Para a secretária, em artigo do Correio Braziliense, o Choque de Gestão é um exemplo de como integrar as boas práticas de gestão ao setor público

Em artigo publicado no Correio Braziliense, nesta terça-feira (25), a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, defende a aplicação de uma gestão eficiente, transparente e baseada na meritocracia para gerar resultados concretos para os governos e para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Como exemplo, a secretária cita o Choque de Gestão, modelo de governança pública adotado pelo Governo de Minas desde 2003.

O reconhecimento das boas práticas mineiras são, para Renata Vilhena, um sinal de que o modelo está sendo bem-sucedido. No Congresso do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad), que vai ser realizado em Brasília (DF) até esta quinta-feira (27), por exemplo, dos 150 trabalhos técnicos que serão apresentados, 28 são de Minas Gerais, sendo a maioria produzida por órgãos do governo estadual.

Entre os projetos destacados estão o Programa Mineiro de Empreendedorismo e Gestão para Resultados Municipais. "Por meio desta iniciativa, o Governo de Minas está transferindo gratuitamente às prefeituras sua tecnologia de gestão", ressalta a secretária, que ainda enaltece a apresentação do Centro de Serviços Compartilhados (CSC), projeto voltado para sustentabilidade financeira das políticas públicas.

"O que existe é muito trabalho, sempre com transparência e abertura para a participação direta dos cidadãos. A administração pública faz diferença na vida das pessoas, ao planejar bem, perseguir metas, enxugar gastos com a máquina, valorizar os indivíduos, melhorar os processos, enfim, gerenciar passo a passo projetos e ações. Esse é o caminho do qual não podemos desviar", acredita a secretária.

Embora enfatize, no artigo, o avanço do modelo de governança de Minas, Renata Vilhena reconhece que as boas práticas relativas à administração pública ainda são pouco comuns no país. "A cultura da meritocracia e da gestão focada em ganhos objetivos ainda é, de maneira geral, incipiente nas esferas municipal, estadual e federal. Poucos são os governos que atrelam integralmente a qualidade do gasto ao conjunto de ações planejadas a curto, médio e longo prazo", analisa.

Neste sentido, Renata Vilhena destaca o papel que o Consad - entidade da qual é vice-presidente - tem desempenhado para modificar esse cenário e disseminar boas práticas inovadoras por todo o país. "Sem dúvida, uma tarefa desafiadora”, resume.