troncoMax (Lima Duarte) vem dirigindo pela estrada de barro e, ao fazer uma curva fechada, dá de cara com um imenso tronco, obstruindo a passagem. Ele freia e, praguejando, vai tentar remover o obstáculo.

“Mas quem foi o desgraçado que largou esta tronqueira atravancando a estrada? Filho de uma égua moribunda!”. Ele faz força para mover o tronco, quando uma flecha, partida de dentro da mata fechada, atravessa seu chapéu, pregando-o em uma árvore logo atrás.

Apavorado, ele se esconde atrás do carro e grita: “És tu que estás aí? Mas por que isso? O o que é que tu queres? Já te paguei, direitinho! É mais dinheiro que queres? Te dou, largue de querer me atingir!”.

Da selva, sai Estela (Cleo Pires), com pintura de guerra, empunhando arco e flecha. Ela se posta à frente do fazendeiro e, ameaçadora, avisa: “Aquela, errei de propósito, Max Martinez. Porque um karuê, ao contrário da pessoa a quem você pagou pra acertar Solano, não erra nunca!”.

maxMax (Lima Duarte) vem dirigindo pela estrada de barro e, ao fazer uma curva fechada, dá de cara com um imenso tronco, obstruindo a passagem. Ele freia e, praguejando, vai tentar remover o obstáculo.

“Mas quem foi o desgraçado que largou esta tronqueira atravancando a estrada? Filho de uma égua moribunda!”. Ele faz força para mover o tronco, quando uma flecha, partida de dentro da mata fechada, atravessa seu chapéu, pregando-o em uma árvore logo atrás.

Apavorado, ele se esconde atrás do carro e grita: “És tu que estás aí? Mas por que isso? O o que é que tu queres? Já te paguei, direitinho! É mais dinheiro que queres? Te dou, largue de querer me atingir!”.

Da selva, sai Estela (Cleo Pires), com pintura de guerra, empunhando arco e flecha. Ela se posta à frente do fazendeiro e, ameaçadora, avisa: “Aquela, errei de propósito, Max Martinez. Porque um karuê, ao contrário da pessoa a quem você pagou pra acertar Solano, não erra nunca!”.

Morrendo de medo, Max se esconde atrás da porta do carro: “Abaixe isso, menina!”, exige ele. A última descendente dos karuê mantém-se firme: “A próxima vai chegar mais perto. A outra mais perto ainda. E outra, e outra”. Já desesperado, Max começa a urrar: “Criminosa! Assassina! Eu vou à polícia, vou acabar com essa tua fantasia de justiceira!”.

Desdenhosa, Estela rebate o vilão: “E vai fazer o quê, Max? Me denunciar por atirar flechas numa árvore?”. Ele tenta se recompor e pergunta o que ela deseja. Estela é enfática: “Reforçar o aviso que já lhe dei e que você parece ter ignorado. Qualquer ameaça sua à vida de Solano... e vou me lembrar que sou muito mais índia que branca. E fazer as coisas à maneira da minha tribo. Acredite: não é uma coisa agradável de se ver... ou sentir...”, ameaça ela, para, em seguida, sumir pelo mato como uma onça.