Depois de dizer chamar de “infrutíferas” as tentativas de São Paulo e Corinthians para tirar Montillo do Cruzeiro, o presidente celeste, Gilvan de Pinho Tavares, mandou um recado aos candidatos em contratar o meia argentino: o valor de 15 milhões de euros fixado pelo clube celeste vale apenas até o sábado, dia 31 de dezembro.
Depois de dizer chamar de “infrutíferas” as tentativas de São Paulo e Corinthians para tirar Montillo do Cruzeiro, o presidente celeste, Gilvan de Pinho Tavares, mandou um recado aos candidatos em contratar o meia argentino: o valor de 15 milhões de euros fixado pelo clube celeste vale apenas até o sábado, dia 31 de dezembro.
“A partir do dia 31 de dezembro vamos conversar em outros valores, pois o Montillo na minha gestão não vai sair do Cruzeiro”, afirmou Gilvan Tavares. Segundo ele, o valor de 15 milhões de euros para negociar Montillo foi estipulado por seu antecessor, Zezé Perrella.
Apesar de já ter sido empossado na Presidência e, na prática, administrar o Cruzeiro, Gilvan Tavares explicou que até o dia 31 deste mês, a gestão ainda é de Zezé Perrella. Por isso, se algum clube chegar com 15 milhões de euros antes do dia 1º de janeiro, ele venderá o meia argentino. Depois disso, os valores serão diferentes.
“Se não chegar com 15 milhões de euros eu não vou vender. Nosso plantel de 2012 vai ser formado a partir de craques como o Montillo, não podemos abrir mão disso. Os 15 milhões de euros é um negócio oferecido pelo Zezé Perrella e como o mandato dele vai até o dia 31 de dezembro, vale esse valor até esta data”, explicou Gilvan Tavares, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Gilvan Tavares procurou tranquilizar o torcedor do Cruzeiro e reafirmou não acreditar na saída de Montillo. “A torcida do Cruzeiro pode ficar tranquila, pois nós do Cruzeiro estamos tranquilos e sabemos que ele vai continuar no Cruzeiro. São Paulo e Corinthians fizeram tentativas, infrutíferas, de levar o Montillo”, salientou.
O presidente do Cruzeiro disse que o Corinthians não chegou a apresentar proposta oficial e confirmou a oferta do São Paulo: 10 milhões de euros, mais três jogadores. “Se viesse o Casemiro com valor fixado e mais dois jogadores, com valores fixados iríamos vender por dez milhões de euros, mas eles não quiseram, disseram que apenas emprestariam, alguns por seis meses e outros por um ano e ai a gente não aceitou”, afirmou Gilvan.
O dirigente celeste relatou que o São Paulo não quis ceder Casemiro com direitos econômicos fixados. “Eles falaram que o Casemiro vale oito milhões de euros, falei que se ele acha que o Casemiro vale oito milhões de euros, o Montillo vale muito mais. O Montillo hoje é o doce de coco dos clubes brasileiros, todos eles querem a sua contratação”, destacou Gilvan Tavares, que confirmou ter se reunido com um representante do São Paulo em Belo Horizonte.