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 Em assembleia realizada na manhã do último sábado, 23 de setembro, foi instalada e eleita a primeira diretoria da AMPI – Associação Museu Phamacia Ideal. Ela será mantenedora do Museu Pharmacia Ideal e tem por objetivos preservar a memória da profissão de farmacêutico, bem como contribuir para o fomento cultural, com a promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social, como manter, permanentemente, exposições temáticas que comporão a memória da profissão de farmacêutico, desenvolver atividades relativas à preservação, divulgação e discussão da memória histórica da profissão de farmacêutico, preservar, no seu aspecto original, a estrutura arquitetônica e as instalações funcionais do Museu Pharmacia Ideal, além do acervo que integra o museu, dentre outros.

A diretoria foi composta pelos seguintes:

Presidente: Antônio Maria Claret Chagas
Vice-Presidente: Luiz Antônio de Castro Chagas
Secretário: Geraldo de Fátima Vitoriano
Tesoureiro: João Ernesto dos Santos Chagas
Diretor de Comunicação: Paulo Roberto de Castro Chagas
 
Conselho Fiscal efetivo:
Wagner Antônio Lima Chagas
Wilson Teixeira dos Santos Junior
Bruno Bertran de Melo Castro
 
Conselho Fiscal suplente
Rélbia Micheli Vieira Lima
Richarderson Martins Franco
Maria da Conceição Mendes.
 
Durante a reunião, o farmacêutico e idealizador do museu Antônio Claret disse da importância do museu para a cidade: “O Museu Pharmacia Ideal é a união do passado e presente, onde as relíquias do passado contam a nossa história. A AMPI já existia na prática se torna agora oficial, regulamentada. Com certeza é a realização de um sonho e já nas comemorações de nosso centenário, que ocorrerá em 2018. Posso dizer que estamos também entregando um presente para Caeté”.
 
Aproveitando as valiosas e raras peças da farmácia de que cuidava com muito zelo, quando reformou sua empresa em 1990, Antônio Maria Claret Chagas, proprietário da Farmácia Ideal, resolveu prestar uma homenagem aos seus antepassados montando um museu sobre a profissão: o Museu Pharmacia Ideal.  Em um espaço dentro da drogaria principal, o museu mostra a evolução dos costumes e o progresso ao longo do tempo, sendo o primeiro particular do gênero na América Latina.
 
“Reuni peças que foram usadas por meu avô e outros familiares no exercício da Farmácia”, diz com orgulho o farmacêutico. Antônio Claret faz questão de enfatizar que preserva também a boa assistência ao cliente, pois o farmacêutico não pode se esquecer de sua função social como profissional da saúde. “As escolas deveriam passar esse ensinamento para seus alunos. O farmacêutico ainda é o elemento que deve ter sempre uma palavra amiga e a drogaria deve ser a primeira porta que se abre para o doente. Os novos profissionais estão muito preocupados com o tanto que vão ganhar. Acho que ainda vale a pena assistir um indigente ou uma pessoa que bate à sua porta sem recursos financeiros e em troca ouvir um 'Deus lhe pague'. Sou farmacêutico à moda antiga e preservo os bons valores e a boa assistência”, finaliza Claret.
 
Com as comemorações do centenário da farmácia em 2018, o museu busca sua independência e será abrigado nos fundos da atual Ideal Farmácia e Perfumaria, com entrada independente e espaço propício para abrigar todo o seu acervo. Muitos dos objetos que compõe o museu ainda não estão expostos ao público.
 
Segundo informações da Assessoria de Comunicação do Grupo Ideal, com o novo local, o Museu Pharmacia Ideal ganhará espaço adequado, em uma casa centenária e bem preservada, com seis cômodos, uma grande varanda e porão. O objetivo é criação de vários espaços temáticos separados por farmácia, biblioteca de livros centenários e raros, consultório médico completo, exposição de fotos antigas do município, além de móveis, louças e utensílios antigos da família.