"Não... não...", balbucia Gilda. "Não tem mais ninguém aqui, eu entrei na casa sozinho. Pode ficar tranquilo, meu amigo, que não...", completa Oscar, que é interrompido por um dos bandidos: "Cala a boca, já está falando demais outra vez! Aí, Lino, tinha mais alguém com o bacana, estou falando!"
"Não... não...", balbucia Gilda. "Não tem mais ninguém aqui, eu entrei na casa sozinho. Pode ficar tranquilo, meu amigo, que não...", completa Oscar, que é interrompido por um dos bandidos: "Cala a boca, já está falando demais outra vez! Aí, Lino, tinha mais alguém com o bacana, estou falando!"
"Não, eu garanto que não, você ouviu o eco dos meus passos quando entrei, é coisa de casa antiga..." responde Oscar, se empenhando para convencer o ladrão.
Escondido no lavabo, Serginho percebe a movimentação estranha. Quando um bandido entra no banheiro para pegar toalhas e amordaçar os seus pais, ele consegue se esconder. O garoto espera o momento certo para escapar pela janela.
Serginho sai correndo e se esconde atrás das plantas no jardim, passa a mão no telefone e não pensa duas vezes: "Polícia! Estão roubando a casa do meu tio, meus pais estão lá dentro, vocês têm que vir para cá agora! Seguinte, o endereço é... "
E agora, a polícia precisa tirar os seus pais daquela casa, ainda vivos.