficasse incapacitado de atuar.
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- Escrito por: Agência Brasil
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O bloco de carnaval Volta, Belchior mobilizou na tarde de hoje (1º), em Belo Horizonte uma legião de fãs para homenagear o músico cearense. Cerca de mil pessoas, muitas dela portando bigodes verdadeiros e postiços, se reuniram no mercado distrital do bairro Cruzeiro para cantar sucessos como Apenas um rapaz latino-americano, Velha roupa colorida e Como nossos pais.
O evento, com entrada gratuita, foi o segundo organizado pelo bloco desde a morte de Belchior. O músico morreu na madrugada de ontem (30), aos 70 anos, e já à noite os fãs em Belo Horizonte lotaram o espaço Santa Praça, no bairro Santa Tereza.