Feliz da vida com a chegada do caipira, ela desce animada e cai nos braços do amado. Eles se beijam e fazem juras de amor.
Feliz da vida com a chegada do caipira, ela desce animada e cai nos braços do amado. Eles se beijam e fazem juras de amor.
“Quando eu era pequeno, ficava procurando São Jorge na lua. Eu olhava e quase que via o santo derrotando o dragão, na minha maginação de minino. Eu descobri que ele num morava lá na lua, não. Mas continuei olhando pr’ela, sempre. E hoje eu sei que a lua tem um rosto de mulhé. O teu rosto, Júlia”, afirma apaixonado.
Júlia diz que ele é muito romântico, e o fazendeiro pergunta porque ela é mais retraída. “Cê às vez parece tão dura. Quando eu te conheci, achei que tinha um cadeado no coração”, revela.
Sensibilizado, fica surpreso depois de ela admiter que nunca se apaixonou e aproveita para perguntar se não pode ser a pessoa que vai abrir o coração dela.
“Você chegou de surpresa. Eu nunca esperava ficar tão próxima de alguém tão diferente de mim. Mas eu sinto que tem alguma coisa que nos une. Você abriu o meu coração e no começo não entendia o que estava acontecendo. Nem queria te ver, porque tinha medo do meu sentimento. Eu te amo, Abner. Eu te amo”, se declara. “Eu também te amo, Júlia. Eu perdi minha primera mulhé, nunca que pensei que ia amá otra vez. Mas eu te amo muito, Júlia”, completa ele.