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Esta semana se eu não fosse uma pessoa “calma” eu teria avançado no pescoço de Ricardo Diniz. Quem vê Ricardo com aquele jeitinho bonzinho não imagina nem de perto quem realmente ele é!

Deixe-me explicar o que aconteceu. Reunimos alguns vereadores e fomos até ao gabinete do prefeito para pedir providências sobre a Avenida dos Mundéus. Não é novidade para ninguém o acidente que aconteceu lá na segunda feira, todos os meios de comunicação noticiaram.

Pois é! Foram os vereadores Markorelio, Ricardo Diniz, Guilherme Rosa, João Carlos, Lorindo, Diemerson e os demais vereadores não compareceram porque não conseguimos falar com eles.

Quando estávamos subindo para falar com o prefeito, eu vi o vereador Ricardo Diniz e o convidei para fazer parte da “comitiva” que montamos.

O vereador na mesma hora atendeu nosso convite, só que na hora da reunião, ao invés do vereador nos ajudar a cobrar do prefeito emergência nas ações, ele falou que já tinha saído uma matéria em que o prefeito tinha falado que estava resolvendo o problema.

Galera, nesta hora o sangue me subiu aos olhos.

Queria deixar muito claro para o vereador Ricardo Diniz que eu não estava lá em busca de uma matéria no jornal, que eu não estava lá para me aproveitar da ocasião e fazer campanha, mesmo porque não sou candidata a nada e nem mesmo faço parte de grupo algum de deputados que estão brigando para manter seu “curral eleitoral”. Fui pelo povo da minha rua, pela Cristina, filha de dona Tança, que me viu crescer e sempre esteve na luta para que fatos como este não mais acontecesse. Fui, senhor vereador, pelas pessoas que ainda me chamam de “Ioninha” e tem em mim uma voz e que nunca poderia deixar de ajudar. Fui pela Nina, esposa do senhor Amauri da oficina de bicicleta, que me pegou pelo braço e me pediu ajuda com os olhos cheios de água vendo o Seu Tomé da mercearia em meio às ferragens. Mas para que se preocupar não é mesmo Ricardo? São pessoas que o senhor não conhece. Porém, para mim, são como minha família, pois nestas casas, naquela rua da morte, que eu cresci. Foram estas pessoas que me chamaram a atenção e, até hoje, me chamam quando eu erro, por fazer parte de uma grande família.

Família esta que acredito que o prefeito faz parte, pois foi lá também que o mesmo teve um comércio e, com seu jeitinho todo simples, ganhou um por um ali.

Se ele já estava fazendo alguma coisa, parabéns a ele. Se já foi publicado, azar. O que nós queremos ver são as placas indicativas de redução de velocidade, o que queremos é a área de escape para veículos sem freio, queremos ver não no papel, queremos no lugar delas, fomos cobrar e recebemos um respaldo positivo, garantias feitas pelo prefeito que ele mesmo vai correr atrás da solução.

Saímos da Prefeitura com a certeza de que as placas vão ser colocadas com, no máximo duas semanas. Será, Ricardo, que isto também já está no jornal?

Da próxima vez, senhor vereador Ricardo Diniz, leve o jornal para enxugar as lágrimas da filha do Tomé, que estava chorando pelos pais dela na ferragem, e mostra para ela que o prefeito já está resolvendo o problema. Quem sabe assim ela possa ficar mais tranquila.

O bom é saber que providências já estão sendo tomadas, mais que publicações nos jornais.

O importante foi ver que vereador como Guilherme Rosa deixou todas as diferenças de lado e juntou-se a nós para lutar em nome do povo pela solução de um problema que aflige os moradores daquela área, mas pode pegar de surpresa qualquer um de nós que estiver transitando naquele lugar.

Já saiu no jornal também que a licitação para a duplicação da BR 381 está saindo, mas mesmo assim o vereador Nilo e várias outras pessoas de Caeté foram até Brasília para juntar forças para agilizar as coisas.

O vereador tem que parar de acreditar em tudo que lê e começar a correr atrás.

Pois se o que se lê resolvesse problema, não existiria nem mais um caminhão sem freio passando ali. Prova disso são as inúmeras indicações feitas por parlamentares passados pedindo providências.

ABRE SUA MENTE VEREADOR!

Bem, por hoje é só até semana que vem se Deus quiser.