tratamento da febre amarela2

Um homem, de 42 anos, morreu nessa segunda-feira com suspeita de febre amarela no Hospital das Clínicas, em Belo Horizonte. O morador da capital mineira não teria se vacinado e teria ido a local de risco. O caso ainda está sendo investigado e não consta no boletim epidemiológico das autoridades. 

Segundo um familiar, a vítima, que trabalhava como taxista, teria viajado no último fim de semana para um sítio em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Os sintomas começaram na última quinta-feira. Ele teria amanhecido se sentindo mal e não teria ido trabalhar. Na sexta-feira, já teria acordado pior. Com isso, a família teria optado por levá-lo para o Hospital Felício Roxo. Como o local estava muito cheio, ele foi levado pela família para o Hospital Madre Tereza. Após a suspeita de febre amarela, e devido à piora dos sintomas, o paciente foi transferido para o Hospital das Clínicas. 

O Hospital das Clínicas confirmou a suspeita na tarde desta terça-feira. Por meio de nota, a instituição informou que "o paciente A.J.S, de 42 anos, faleceu na última segunda-feira, às 14h26. O paciente deu entrada no último dia 20, após ser transferido do Hospital Madre Tereza apresentando insuficiência renal, respiratória, hepática e circulatória graves e um quadro suspeito de febre amarela". 

Vítimas da febre amarela

Mais cedo, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que chega a 25 o número de mortes em decorrência de febre amarela em Minas Gerais desde junho de 2017. Ao todo, neste período, foram 47 diagnósticos da doença no estado. A Região Metropolitana de Belo Horizonte e a Zona da Mata concentram a maioria dos casos. 

Na Grande BH, foram 12 mortes: seis em Nova Lima, duas em Belo Horizonte (as vítimas não contraíram a doença na capital mineira), uma em Brumadinho, uma em Rio Acima, uma em Mateus Leme e uma em Caeté. 

Caso a suspeita de febre amarela se confirme, o número de mortos sobe para 13. A Secretaria Municipal de Saúde informou que aguarda o resultado do exame.

 Fonte: Jornal Estado de Minas