Vereador Adilson Moreira

Na última Reunião Ordinária, o Vereador Adilson Moreira foi o único a fazer uso da tribuna. Ele iniciou sua fala com um desabafo sobre a reunião da última semana, ocorrida no dia 15, que precisou ser suspensa por alguns minutos devido a ofensas proferidas por alguns cidadãos que estavam na Galeria: “esta Casa é palco de debates, reivindicações legítimas, mas não podemos confundir com bagunça e anarquia. É triste estar em um parlamento e os vereadores sendo tratados de forma tão desrespeitosa, ainda mais quando isso é orquestrado por membros do Legislativo.

Estamos num regime democrático e por isso precisamos conviver com a divergência de ideias que é a base da democracia, mas desde que haja respeito. Talvez o comportamento dentro da própria Casa esteja gerando isso, a falta de respeito mútuo entre os parlamentares pode fazer com que as pessoas achem que podem vir até aqui e fazer igual. Temos que dar exemplos, fomos eleitos para representar essa população. Se não nos darmos o respeito, como podemos cobrar? A mudança tem que começar aqui dentro, divergindo, mas respeitando”, disse. Adilson falou também sobre a reunião da qual participou, junto com membros do Executivo e da Gerência de Relações Institucionais da Vale. Segundo ele, a reunião tratou de vários assuntos relativos ao Município, como melhoria das vias do Distrito de Rancho Novo, possibilidade de a empresa atuar junto ao Município na reforma da estação ferroviária, e várias outras demandas. O vereador considera que a empresa Vale ainda é muito distante de Caeté, e que é o momento de aproximar, investir na cidade, ajudar com as demandas mais importantes. Sobre a possível parada do trem da Vale na região, Adilson Moreira pontuou: “foi discutida a viabilidade da parada de trem no Morro Vermelho. Precisamos pontuar que a Prefeitura teria que abrir a estrada e montar a infraestrutura da cidade até o local pretendido para ser construída a estação. Ninguém foi contra o projeto da estação, apenas é necessário estudar o impacto financeiro para o Município.”

O Vereador Sérgio dos Santos fez uso da palavra e falou sobre o projeto da estação do trem da Vale em Caeté, dizendo que acompanha há muito tempo a realização do Plano Diretor, e que essa questão vem sendo amplamente discutida. Segundo o vereador, foram discutidas várias alternativas para que a estação do trem da Vale no Município se torne realidade sem um grande prejuízo para os cofres municipais, citando a viabilização de emendas parlamentares, projeto do Ministério do Turismo, contrapartida da Vale. Sérgio relatou que as autorizações dos órgãos responsáveis já foram concedidas, e foi realizado um trabalho muito grande em prol dessa estação. O vereador agradeceu ao Deputado Pinheirinho, e disse que já foram depositados 54 mil reais viabilizados através de emenda parlamentar, e que serão revertidos para obras em algumas ruas da Penha. Sérgio cobrou uma posição dos vereadores da base sobre o caso da exoneração da Diretora Gicelma Francisca, da Escola Municipal Israel Pinheiro, no Distrito de Rancho Novo, questionando se há possibilidade de reversão da situação através do diálogo com o Prefeito.

O Presidente José Raimundo Gomes (Tequinho), fez a leitura do ofício que enviou ao Prefeito no qual pede a revisão e reversão da situação da Diretora Gicelma Francisca, acompanhado de um abaixo assinado feito no Distrito, e disse que aguarda agora o retorno do Executivo.

O Vereador Fernando Silva, pediu desculpas pelo atraso na entrega do relatório conclusivo da sindicância para apuração da conduta do Vereador Alex Magalhães, considerada incompatível com o decoro parlamentar. Fernando relatou que o atraso é devido à complexidade e importância dos fatos apurados, e solicitou ao Presidente autorização para que na próxima reunião, no dia 29 de outubro, possa fazer a leitura do relatório conclusivo que será entregue ao vereador Corregedor da Casa.

O Vereador Guilherme Rosa usou a palavra para dar retorno a alguns profissionais do Município sobre o projeto de lei que trata do abono salarial, relatando que o projeto chegou à Comissão de Constituição e Justiça no dia 22 de outubro e encontra-se em diligência por falta de informações por parte do Executivo. “Assim que o Executivo passar as informações corretas, o projeto será votado”, comentou.

Os requerimentos e moções discutidos e votados na reunião podem ser verificados no site www.camaradecaete.mg.gov.br.